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Filmes Snuff

sábado, 31 de janeiro de 2015.

Filmes Snuff tem história no submundo do cinema, divide espaço entre o horror e a Pornografia Hardcore.

Pra entender bem vamos falar da Lenda... vale lembrar que na década de 70 não existia dvd, pirataria ou internet. Vc só via filmes no cinema ou na locadora, só filmes originais em fitas VHS. Cameras de filmar eram muito caras pra época, então quase ninguém tinha...

Foi por ai pelos anos 70 que surgiu a lenda dos "Snuff Movies". Não sei dizer se isso começou pelo público do horror ou do pornô, mas a lenda contava que existia um filme com cenas REAIS de morte, ou seja, não era montagem como num filme de terror. Outros diziam que era um filme Hardcore de sexo masoquista que terminou em morte.
Não importa qual lenda é verdadeira, o fato é que existia a lenda de um filme em que teve uma morte realfilmada!

A curiosidade e o sadismo humano sempre existiu, hoje em dia você tem sites para matar essa mórbida curiosidade como IssoÉBizarro. Mas naquela época onde você veria um corpo morto ? Não tinha...

Logo os cinemas americanos se aproveitaram da popularidade da lenda e lançaram um filme de muito mal gosto chamado SNUFF!

Como podem ver a capa bem sensacionalista e com o marketing " O filme que só poderia ser feito na América do Sul. onde a vida é BARATA!"
O filme era bem underground e nunca fez sucesso, só fez aumentar mais a lenda dos filmes snuff...

Depois disso no final dos anos 70 começaram a surgir uma série de filmes conhecidos como "Mundo Films" que na verdade era o inicio dos documentários. Neles se mostrava topless, brigas, bizarrices, rituais religiosos... tudo real.

Então em 78 surgiu nos cinemas o "FACES DA MORTE". Não sei como foi o resultado nos cinemas, mas na capa do VHS ele se orgulhava em dizer que foi proibido em mais de 50 países!
Nos anos 80 o Faces da Morte podia ser encontrado nas locadoras, era um filme diferenciado, pela capa falando ser proibido para menores de 18 anos e pelas cenas reais de morte. Logo normalmente era proibido pelos pais também.
Mas o "Faces da Morte" não era um snuff movie, ele era um dos "Mundo Films", que mostrava cenas de acidentes fatais, operações que não acabaram bem... coisas raras filmadas que acabaram com a morte.
E pasmem... depois de tudo foi descoberto que a maioria das cenas mostradas eram fakes!

Nos anos 90 vieram várias imitações se aproveitando do sucesso de faces da morte, como Traços da Morte, Execuções e etc... sem contar as 5 continuações do próprio Faces da Morte!!

Nos mesmos anos 90 também começava a se popularizar a internet! Aqui desde sempre surgiram sites mostrando cenas reais de morte e começando a facilitar o acesso a esse tipo de imagens, não tinha o Google então era um pouco mais difícil encontrar essas coisas, você tinha que ter o "contato" que te passava sites do gênero como o Ogrish, que não é nada diferente do Bizarro hj em dia... Mas naquela época a coisa chocava muito mais!!!

Então começaram os spams nos emails e um desses continha, dizia ele, o primeiro snuff Movie real! O video era bem chocante também, nele uma garota chora muito implorando pela vida, e um cara com um revolver leva longos minutos até atirar na cabeça dela, explodindo e voando sangue pela sala inteira!






E outra vez a lenda permanece viva, pra fãs de filme de terror era fácil ver como a cena era exagerada apesar de chocante, logo se confirmou que o video também é falso! Mesmo assim bem pesado e desagradável!


Chegamos aos anos 2000. Os coreanos entram no cinema e chega ao ocidente uma série de filmes de terror conhecidos como GUINEA PIG. São 6 curtas de 30min que não precisam nem de legenda(só tem gritos). É exatamente aquilo que prometia um Snuff Movie. O sequestro de uma garota, que aparece amarrada num quarto e um ou mais homens começam a violenta-la e tortura-la até a morte! Os filmes são realmente pesados e fazem você se perguntar até onde vai a crueldade humana ?
O ator Charlie Sheen viu um desses filmes e levou o caso a polícia. O diretor dos filmes teve que provar que a série foi feita apenas para testar efeitos especiais. E mostrou que as garotas do elenco dos filmes continuavam vivas! Dos 6 filmes realistas só 1 foge o tema, pq mostra uma sereia que veio do esgoto e vem cheia de doenças, consegue ser nojento como os outros, mas sem a violência e crueldade humana.





Eu pessoalmente só vi 1 dos Guinea Pig e não tenho o menor interesse em ver outro. Não é esse o tipo de terror que eu gosto, acho que isso fica claro aqui no MEDO B. Apesar disso tenho que confessar que os filmes mostram aquilo que o "Albergue" prometeu e não cumpriu...


Então pelo menos isso tudo não passa de uma lenda... Infelizmente não... e isso nos faz voltar ao inicio da história.
Hoje em dia cameras de filmar estão baratas e qualquer um tem acesso até por celular.
A curiosidade, crueldade e sadismo humano só aumentam. Um snuff movie não tem preço como foi mostrado no filme "8mm" com Nicolas Cage.

Com isso, 3 Ucranianos resolveram fazer dinheiro criando Snuff Movies. Ao todo foram 20 assassinatos. Mortes cruéis e frias, todas filmadas com o objetivo de vender os filmes. Eles até conseguiram um comprador, mas por acaso do destino foram presos e as fitas recolhidas.
Infelizmente um dos filmes caiu na internet, e mostra a crueldade dos garotos.




Então sim, rola um filme de snuff real pela internet... claro que eu não vou mostra-lo aqui!

O sadismo não tem limites e eu acredito que, como esse devem existir outros... Não duvido que pessoas paguem alto para ter um filme desse tipo com cenas de sexo e pedofilia...

Eu questiono essa curiosidade, a culpa desses filmes é dos assassinos ou de quem procura eles ? Ver sites nesse estilo é ou não é ajudar a aumentar a fama e a crueldade humana ? Somos ou não animais ?
Esses questionamentos também são feitos no filme "Sem Vestígios" Eu aconselho, e ai tem minha crítica lá no Vai Assistindo.

                                                                                                                                    FONTE
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A Esfera de Betz

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015.
A esfera de Betz é um artefato esférico de metal que teria sido descoberta por membros da família Betz em 1974. O objeto, cuja forma é uma esfera perfeita, rapidamente se tornou alvo de inúmeras discussões e controvérsia. A história da misteriosa esfera metálica gerou grande fascinação entre ufólogos e cientistas, mas atraiu também o interesse dos militares. Convido a todos a conhecer mais essa curiosa e misteriosa história.


A descoberta da estranha esfera de Betz

Em maio de 1974, Terry Mathew Betz, de 21 anos, estudante de medicina, sua mãe Gerri e seu pai engenheiro naval, Antoine, foram inspecionar os danos causados em sua propriedade por um incêndio que se alastrou através de uma faixa de 88 hectares de floresta pantanosa Fort George Island, que está situado ao leste de Jacksonville, Flórida.
No dia 26 de maio o trio encontrou algo peculiar na região que havia sido alvo das chamas. Eles se depararam com uma esfera metálica polida de aproximadamente 8 polegadas de diâmetro (em torno de 20,32 centímetros).
Apesar de estar dentro da área que havia sido consumida pelo fogo, a esfera não apresentava qualquer sinal de danos, arranhões ou manchas escuras típicas de metais que são submetidos ao contato com fogo. Terry e seus pais começaram a suspeitar de que tal esfera pudesse ser algum objeto ligado a NASA, ou mesmo parte de algum satélite soviético (lembrem-se que em 1974 vivia-se a guerra fria, e o povo norte americano parecia viver em constante paranoia por causa de possíveis ataques soviéticos). O trio chegou a considerar a possibilidade desse objeto ter causado o incêndio que eles estavam averiguando, mas como já foi mencionado acima, o objeto não apresentava nenhum sinal de ter estado em contato com altas temperaturas, pois o metal parecia estranhamente reluzente.
Terry e seus pais acabaram levando a esfera para casa. O objeto acabou sendo colocado no quarto do jovem estudante, e lá ficou meio que esquecido por duas semanas, até que um fato curioso aconteceu. Terry estava em companhia de sua amiga Theresa Fraser, a dupla estava fazendo alguns improvisos de guitarra, o que acabou provocando algumas reações na estranha esfera metálica que Terry e seus pais haviam encontrado na floresta semanas antes. O objeto começou a “vibrar” e emitir um som pulsante, em resposta as som emitido pela guitarra, sempre que alguns acordes específicos eram tocados.
Dias mais tarde os membros da família Betz começaram a notar outras coisas estranhas vinculadas a esfera. Eles descobriram que quando a esfera era rolada pelo chão, ela conseguia mudar de trajetória tantas vezes ela quisesse e depois retornava ao seu ponto de origem. Os Betz afirmaram que certa vez o objeto tinha ficado 12 minutos se movendo, até finalmente retornar ao ponto de origem. A esfera parecia ser sensível a condições climáticas, sendo que suas peculiaridades eram mais notáveis em dias ensolarados, em comparação com os dias nublados. Parecia que o objeto respondia aos raios solares, tal como algum instrumento alimentado por tal fonte de energia. Apesar de ter sido claramente influenciada pela luz solar, a esfera não registrava quaisquer modificações quando exposta ao calor ou luz infravermelha.
O globo metálico parecia emitir uma vibração de baixa frequência em alguns momentos, como se um motor estivesse operando dentro do objeto. Outro fato intrigante era que havia uma pequena mancha na esfera. Essa mancha representava a região magnética do objeto.
Motivado pelas bizarras descobertas feitas em relação ao objeto metálico, Terry passou a realizar vários experimentos caseiros com a esfera. Quando o objeto era tocado por outro objeto metálico, um martelo por exemplo, o globo parecia vibrar como um sino.
A estranha capacidade da esfera de se mover como se tivesse vontade própria, acabou preocupando a família Betz, tanto que eles guardavam a esfera eu um saco fechado durante a noite, pois eles acreditavam com o objeto esférico poderia simplesmente “fugir”.
Finalmente os Betz decidiram trazer a público a sua descoberta, e talvez assim pudessem descobrir o que de fato era aquele artefato.


A mídia fica ensandecida com a descoberta

O Jornal local de Jacksonville ficou intrigado com a história, tanto que eles enviaram um fotógrafo experiente, Lon Enger, para tirar algumas fotos. O cético Enger aceitou respeitosamente a tarefa, mas secretamente temia tratar-se de uma família maluca e pensava em não fazer o serviço. Quando Enger chegou à casa da família Betz, ele foi recebido ansiosamente por Gerri que não perdeu tempo em apresentar-lhe a esfera. Enger descreveu o momento no dia 12 de abril de 1974, na edição do jornal St. Petersburg Times: “Eu estava desconfiado desse tipo de coisa. Quando cheguei lá, a Sra. Betz disse: ‘você não vai acreditar se você não vê-lo .” Foi quando a matriarca da família Betz instruiu o fotógrafo ainda duvidoso, a dar um pequeno empurrão na bola no chão. Lon Enger assim o fez, e para ele nada de mais aconteceu pois a bola simplesmente parou quando terminou a força do impulso que ele havia dado a esfera. Mas de repente a bola rolou mais uns tantos metros e parou mais uma vez. Em seguida, ela voltou e rolou para a esquerda cerca de oito metros, fez um grande arco e voltou logo para os pés do fotógrafo. Enger examinou a esfera de aço com atenção e, como a família Betz fez antes dele, não foi possível encontrar marcas ou indicação de um fabricante na superfície, apenas o símbolo triangular inescrutável estampado em sua lateral. Assim que o fotógrafo convertido retransmitiu a história fantástica para seu editor, o jornal não perdeu tempo em publicar o relato, e dentro de dias o caso estourou na mídia em diferentes partes do mundo.
Repórteres de publicações de prestígio como o New York Times, o London Daily e dezenas de outros jornais vindos de lugares tão distantes como o Japão rumaram para St. George Island para ver essa esfera misteriosa com seus próprios olhos, mas não era só jornalistas cuja curiosidade foi despertada por este estranho caso. As comunidades científicas e militares também estavam pedindo para analisar este objeto incomum. Representantes do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e da NASA, entraram em contato com a família Betz, assim como investigadores ufólogos. E vieram também representantes da Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos (APRO). Os visitantes chegavam céticos, mas quase universalmente saíam impressionados e perplexos com as habilidades bizarras da esfera. Um porta-voz da Marinha dos EUA chegou ao ponto de admitir na televisão que a bola havia se comportado estranhamente em sua presença e admitiu que ele era incapaz de explicar sua origem. Um comunicado oficial dado a imprensa pela Marinha, declarou publicamente que a bola não era de propriedade do governo dos Estados Unidos. A família, que tinha intencionalmente escolhido um lugar isolado para viver, tornou-se oprimida pela imprensa que não o deixavam em paz.


As primeiras investigações científicas

No auge desse frenesi midiático, o astrônomo de renome e ufólogo, o Dr. J. Allen Hynek, pediu que a família Betz enviasse a esfera para seu escritório na Universidade Northwestern em Chicago para que ele pudesse inspecionar pessoalmente, mas Gerri recusou porque ele foi avisado de que um objeto desse tipo pode ser apreendido ou extraviado. Para desgosto de dezenas de cientistas e curiosos, a esfera permaneceu firmemente guardada na casa da família Betz. O objeto ficou em posse dos Betz até que alguns eventos novos passaram a acontecer, e assustar os portadores da esfera.
Gerri Betz relatou que ela e sua família começaram a ouvir música de um órgão na calada da noite, embora não havia tal instrumento em sua casa. Como se isso não fosse assustador o suficiente, as portas começaram a bater, aparentemente por vontade própria, em todas as horas do dia e da noite. Antoine e Gerri decidiram então, que era hora de chegarem ao fundo deste mistério. Após uma série de distúrbios noturnos assustadores, a família Betz finalmente deixou a esfera com os cientistas na Estação Aérea Naval de Jacksonville. Os esforços iniciais dos metalúrgicos da Marinha foram recebidos como becos sem saída, pois suas máquinas de raios-X não eram fortes o suficiente para penetrar o orbe. Chris Berninger o porta-voz da Marinha, relatou o seguinte: “As nossas primeiras tentativas de raios-X nos levou a lugar nenhum. Nós vamos usar uma máquina mais poderosa sobre ela e também executar testes de spectograph para determinar de que metal é feito isso.” Eventualmente, os cientistas da estação foram capazes de determinar que o tamanho exato da esfera e o peso, 9kg. Eles também concluíram que a casca da esfera tinha aproximadamente um centímetro de espessura, o que segundo o relatório, significava que ela poderia resistir a uma pressão de 120.000 libras por polegada quadrada. Eles descobriram também que a esfera era feita de aço inoxidável ferroso, especificamente magnético, liga n º 431. Um poderoso aparelho de raios-X da equipe da Marinha foi usado, e descobriu dois objetos redondos dentro da esfera cercados por uma “auréola”, feita de um material com uma densidade incomum. Eles também observaram que a esfera possuía quatro polos magnéticos diferentes, dois positivos e dois negativos, que não eram concêntricos. A Marinha também concluiu que, embora a bola fosse intensamente magnética, não mostrava sinais de radioatividade e não pareceu ser um explosivo. Os cientistas da Marinha queriam cortar o objeto para dar uma olhada melhor, mas Gerri Betz não aceitou que isso fosse feito temendo que a esfera fosse destruída, e uma vez que não pertencia ao governo, ele pediu que a devolvessem. A Marinha cumpriu sua promessa e devolveu, mas muitas questões ficaram sem respostas. Neste ponto, a família Betz começou a considerar seriamente a possibilidade de que eles estavam em posse de tecnologia “extraterrestre genuína”, ou um dispositivo de “escuta extraterrestre” como alguns de seus vizinhos apelidaram.


Omega Minus One Institute


Em 13 de abril de 1974, o Dr. Carl Willson – representando uma empresa de pesquisa de Louisiana conhecida como a Omega Minus One Institute, em Baton Rouge, Louisiana, examinou a esfera por mais de 6 horas e descobriu que o campo magnético ao seu redor, emitia ondas de rádio. Dr. Willson disse também que o metal da casca do orbe, quando comparado ao aço inoxidável, continha um elemento desconhecido que o tornava um pouco diferente do aço. E ele também aparentemente testemunhou a capacidade da esfera de impulsionar-se através de superfícies e de repente mudar de direção. Uma das teorias postuladas era de que poderia ser uma sonda extraterrestre danificada ou até mesmo algum tipo de dispositivo anti- gravitacional. No final, os resultados do Omega Minus One Institute sobre a identidade da esfera misteriosa foram tão conclusivos quantos os da Marinha, e a família Betz novamente não conseguiu desvendar o mistério. Em 1974, a família Betz decidiu enviar a esfera misteriosa para um grande evento de pesquisa ufológica, que contaria com a presença de cientistas conceituados. Terry foi designado como o mensageiro pessoal do objeto e foi enviado para Nova Orleans com a esfera na mala. Logo, a esfera tornou-se o centro das atenções e entre os dias 20 e 21 de abril de 1974, o objeto foi submetido a mais uma bateria de testes. Eles confirmaram tudo que já haviam revelado, incluindo o fato de que o objeto agiu como um transponder de áudio. Mas apesar de não saberem a origem do objeto e nem o que era, eles não puderam afirmar que era extraterrestre. Dr. James Albert Harder, professor emérito de engenharia civil e hidráulica na Universidade da Califórnia em Berkeley, estava cada vez mais intrigado com os relatos a respeito da esfera Betz, e ficou encantado com a oportunidade de examinar o objeto em primeira mão. Os Betz permitiram que ele analisasse o artefato e os resultados foram desconcertantes.


Uma revelação assustadora


Em um anúncio feito no Congresso Internacional de Ufologia, em Chicago, no dia 24 de junho de 1974, o Dr. James Albert apresentou seus resultados verdadeiramente surpreendentes, e absolutamente terríveis, em relação à esfera Betz. Ele relatou que com base em seus estudos de raios-X, as duas esferas internas são feitas de um elemento muito mais pesado do que qualquer coisa conhecida para a ciência. Enquanto o elemento mais pesado produzido em qualquer reator atômico aqui na Terra. O elemento mais pesado que ocorre naturalmente na Terra é de urânio 238.
” Se alguém tentar furar a esfera, poderá explodir como uma bomba atômica.” Afirmou ele.
A família Betz ficou um pouco preocupada, mas continuaram em posse do tal ‘brinquedo alienígena’. É nessa época que as histórias em torno da esfera pareceram desaparecer sem deixar rastros. Justamente no momento em que o caso se tornou verdadeiramente fascinante, para não dizer possivelmente perigoso.
À medida que os anos se passam duas questões básicas têm assombrado os investigadores. A primeira pergunta até hoje sem resposta é: Que diabos era isso? Seria um dos famosos “foo fighters” da segunda guerra? Alguns pesquisadores caçadores de farsas, afirmam que era apenas uma esfera de válvula industrial que caiu de uma kombi na estrada, apesar do considerável número de cientistas e engenheiros que examinaram a esfera e deixaram claro que não era qualquer ferramenta industrial comum. A verdade é que talvez nós nunca iremos saber o que era a esfera misteriosa da família Betz, e a única maneira de resolver esse mistério, era descobrir de onde ela veio.
Outra questão perturbadora diz respeito ao que aconteceu com a esfera, pois após o relatório do Dr. Harding, o assunto simplesmente sumiu da mídia.
Teria a esfera de Betz algo haver com a pintura “Glorificação da Eucaristia” do italiano chamado Ventura Salimbeni?

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Mereana Mordegard Glesgorv

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015.
Há um vídeo no YouTube chamado Mereana Mordegard Glesgorv. Se pesquisar, você vai achar um monte de resultados mas vamos fingir que você vai encontrar poucos resultados que são vídeos de 2 minutos mas vamos fingir que são vídeos de 20 segundos.

O vídeo foi removido do Usuário 666, já que 205 bateram punheta arrancaram os próximos olhos e enviaram à sede do YouTube no inferno. Ninguém sabe como eles conseguiram enviar, só sei que troquei o endereço da lista telefônica para seu endereço.

O YouTube pôs os 2 minutos 20 segundos pra ninguém achar o vídeo original. Mas sempre tem um que é do contra. Um cara que trabalha no YouTube assistiu o vídeo e aos 45 segundos virou viado e saiu correndo freneticamente.

Um doutro homem assistia vídeos pornô quando encontrou o Mereana Mordegard Glesgorv. Ele ficou assistindo até que não aconteceu nada, mas na hora que apareceu a cara feia do homem ele tomou um susto que acidentalmente clicou no vídeo do Justin Biba. Mythbusters acham que é assim que o pessoal arranca os próprios olhos. Então eles enviam à sede do YouTube.

Os mais ricos usavam o Sedex, os demais usavam os serviços do PAC e seus olhos nunca chegaram no destino.

O IP do vídeo original nunca fora encontrado e o homem com cara de cutia já foi reconhecido trocentas vezes, mora em algum lugar do Oriente Médio, é feio pra burro a ponto de ser Forever Alone nunca foi reconhecido.



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Foi Real?

Eu estava voltando da escola, como sempre, e notei uma casa velha , mas não depredada ou pichada, o que é muito estranho, por que por onde eu moro há muitos vândalos e pichadores, como se algo os impedisse, medo, será?Isso realmente despertou minha curiosidade, e a cada dia, que eu passava por aquela casa, minha curiosidade, cada vez mais e a casa continuava do mesmo jeito, intocada, e então um dia eu agi por impulso e fui entrando, minha mente dizia: 'cara, para enquanto há tempo, tu vai se meter em encrenca, para...'

Mas meu corpo havia parado de obedecer a partir do momento em que pisei no terreno, então entrei , a casa estava vazia e de repente tudo ficou escuro,ignorando o fato de haver janelas no ambiente e ainda estar de dia, mas eu conseguia ver uma luz vindo duma sala e como qualquer pessoa fui ate ela, só que antes de alcança-la, me vi caindo, e enquanto caia,eu tinha visões, cada caso policial não solucionado, roubos, estupros, sequestros, assassinatos, sendo resolvidos pra mim, diante dos meus olhos, realmente incrível... e quando tudo acabou, estava em casa, na minha cama, como se eu só tivesse sonhado tudo aquilo...mas será? Tudo pareceu tão real...
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Annora Petrova

Para: Breeiceq@--------- .com
Assunto: POR FAVOR BREE LEIA ISSO, NÃO APAGUE!

Eu sei que você me odeia, mas nós já fomos melhores amigas uma vez e preciso que você leia isso. Acho que estou com sérios problemas e não há nada que você possa fazer, mas eu preciso que você leia isso para você entender. Eu sei que nós não conversamos desde as eliminatórias. Isso vai durar para sempre, mas o que aconteceu não foi culpa minha. Pelo menos não inteiramente minha. Eu sei que todo mundo acha que foi, mas eu nunca faria nada para te machucar. Sei que tudo isso vai parecer loucura, mas eu preciso te dizer isso para que pelo menos alguém saiba o que realmente aconteceu.

Tudo começou quando estávamos na 8ª série, na noite antes da competição Cristal Classic. Eu estava em casa e não conseguia dormir porque estava muito nervosa quanto aos concorrentes. Bem, eu havia ganhado um computador novo e tentava navegar na internet, mas depois de conectar, eu não conseguia me concentrar em nada, eu só fiquei sentada lá, então eu resolvi fazer umas pesquisa aleatórias. Eu nunca deveria ter feito isso Bree. No começo eu encontrei apenas todas aquelas coisas habituais que você encontra quando googleia a si mesmo; mas então eu encontrei um link para uma página da Wikipedia sobre mim. Eu primeiramente pensei que foi o meu pai que fez isso. Não havia muita coisa lá, apenas alguns fatos básicos sobre patinação, a cidade em que eu morava, mas a única coisa que realmente me pegou foi que lá dizia que eu havia ganhado o Cristal Classic daquele ano.

Eu ri. Tinha certeza de que alguém só havia feito aquilo para me encorajar. Até confrontei o meu pai sobre isso, mas ele negou. Quando eu ganhei o concurso no dia seguinte, eu fiquei tão feliz. Aquela foi a primeira competição que eu havia ganhado e me sentia tão bem. Lembro como eu passei a me esforçar mais depois disso. Foi quando meus pais contrataram Sergei para me treinar. Você deve imaginar o quanto isso deve ter custado. Depois disso eu passei a sempre verificar a minha página antes de cada competição e ela sempre dizia em qual posição eu ficaria. Ela disse que eu iria ganhar os regionais, e tudo se cumpriu. Depois disso Sergei convenceu a minha mãe e o meu pai que eu tinha realmente uma chance nos Jogos Olímpicos. Foi quando eles me tiraram da escola.

Eu patinava todos os dias mas não estava progredindo da maneira que Sergei disse que precisava se eu quisesse ganhar o campeonato. Eu me esforcei tanto e estava tão patinando bem mas ainda assim Sergei disse que eu não era boa o suficiente. E então as eliminatórias chegaram. Eu só conseguia pensar em ganhar e então fiz algo que não deveria ter feito. Todo mundo estava dizendo que você era a favorita e eu me sentia como se já tivesse perdido a competição, então fiz uma conta na Wikipedia e tentei editar a página colocando que eu venci. O estranho é que quando eu tentava atualizar a página, tudo o que dizia era: "Annora Petrova é uma vadia egoísta que vai ter o que merece".

Eu fiquei devastada. Foi por isso que eu parecia tão triste no dia seguinte. Eu estava em uma espécie de transe naquele dia. Eu me lembro de ter visto a sua apresentação e ver sua lâmina se desprender, e a última coisa que eu lembro é de estar no chão e meu rosto estar coberto de sangue. Então eles disseram que era minha culpa, porque eu estava com os seus patins mais cedo. Bree, eu sinceramente não fiz nada com os seus patins; eu, eu queria ganhar, mas eu não faria nada para te machucar. Quando eles me disseram que eu estava banida da competição e de outras futuras, todo mundo disse que eu tive o que merecia. Ninguém sequer quis ouvir o meu lado da história.

Eu acho que você ouviu dizer que Sergei me abandonou depois disso. Ele disse que eu estraguei tudo. Ninguém mais falava comigo. Você sabe o que é ser ignorada por todos? E, em seguida, a página ficou pior. Sempre que eu verificava, ela sempre dizia coisas horríveis sobre mim. Eu não posso nem mesmo citar a metade delas, a linguagem era tão chula e vil. Eu chorava toda vez que eu a lia, mas eu não conseguia parar de ler. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa, então fiz uma denúncia para a Wikipedia, mas eles afirmaram não saber de nada sobre página alguma. Eu estava sozinha em casa naquela sexta-feira à noite e eu decidi dar uma olhada para ver se já havia sido deletava. Ela ainda estava lá, só que desta vez ela dizia: "Annora Petrova é uma orfãzinha patética." Eu entrei em pânico. Eu tentei ligar para os meus pais, mas cada vez que eu chamava, tudo o que eu ouvia era uma risada cruel do outro lado. Devo ter ligado uma centena de vezes, até que por fim, a risada se foi.

Após o acidente, pedi para a polícia checar os telefones, mas não havia qualquer registro das minhas chamadas naquela noite. Eu estava devastada. Naquela época eu fiquei ocupada com treinos e tarefas para casa e nunca percebi o quão sozinho eu estava. Eu sei que você tentou se reaproximar, mas eu estava tão deprimida e com raiva que estraguei qualquer chance de voltarmos a sermos amigas novamente. Depois que fiz 18 anos e recebi uma certa quantia em dinheiro da pensão, eu vim para a Suíça. Eu resolvi seguir em frente. Minha patinação começou a decolar. E não tinha passado um ano e tudo aquilo que aconteceu parecia estar no passado. É por isso que eu não deveria ter feito isso, Bree. Estou escrevendo agora de um antigo hotel de Praga. Estou fazendo testes para o Ice Circus amanhã. Eu sei que esse é o tipo de coisa do qual normalmente tiraríamos sarro, mas eu realmente quero isso. Eu estava me sentindo tão nervosa que recorri à um velho hábito: acessei a minha página na Wikipedia. É difícil dizer isso, mas quando eu chequei a página para ver se tudo daria certo amanhã, tudo o que dizia era: "Annora Petrova morreu sozinha e sem amigos" e tinha a data de hoje listada como a data da minha morte. Eu estou chorando tanto que eu mal consigo terminar de escrever isso. Eu só queria que você soubesse a verdade. Por favor, acredite em mim Bree. Anexei um print da página para que você acredite em mim, está tudo lá, assim como eu te disse. Eu não sei o que fazer. Eu não conheço ninguém aqui e ninguém fala Inglês. Ainda estou atualizando a página.

Meus Deus, eu continuo atualizando, mas nada mudou, e eu estou esperando até chegar a meia-noite. Eu não sei o que fazer e então me tranquei no meu quarto. Falta apenas alguns minutos para a meia-noite. Tudo que posso fazer é continuar atualizando a página. Estou exausta, mas não consigo e nem devo parar. Eu tenho medo de deixar o computador antes de descobrir o que vai acontecer.

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Relato de um Jogador de C.S

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015.
"Era mais ou menos o ano de 2006 quando eu era viciado em Counter Strike e jogava todo dia. Eu estudava da manhã na época e por isso começava a jogar a tarde e muitas vezes entrava na madrugada jogando."

"Nesse tempo eu conheci muita gente, alguns se tornaram bons amigos e conversávamos muito no MSN, e foi em uma das noites no CS que um jogador novo entrou. Ele não falava nada, mas jogava muito bem. O nick dele era lightbel3, mas todo mundo o chamava de Light porque era mais fácil."

"Os dias foram passando e todo dia o mesmo cara entrava, todos no servidor conversavam, mas ele ficava calado, não fazia piadinhas, não xingava ninguém e nem puxava assunto. Ele só respondia quando perguntavam algo via texto, ele nunca dizia nada no microfone".

"Um dia todo mundo foi saindo do servidor até só ficar eu e o Light e como eu não queria mais jogar, peguei o MSN dele para conversar. Ele não era muito diferente no MSN e falava muito pouco também."

"As semanas foram passando e aos poucos eu começava a conversar cada vez mais com ele e logo comecei a considera-lo um bom amigo. Ele falava mais comigo do que com os outros, no CS ele continuava calado mas no MSN conversava comigo, embora eu sempre tivesse que tomar a iniciativa."

"Certa vez um outro jogador que todo mundo conhecia, o Calsonx17, começou a xingar o Light dizendo que ele usava Cheat e o Light ignorou. O Calson ficou puto com ele e o Light não dizia nada, só o matava várias vezes seguidas, até que uma hora o Calson teve que sair e se despediu do pessoal e nessa hora o Light mandou a mensagem "Você já esta morto".

"O Calson xingou muito o Light antes de sair, mas não deu em nada. Depois de alguns dias o pessoal notou que o Calson parou de entrar no jogo e também não aparecia no MSN mais, e logo começaram a brincar dizendo que o Light o tinha matado de verdade. Era uma brincadeira que todos riam, mas o Light continuava a não falar nada."

"Quando eu comentava com ele no MSN sobre o Calson ter sumido, ele não levava o assunto em diante. Até que mais ou menos um mês e meio depois o Calson entrou no servidor, todo mundo começou a brincar falando que ele voltou dos mortos."

"Mas o mais estranho é que ele não disse nada, apenas começou a jogar calado, nem no chat de texto ele falava nada. No MSN ele ficava online mas não respondia as perguntas e todo mundo começou a estranhar."

"Uma semana depois durante uma partida de madrugada ele finalmente falou. Enquanto todos jogavam ele disse pelo microfone o seguinte: "Eu só queria me desculpar pelo o que eu falei naquele dia Light."

"E tudo ficou mais estranho quando ele sumiu de novo, não se conectou mais no jogo nem no MSN, de vez em quando conversavamos sobre ele e alguém perguntava algo pro Light, mas ele só respondia "Não Sei" ou algo do tipo"

"Três Meses depois disso o Light me falou uma coisa que me deixou muito feliz. Sua mãe tinha recebido uma proposta de emprego e em dois meses ele iria se mudar para a minha cidade (São José do Rio Preto).

"No começo a mãe dele não sabia para que lugar da cidade iriam se mudar, mas quando estava próximo de vir, ele me disse o nome do lugar. Era na Vila Imperial, que fica apenas três quarteirões ds onde moro."

"Quando ele se mudou, eu marquei de ir visita-lo no final de semana seguinte, ele chegou numa Quinta Feira aqui e no Sábado a tarde fui até a casa dele."

"Chegando lá, eu interfonei e esperei um pouco, então ouvi o som de tirar o gancho mas ninguém disse nada, então eu falei "Light?" e ouvi a voz dele pela primeira vez, dizendo "Pode Subir". O portão se abriu e subi, era o sexto andar..."

"Quando o elevador se abriu, eu fui andando e olhando o numero das portas, até perceber que a dele ficava no fim do corredor"

"Ao chegar, percebi que a porta estava aberta, apenas encostada, provavelmente ele deixou assim para quando eu chegasse, mas mesmo assim bati na porta, esperei um pouco e ouvi uma voz dizer "Entra André".

"Eu empurrei a porta que dava na sala e achei muito estranho o fato dela estar completamente vazia, eu sabia que estavam de mudanças mas o normal era ter um monte de móveis bagunçados e não uma sala completamente vazia."

"Eu entrei na sala e chamei "Light?" mas não veio ninguém, fiquei um pouco nervoso com isso pois não queria ir vasculhar a casa dele e chamei mais umas três vezes até resolver esperar e após uns dois minutos chamei de novo mais algumas vezes e entrei para os fundos do lugar."

"Achei estranho quando olhei o primeiro quarto e não tinha móvel algum também, assim como a cozinha e outro cômodo, eu já estava ficando nervoso nessa hora e não estava gostando da brincadeira."

"Quando cheguei ao ultimo quarto, ele estava com a porta fechada e eu a abri e me assustei quando vi um garoto de costas pra parede, mas logo perguntei "Light?". E ele falou a coisa mais sinistra que já ouvi na vida que foi:"

"Light é o nome que vocês me chamam na Internet, mas aqui eu prefiro que você me chame pelo nome que todos me chamam, que é:"

"SATANÁS!"

"Eu quase gritei quando ele falou isso, foi muito sinistro e então vi ele começar a se virar para minha direção, mas não cheguei a ver o rosto dele, eu saí correndo do apartamento. No corredor eu ainda consegui ouvir passos atrás de mim e desci pela escada mesmo."

"Saí daquele prédio e chegando em casa eu deletei ele do MSN e fiquei sem jogar CS por um bom tempo, eu nunca comentei isso com os meus amigos do servidor porque fiquei com vergonha, mas aquilo foi perturbador."

"Hoje em dia eu fico pensando sobre o que foi aquilo e que tipo de brincadeira doentia aquele cara estava tentando fazer, eu nunca mais passei perto do prédio e nem pretendo voltar, mas aquilo foi perturbador, sem dúvidas foi."

                                                                                                                    FONTE - Nerd Maldito
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Ritual-Quebrando as Barreiras

domingo, 25 de janeiro de 2015.
A muitos anos atrás, Umas pessoas, Que queriam,Se Tornar Ricas, Gananciosas e Que só Pensavam em mais Nada além DE dinheiro e Mais Dinheiro,E Pessoas que chegaram ao ponto da Miséria total, Pessoas que Ficavam Falidas, Faziam Um Ritual Que Eles Chamavam De:Quebrando as Barreiras.
O que Acontece se você quiser sair da miséria ou simplesmente deseja se tornar rico e abrir todo potencial ou aumentar toda sua inteligência, E tiver tudo para realizar os seus maiores ou seu sonho.
Agora como eu faço para conseguir tudo isso?Primeiramente tenha em mente que quando você tive realizado este (Ritual Quebrando as Barreiras)Você não vai sentir nada de bom, Não vai ser como se você estivesse entrado no Paraíso, Ao Contrário vai ser Como se você estivesse morrido e entrado no inferno.

Como Realizar o Ritual
1 Passo:Você deverá ir à Procura de uma casa abandonada, qualquer uma serve,Entre nela e Procure um Quarto escuro Sem nenhuma luz e sem nenhuma janela, E que tenha uma lâmpada.

2 Passo:Agora você vai precisar de um papel e um alfinete,Enfie o Alfinete em um Dos dedos Da Mão em que Você escreve e com o sangue escreva no papel:Inin Yu Sa De Mi A Vocus Invokis.

3 Passo:Agora você terá 10 Segundos para fechar a porta, Caso contrário você morrerá.

4 Passo:Agora as Coisas vão Começar a ficar sérias depois de ao menos 1 Min Que Você fechar a Porta, Você irá ver Uma Coisa na Sua frente,O Seu maior Medo, Ele irá fazer tudo de ruim com você coisas que você não consegue nem imaginas, você não irá morrer,Nem irá conseguir suicidar,Você vai ficar sentindo Dor, Este seu maior medo irá fazer tudo de ruim com você por 5 Hrs, Você poderá gritar o quanto quiser mas ninguém irá te ouvir.

5 Passo:Depois que a Seção de Tortura Extrema Tiver acabado,Você Irá Ver Coisas horríveis como a pessoa em que você mais ama te traindo,Sua Mãe morrendo de Modos Brutais, E Coisas Muito Piores.

6 Passo:Você irá ficar 10 Minutos sem conseguir se Mexer ou se Mover, Vai ser os Minutos pra você se preparar para o que estar por vir.

7 Passo:Você não irar mais controlar seu corpo, Armas serras elétricas, espadas, Pistolas,Machados,Tudo quanto é tipo de armas que você conhece irão aparecer em sua frente.

8 Passo:Você irar pegar As armas uma por uma e começaram  a testa-las em si próprio, Possivelmente irar ficar se Ferrando todo Por Umas 2 Hrs.

9 Passo:Agora depois de ter dado um teste nas suas armas,Um Homem Aparecerá na sua frente,Se Você for Mulher,Será uma Mulher que Vai Aparecer,Se Você for Lésbica ou Se Você For Gay,Você já Sabe.
Esse homem ou essa mulher Começará a te Estuprar Violentamente, Por umas 4 Hrs.

10 E Último Passo:Depois de ter Sido Estuprado(a) Você começará a se Mutilar Pouco a Pouco lentamente,Começará 

A Arrancar Seus Próprios Olhos E Ficará por 1 Hr Assim Lentamente Se Mutilando fazendo com que essas Sejam as piores coisas que iram te acontecer você vai sentir a dor de levar um tiro na cabeça e tudo de pior que você pode imaginar pós essa 1 Hr Não vai ser só de mutilação, Vão ser as Horas das Piores Dores.
Depois que tiver passado por tudo você irá acordar na sua cama ou na sua rua bem se você for algum Mendigo,Com Sua Mente Totalmente mudada, Você irá Conseguir Tudo o que sempre Desejou,Sonhou Ter Ou Fazer.
Eu não aconselho ninguém aqui a fazer, Se quiser ser rico ou tals.Se você Quiser Fazer Faça, Não estou Obrigando ninguém a fazer nada mais depois que estiver Sentindo Não venha Me Culpar.

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A Expressão

sábado, 24 de janeiro de 2015.
Em junho de 1972, uma mulher apareceu na recepção do hospital CedarSenai nos EUA Com nada mais que longas vestes brancas cobertas de sangue. Agora, isso, por si só, não deveria ser tão surpreendente como muitas vezes as pessoas têm acidentes nas proximidades e vão para o hospital mais próximo para atendimento médico.

Mas havia duas coisas que causaram náuseas e terror nas pessoas que a viram.

A primeira é que ela não era exatamente "humana". Seu corpo parecia algo próximo a um manequim, mas tinha a destreza e fluidez de um ser humano normal quando se movia. Seu rosto e pele eram tão perfeitos e lisos como o de um manequim, desprovidos de pêlos e coberto de algo como maquiagem.

A segunda coisa eram as grandes presas que possuía projetando-se da boca, as mandíbulas presas tão artificialmente e firmemente em torno, de não poder ser visto o resto dos dentes. Naquele momento havia muito sangue ainda saindo de sua boca sobre seu vestido, escorrendo para o chão. Ela, então, cuspiu uma grande quantidade de sangue para fora da boca, caiu no chão e entrou em uma espécie de colapso.

Ela foi atendida de imediato, e foi levada para um quarto do hospital limpo antes de ser preparada para a sedação, nesse momento ela estava completamente calma, inexpressiva e imóvel. Os médicos acharam melhor para contê-la esperar até que as autoridades chegassem e ela não protestou.

Eles não foram capazes de obter qualquer tipo de resposta dela e a maioria dos membros da equipe se sentia muito desconfortável de olhar diretamente para ela por mais de alguns segundos.

Mais tarde, quando a equipe tentou sedá-la, ela lutou com força extrema. Dois membros do pessoal tiveram que segurá-la, foi quando ela conseguiu se levantar da cama com aquela expressão, em branco.

Ela virou os olhos sem emoção para o médico do sexo masculino e fez algo incomum. Ela sorriu.

Quando ela fez, uma das médicas começou a gritar e ficou completamente em choque. Na boca da mulher não eram dentes humanos, mas longos, com pontas afiadas. Muito longos para a sua boca para fechar completamente sem causar nenhum dano ...

O médico olhou para ela aterrorizado por um momento antes de perguntar "Que diabos é você?"

Ela girou o pescoço, rachando a pele até os ombros para observá-lo, ainda sorrindo.

Houve uma longa pausa onde ninguém se moveu, a segurança foi alertada e pôde ser ouvida vindo pelo corredor.

Quando ela ouviu, disparou para frente, afundando seus dentes na garganta do medico, rasgando a sua jugular e deixando-o cair no chão, caiu asfixiado enquanto se engasgava com seu próprio sangue.

Ela se levantou e se inclinou sobre ele, o rosto chegando perigosamente perto de seu rosto quando a vida desapareceu de seus olhos.

Ela se aproximou e falou.

“Eu... sou seu Deus... Vocês foram criados... à minha expressâo e semelhança...”

Os olhos da equipe cheios de medo durante todo o processo a observaram ficar calmamente parada ali, enquanto rezavam pela chegada da segurança.

Apenas uma das médicas presentes na sala sobreviveu, com as roupas encharcadas de sangue. Quando a segurança chegou todos os outros já estavam mortos em poças de sangue no chão. A médica contou a história desde o início e falou que a mulher simplesmente saiu da sala caminhando. Nenhuma testemunha a viu no corredor. Existe a chance de ela ter escapado pela janela. O fato é que ninguém a viu sair.

Nos boatos que se seguiram sempre se referiam à mulher como “a impressão”. A médica sobrevivente por outro lado nunca conseguiu esquecer o medo que sentiu, restou a ela uma impressão de terror que lhe seguiu a vida inteira.

Alguém tirou essa foto na hora que tentaram sedar a mulher.

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Estão vindo para mim

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015.
Estou sentado em minha cama, tremendo de medo. Estão vindo essa noite. Sei que estão. Estão vindo para mim. Não posso pará-lo essa noite. Tem muitos deles. Tudo que posso fazer é ficar aqui e rezar para que não me encontrem.Poderia correr, mas isso só os faria me procurar mais e mais. Eles me rastrearem onde quer que eu fosse.

Se eu correr, as coisas só vão piorar.

O que foi isso? Um barulho vindo lá de baixo. A porta da frente abre devagar. Passos, indo lentamente através das placas de madeira do chão.

É agora. Eles chegaram. O que eu posso fazer? Como posso me defender, apesar de julgar ser inútil resistir.

Me movo no escuro e seguro o objeto. Talvez isso me ajude a pará-los. O mais quieto o possível, me levanto. Desço as escadas quase me rastejando. A porta da frente está aberta deixando vento frio da noite entrar.

Posso ver uma sombra na sala de estar, está se mexendo. Só uma sombra. Talvez seja mais fácil do que achei.

A sombra se revela ser um homem, olhando para o corpo morto de meus pais no chão da sala. Ao me ouvir, ele se vira, me olhando, apavorado, de olhos arregalados. Sem hesitar, ergo a arma em minhas mãos e aperto o gatilho. O barulho pareceu encher a casa toda.

O homem fica lá alguns segundos antes de cair, morto.

Não acho que ele era um deles ainda. Acho que ele só veio ver o que os barulhos altos mais cedo haviam sido.

Se ele fosse um deles, ele provavelmente estaria em um uniforme e me diria que eu estava preso.
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Sozinho em Casa

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015.
Estava sozinha em casa e escutava nos noticiários que existe um assassino foragido.
Olhava para o quintal através das portas de vidro está um homem parado na neve.
Ele combina com a descrição feita pelos noticiários e ele está olhando para mim,enquanto ria.

O medo toma conta de mim. A primeira coisa a fazer é ligar para a policia.
Olhava pela porta de vidro enquanto aproximava o telefone no ouvido,verifico que o homem está cada vez mais próximo.

Chocada,derrubo o meu telefone e começo a chora desesperado.

Não existia pegadas na neve.
Era o reflexo do homem .
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Sem Rosto

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015.
Trecho de um Jornal de 1983:

As autoridades locais encontraram uma gravação de vídeo na casa de um homem desaparecido. A policia foi chamada no final da noite, quando os vizinhos reclamaram de gritos e o barulho de objetos sendo jogados na casa. Quando a polícia chegou eles escutaram o que parecia ser um som de um tiro, mas quando chegaram ao apartamento do homem, não havia ninguém lá. O homem tinha 20 anos e tinha uma tatuagem de anjo em seu pescoço.
"Ei Jim, você ainda está com a fita?"
"Não, senhor."
"A fita dava sons estranhos e imagens sem sentido. Eu quase pensei que não daria certo, mas ai a tela de azul ficou preta de uma hora para outra."
"O nome dele? Ah, o nome dele era Stills Henry. Eu encontrei uma fita chamada "O canal de neve".
"Eu gravei como prova de que espíritos tentam fazer contato com as pessoas de várias formas. Tenho ajudado muitas pessoas a superar sua dor da perda de um ente querido, permitindo que eles se comuniquem com eles."
"Mas também tenho notado, que alguns espíritos tentam entrar em nosso mundo por meio deste 'portal'. Me disseram para destruir a fita, porque um 'deles' pode acabar vindo para o nosso mundo."
A fita mostrava os homens fugindo da casa, quando de repente ouviram um grito vindo da tv.
"Essa foi a última coisa que eu ouvi, quando surgiu uma criatura sem rosto através da tv. Ela tinha uma boca grande coberta de sangue. Nos seus dentes, um pedaço de pele, com uma tatuagem de anjo sobre ela."
Os policiais que assistiram a fita naquela noite desapareceram misteriosamente.
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Um canal de televisão diferente

terça-feira, 20 de janeiro de 2015.
Em alguns canais de televisão, as pessoas assistem duas versões diferentes do mesmo canal. Isso geralmente é causado por filiais que são próximos, por exemplo, enquanto você vive em Nova Jersey, você pode receber também a programação de outra filial do ABC, tanto as pessoas que vivem em Nova York e Filadélfia, ou que vivem no sul da Califórnia e recebem a programação de Los Angeles e San Diego.

Estes canais, na realidade, não deviam existir. As empresas de televisão são criadas para se concentrar em torno de uma só cidade, mas algumas oferecem duas versões diferentes do mesmo canal.
Se você ver o outro canal, o canal com a pior recepção de sinal, você vai começar a perceber que esse mesmo canal relata eventos que nunca aconteceram, sobre pessoas que não são reais, sobre uma tecnologia que não deveria existir, e anúncios de produtos que você nunca ouviu falar.
Os teóricos da conspiração dizem que essas estações de televisão pertencem a um mundo alternativo. Eles falam que as notícias ficam cada vez piores por lá, nessa dimensão separada da nossa. Há relatos de pessoas que assistiram ao canal desse mundo alternativo.
Só espero que eles não estejam falando de nós.
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Five Nights at Freddys 2 :: Conhecimento Oculto (Os Bons e Velhos Tempos)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015.
(Fred)- Olá garotos e garotas, sou Fred, proprietário do freddy’s Fazbear pizzaria e criador do Freddy. Sem mais delongas, eu adoraria lhes apresentar meu melhor amigo Freddy Fazbear. (clap clap clap)

(Freddy)- Olá pessoal, eu sou seu velho amigo Freddy Fazbear, e obrigado por vir à Freddy’s Fazbear pizzaria.
(Bonnie)- E não se esqueça de mim, seu melhor amigo bonnie hahahaha. Eu trouxe o meu violão e estou pronto para tocar Freddy.
(Freddy)- Isso é excelente, Bonnie!
(Chica)- Não se esqueçam de mim rapazes, eu sou Chica, vamos comer! Fazemos uma pizza deliciosa aqui crianças!
(Freddy)- Nós não podemos comer pizza o tempo todo Chica hahahaha.. Nós temos um trabalho a fazer Chica
(Chica)- Mas nós não estamos todos aqui Freddy
(Freddy)- Não estamos? Ohoh.. quem está faltando?... Foxy!
(Chica)- Foxy, onde você está?
(Freddy)- Hey crianças, onde vocês acham que Foxy está?

(Jonathan)- Mãããe, este lugar é muito chato
(Mãe)- Não Jonathan, você ama o Freddy, não se lembra?
(Jonathan)- Quando eu era criança.
(Mãe)- Você ainda é criança Jonathan.
(Jonathan)- Não, eu não sou.
(Mãe)- Bem, nós ainda estamos esperando seu pai sair do trabalho... quando ele sair, todos nós vamos para casa juntos. Não quer mais um pouco de pizza? Ou... pegue um pouco de sorvete
(Jonathan)- eu vou achar outras crianças para brincar com eles...
(Mãe)- Jonathan! Uh... okay...
(Jonathan)- Este lugar é tão estúpido, os robôs não são mais legais... eles são tão velhos...
(Freddy)- Hahahaha, olá amigo, porque essa cara triste?
(Jonathan)- Saia daqui Freddy... ou.. oh... você é amarelo?
(Freddy)- Haha.. sim amigo, dourado como as estrelas!
(Jonathan)-Hunf... Bem, Freddy dourado... me deixe em paz. Eu já sou muito velho para essas coisas.
(Freddy)- ohh não fique assim amigo, hahaha, tem muito o que fazer na pizzaria d Freddy!Você não quer jogar algum vídeo game?
(Jonathan)- Não, isso é estúpido, as máquinas daqui são horríveis.
(Freddy)- Hahahaha, não amigo, há máquinas de jogos nos fundos da pizzaria!
(Jonathan)- Mas porque elas não estão aqui?
(Freddy)- Elas são apenas para convidados especiais.
(Jonathan)- E eu sou um convidado especial?
(Freddy)- Mais do que você imagina...
(Jonathan)- Me mostre.
(Freddy)- Por este lado, amigo!
(Jonathan)- É do outro lado da cozinha? Eu nunca vi a cozinha por dentr...(hunf ahhh)



(Chorando)
(Jonathan)- O.. Olá? On.. onde eu estou?? Por que.. Por que eu não posso mexer??
(Peter)- Marionetes não se mexem, meu pequeno... Veja!! Você é uma pequena e adorável marionete! Hahaha Prendi seus braços, prendi suas pernas... e agora você pode dançar adoravelmente (cantarolando a musica do Freddy) (Jonathan chorando)... (barulhos de carne sendo cortada)
(Jonathan enquanto chora)- Porque??.. Porque????
(toc toc toc)
(Jonathan)- Me ajude por favor!!
(Peter)- Cale a boca! Cale a boca agora.
(Fred)- Peter? Peter, cadê você? Nós estamos atrasados, e temos que estar lá com os empresários agora.
(Fred)- Bem, eu vou indo... vou cuidar da papelada
(Gerente)- Que papelada? Eu cuido da papelada. Abra a maldita porta Peter!
(por favor me ajude.. por favor)
(Fred)- Não diga Peter...
(Peter)- Esse é o último, Fred.. eu posso manipular esse, eu só quero um ou mais antes de nos mudarmos.
(Fred)- Não! Nós estamos supostos a crescer, somos uma franquia! Você não pode fazer isso, você não pode me colocar em uma situação dessas Peter!
(Peter)- Eu sei, eu sei! Isso..
(Fred)- Isso não vai continuar acontecendo
(Peter)- Eu consigo continuar daqui pra frente...
(Fred)- É melhor... terão escritórios corporativos neste lugar, estão contando com você.
(por favor...)
(Fred)- Criança...Sinto muito.
(porta fechando)
(telefone tocando)
(?)- Victor? Victor, é o Fred. Freddy’s Fazbear pizzaria fechou, entendeu? Nós precisamos dos novos robôs agora! Nós estaremos abrindo uma nova loja em poucos dias, okay? Eu.. Eu não ligo para o que você terá que fazer, mas faça eles funcionarem. Você tira os pedaços dos velhos se for preciso para os novos funcionarem, okay? Você não pode falhar. (fim de chamada)
(music Box)
(Chica)- Ah.. isso é uma música de caixa..... Olá crianças, que tal fazermos uma festa de pizza?
(Bonnie)- Hahahaha sou o seu melhor amigo Bonnie
(Freddy)- Toda vez é como uma primeira no Freddy’s Fazbear pizzaria





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Memórias de um Proxy

domingo, 18 de janeiro de 2015.
As lágrimas da chuva escorrem pela superfície de vidro da janela melancólica do quarto. A penumbra entristecida dos postes das ruas fantasiam toda a minha vida, encubadas em um só momento. Uma gota de sangue. Uma gotícula de vida que corre pelas suas veias, repletas de hemácias. Seria eu esta gota pérfida? Seria eu um traço de sombra? Seria eu o grito que você exala antes de morrer? Quem sou eu? Sou a face do desencontro. Sou um cadáver despedaçado. Sou uma vítima meio-morta. Eu sou o profeta. Eu trago a boa nova.
É com essa breve reflexão que começo meu diálogo com vocês, meus impuros. Venho aqui pois já não mais vejo motivo em continuar nas sombras. Todos já me conhecem, e as sombras são desconfortáveis. Eu amo a notoriedade. Amo como vocês zombam do meu nome. E vou amar ver a surpresa de vocês.
O Edgar deve ter contado a minha história... mas ele não sabe de tudo. Ele não sabe nem de dez por cento da minha vida. Mas antes de tudo, vamos ao começo. Pois antes de ser conhecido como “Profeta Risonho”, meu nome era Daniel Salles.
Talvez seja frívolo dizer que devíamos começar do começo, porém algumas frivolidades se fazem necessárias nessa complexa arte de viver. Não importa o dia em que eu nasci, nem o ano. Nem eu mesmo sei mais quantos anos tenho. Em que ano estamos? 2013? 2014? 2015? Devo ter no máximo 20. Se lhes parece estranho o fato de eu não ter certeza acerca da minha idade, verão em breve que esse é o mínimo que alguém como eu podia sofrer.
Quando eu era mais novo, e ainda me chamava Daniel, eu tinha um irmão. Era uns três anos mais velho que eu, se chamava Lucas. Morávamos juntos, eu, ele, meu pai e minha mãe, na minha cidade natal, Balneário Camboriú, interior de Santa Catarina. Ele havia sofrido um acidente quando bebê, e vivia numa cadeira de rodas. Nunca lembro bem o que realmente houve. Só lembro da cadeira de rodas.
Éramos bem próximos, ele era um menino engraçado e bem-humorado, sempre fazendo piadas com tudo.
Foi mais ou menos quando ele fez doze anos que o evento trágico ocorreu: Lucas ficou louco. Foi o choque mais esquisito que eu já vi: ele estava na internet, lendo um dos blogs bizarros que ele tanto costumava rondar, quando ouvimos do quarto dele um grito. Toda a família correu, e encontramos Lucas no chão, gritando de pavor. Ele escondia a cabeça com as mãos, seus óculos estavam com as lentes rachadas, e ele parecia tentar se proteger de algo. Seu computador estava com o monitor quebrado, como se ele tivesse metido um soco na tela. Levamos ele pro hospital, pro psiquiatra, mas de nada adiantou: meu irmão estava em um pânico eterno, sempre repetindo sobre um cachorro demoníaco que o perseguia em todos os lugares, até mesmo nos seus sonhos, com um sorriso macabro e uma aura profana.
Pouco antes do Natal, lembro-me que entrava no quarto do meu irmão para chama-lo para jantar. Ele, em sua cadeira de rodas, me olhava com uma expressão de medo puro. Em suas mãos estava o revólver de nosso pai. Como ele pegou aquilo, eu não sei, pois sempre ficava em cima do guarda-roupas do meu pai. Eu estava assustado demais para fazer qualquer coisa, apenas observei em choque o meu irmão levantar o revólver e apontar o cano para a lateral da própria cabeça. Ele chorava, como se não quisesse fazer aquilo... “Lucas... vamos jantar... solta isso, por favor...” eu dizia, inocentemente com meus nove anos de idade. “Ele não vai me deixar em paz... ele não sai do meu quarto... ele não sai de perto de mim...” meu irmão me respondia. “Ele me falou de você... Daniel, me desculpe... você tem um trágico destino te esperando...” e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele puxou o gatilho. O sangue espirrou na parede do quarto, junto com pedaços do seu cérebro. Por muitos anos essa cena ficou gravada na minha memória. Minha mãe entrou em depressão por vários anos, meu pai também. Até que mudamo-nos para Florianópolis. Passei o resto dos anos evitando todo tipo de contato com a sociedade. Não queria mais me aproximar de alguém para que a pessoa acabasse como meu falecido irmão. Me dediquei então à literatura, e a escrever. E foi assim até os meus catorze anos, quando eu conheci uma jovem que mudou para sempre a minha vida. Era a garota mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida. Quer dizer, eu já havia visto muitas garotas bonitas, mas nenhuma se comparava aquela deusa de cabelos negros e olhos verdes. “Como é seu nome?” lembro que lhe perguntei. “Anna” ela respondeu “Anna Karenina”. Ela se interessava pelas minhas poesias, pela minha conversa, e finalmente depois de tantos anos eu senti a real felicidade. Era como se nós completássemos um ao outro.
Até que os sonhos começaram. Aqueles pesadelos pérfidos e agoniantes. Eu sonhava com meu irmão morto vindo me buscar, sonhava que era um garotinho de novo, e um homem muito alto segurava minha mão e me guiava por uma floresta... e me dizia “que sorriso lindo você tem, amiguinho... é tão bizarramente lindo...”
E pelos dias eu tinha aquela sensação de estar sendo observado, ouvia passos no jardim, via vultos nas janelas... a única coisa que me confortava era a presença de Anna Karenina. A única garota que realmente amei, e que consegui consumar esse amor em forma carnal... porém o medo crescia ao meu redor, e tudo piorou uma noite em que meu medo era tão grande que tive que invadir o quarto de Anna no meio da noite para me confortar no seu abraço. Porém seus pais acordaram e eu fui proibido de vê-la. Foi o início da minha perdição. Foi o início da minha loucura.
Comecei a vê-lo... aquele homem alto de terno e sem rosto... via-o em todos os cantos, pela janela, à noite...
Até que um dia ele me levou. Não sei bem pra onde. Nem sei como. Só sei que quando dei por mim estava em uma espécie de prédio abandonado no meio da selva extremamente fria, usando um grosso casaco preto que não era meu, encapuzado, com uma máscara no rosto. Ao meu lado estava uma mulher. Nunca vi seu rosto, então não sei quem era. Eu a chamei de “Vespa”. Ela usava um pesado e amarrotado casaco bege. Seus cabelos loiros e compridos viviam emaranhados e sujos. E seu rosto, sempre coberto por uma máscara veneziana branca que cobria seus olhos, usando um gorro marrom- escuro na cabeça. Ela nunca falava nada, porém ao contrário de mim que usava uma faca, ela matava suas vítimas com dentadas. Usava uma espécie de dentadura pontiaguda metálica em sua boca. Em volta de seus lábios havia sempre uma crosta grudenta vermelho-escura, que eu suponho ser sangue seco. Por isso mesmo, não reclamava dela não abrir a boca para mim. Nunca ouvi sua voz. Mas sabia que ela era escrava do homem de terno, assim como eu. Havia algo de errado ali. Ela não parecia humana. Quer dizer, ela era humana por fora, mas como se sua humanidade fosse somente uma casa... por dentro ela era algo muito mais profano... e eu... por que eu não era assim? Por que eu era tão consciente das minhas ações?
Com o tempo fui percebendo que minha consciência não era constante. Pelos dias eu quase não tinha controle das minhas ações, como se outra pessoa controlasse meu corpo. Pela noite... eu tinha um nível de lucidez maior, mas era sempre dominado por desejos de matar, e tentações.
A primeira pessoa que eu matei por ele me marcou.
Eu estava na entrada de um matagal em Florianópolis. Ela estava caminhando pela calçada, tarde da noite. Não lembro quantos anos tinha, mais devia ser uns cinco anos mais velha que eu. Ruiva. Usava óculos, disso eu me lembro muito bem. Andava apressada, olhando pros lados. Com certeza o homem de terno a estava perseguindo faz tempos. Ela passou por mim, mas eu me mantive quieto, escondido nas sombras, e a deixei avançar por algum tempo. Depois a persegui cautelosamente. Não sei de onde surgiu aquela minha habilidade de caminhar sem ser percebido, ou até mesmo de matar a garota. Eu simplesmente... fazia.
A cada passo que eu dava na direção dela, meu transe aumentava. Era como alguém com sede avançando em direção a um copo d’água. Eu estava muito perto, e propositalmente fiz barulho com os pés para que ela me notasse. Ela me viu e abafou um grito, e fez a burrice de correr para dentro da floresta. Eu quase soltei uma risada. Corri para o meio das folhas e me escondi. Ela parou de correr um tempo depois, olhando para os lados, perdida. Eu já não me aguentava mais: saí do meio das árvores, e a derrubei no chão. A sensação da minha faca perfurando a carne jovem e feminina daquela mulher valeu mais do que todos os prazeres desse mundo. Fui esfaqueando-a com força e brutalidade, enquanto ela gritava desesperada por ajuda. Mas ninguém a ouviria. Ninguém a ouviu. Quando ela morreu, iniciei um processo que, por mais que fosse a primeira vez que realizava, me pareceu extremamente familiar. Eu havia trazido alguns sacos plásticos comigo. Removi os órgãos dela, um por um, ensaquei-os, e pus os sãos dentro do corpo oco dela. Depois removi deus olhos e cortei fora sua língua, e a pendurei em cima de uma árvore. A imagem daquele cadáver lindamente trucidado está marcada até hoje em minha mente.
Os dias seguintes eu reunia toda lucidez que eu podia para ir visitar Anna Karenina. Houve pontos em que eu consegui gritar pelo seu nome.
Nas raras vezes que eu dormia, sempre tinha pesadelos. A maioria deles, com um garoto em uma cadeira de rodas que vinha me visitar, com a metade da cabeça estourada, e me perseguia por um labirinto infinito. E então eu acordava, suado e ofegando.
Estava eu então em uma fatídica noite em meio às ruínas do prédio abandonado, tentando evitar a presença maligna de Vespa, quando finalmente tirei minha máscara e a observei. Era uma máscara muito simples, completamente branca, parecida com aquelas de teatro. Aquilo não podia me representar... aquela máscara era meu rosto, e meu rosto não podia me representar assim...
Busquei uma lata de tinta preta que havia no porão e comecei a pintar, com o dedo, um dos olhos. Por usar muita tinta, duas gotas escorreram, formando algo parecido com lágrimas. Xinguei. Usei menos tinta no outro olho, e pintei em sua testa o símbolo do homem de terno: um círculo com um x no meio. Mas algo faltava... No momento lembrei do meu irmão. Ele dizia que um cachorro o perseguia, com um sorriso macabro... sorriso macabro? Aquela máscara seria uma eterna homenagem a meu falecido irmão: pintei então um sorriso bizarro na máscara. E ali, finalmente, estava algo que poderia me representar.
Lembro-me que ansiava para ver Anna. Já não aguentava mais vê-la dormindo. Precisava falar com aquela garota que mudou toda a minha maneira de ver o mundo... eu deixava recados para ela, codificados em forma de poemas, mas ela nunca, nunca me respondia.
Um dia, quando estava para terminar a madrugada, saí do prédio, e segui em direção à casa de Anna.
No caminho, senti que estava sendo seguido. O homem de terno estava atrás de mim, eu podia sentir. Mas eu não ia deixar ele tirar de mim a única coisa que me restara.
Cheguei em frente à casa de Anna Karenina, e como se estivesse me esperando, a vi na porta. Aquilo não podia ser coincidência. Devia ser cinco da madrugada. Quando ela me viu, se assustou, mas quando eu tirei a máscara ela veio correndo em minha direção, com os olhos verdes e arrebatadores cheios de lágrimas.
Nos abraçamos com força por alguns segundos, porém naqueles breves momentos o mundo pareceu parar: foi como se tudo de ruim da minha vida sumisse. Como se o calor de Anna Karenina me protegesse de todas as desgraças do mundo. Durante os breves segundos em que ela estava nos meus braços, a vida pareceu ficar mais feliz.
“Por onde você andou esse tempo todo?” ela perguntou com a voz chorosa
Eu não queria responder. Só queria ficar ali, abraçando-a, sentindo o seu perfume de baunilha, admirando seus lindos olhos verdes e passando meus dedos pelos seus longos cabelos negros como a noite.
“Eu estive com sérios problemas, Anna” respondi “Tudo aquilo que eu te contei... sobre o homem que me observava... você acreditava em mim, não acreditava?”
“É claro que sim, Daniel...”
“Eu estou preso a ele agora, Anna. Eu sou um escravo dele.”
“Escravo?”
“Eu... eu estou matando por ele...”
“Matando?!”
“Sim, mas... não é assim como você está pensando... quer dizer... todas elas merecem, entende? Não sei se o homem de terno sabe disso, mas... elas merecem morrer. E matar quem merece morrer é... gostoso.”
Permanecemos conversando por um tempo, até que eu tive que me despedir. Abracei-a com força, e por cima do ombro dela, vi seu irmão, Edgar, me olhando da porta da casa.

E os meses seguiram. Eu continuava matando brutalmente várias pessoas, uma por uma.
E no dia mais feliz da minha vida, Anna veio ao meu encontro. Ela chegou na porta do prédio, e gritou pelo meu nome. Sinceramente, você não sabe como é bom ouvir seu nome finalmente depois de tantos meses.
Corri para abraça-la, mas Vespa veio junto, e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ela atacou Anna Karenina. Foi um movimento rápido, e em apenas uma mordida ela arrancou metade do lábio inferior da garota que eu amava. Aquilo foi a gota d’água. E sem pensar duas vezes, eu ataquei Vespa com a minha faca.
Se você nunca viu uma luta entre dois proxies, não sabe o significado da palavra “luta”. Na verdade nem posso descrever aquilo com palavras, pois eu não conheço palavras em nenhuma língua humana que possa descrever aquela noite.
Em um segundo, nós estávamos em um local muito diferente: uma dimensão cinza, sépia, sem cores, em que diversas crianças nos observavam. O homem de terno estava ali, e eu entendi tudo: eles estavam assistindo a luta. Olhei para Vespa, e ela rosnou. Corri então em direção dela, para um combate incessante que durou muito, muito tempo. Não posso informar ao certo quanto foi, mas quando finalmente acabou, Vespa estava destroçada no chão à minha frente, eu estava de volta ao mundo real, e Anna Karenina me disse que passaram-se meses.
E havia algo diferente: minha lucidez. Minha consciência estava no auge.
Eu não sentia mais a influência do homem de terno sobre mim.
Peguei rapidamente Anna pelas mãos e corri dali.

“O que você está pensando?”
“Em nada demais. Continue jantando.”
Estávamos em um restaurante, comendo. Por motivos óbvios, eu havia guardado minha máscara, e trocado minha roupa suja de sangue.
Eu olhava para a mesa pensando em tudo o que havia acontecido nesses últimos meses. Eu não podia parar de matar. Finalmente eu havia achado uma vocação na minha vida. Matar pessoas que mereciam morrer era minha missão. E como eu sabia disso? Todas as noites eu vinha sonhando com o dia em que Ele iria se erguer. Aquele de sete bocas. Aquele que traz a desgraça. Todas as noites eu sonhava com o Zalgo. Ele viria. E eu sabia exatamente quem merecia vê-lo se reerguendo. Somente os puros podem vê-lo. E esse mundo estava repleto de pessoas impuras. Essa era a grande profecia. Essa era a minha missão.
Contei tudo para Anna. A boca dela ainda chamava muita atenção pelo grande buraco que estava onde Vespa lhe havia arrancado a carne, deixando sempre uma parte de seus dentes e gengiva à mostra.
Quando terminei de lhe contar tudo, ela me olhou com uma voracidade nos olhos. Vi naquela garota uma vontade sedenta de matar. Porém, ela se reteve.
“Com tantos assassinatos que nós precisaremos cometer, se esse assunto chegar na grande mídia, o que irão falar?” ela indagou
Refleti por um momento, e então sorri.
“Dirão o que deve ser dito. Dirão nada além da verdade. Dirão que pessoas estão morrendo na cidade.”
Ela pôs no rosto a máscara de enfermeira que afanou de alguma clínica. Eu cobri meu rosto com minha máscara, e peguei meu facão que estava guardado dentro do meu casaco.
Nos levantamos, e iniciamos nossa purificação ali mesmo, transformando aquele restaurante lotado, em um grande e lindo espetáculo sangrento.

E é assim que vivemos até hoje. Reuni alguns seguidores que contribuem para a minha causa, e juntos formamos os Profetas.
Anna Karenina, com seus olhos verdes e sua máscara de enfermeira, está em sua fase de treinamento, atacando principalmente nos hospitais do país, onde ela pode passar despercebida. Se algum dia você estiver internado em um hospital, tome cuidado com aquela enfermeira de olhos verdes que entra no seu quarto pela noite.
O Profeta Voraz, com sua máscara de gesso branca, onde está pintada uma bocarra preta e animalesca escancarada, e dois olhos negros. Ele é o nosso garotinho canibal. Ele irá amassar sua cabeça com um martelo, e devorar seu fígado em nome de Zalgo.
O Profeta Avarento, com seu rico robe dourado e sua máscara de raposa... você irá gritar quando acordar acorrentado na mansão dele, e ser torturado até a morte.
Ou ser estuprado pelo seu irmão, o Profeta Bizarro, com sua máscara de touro, seu sobretudo vermelho e sua faca de açougueiro.
Ou então, quanto a energia da sua casa acabar, ou simplesmente estiver tudo escuro, tome cuidado com a Profeta das Sombras, e sua cantoria mortal.
Todos somos os Profetas. Nós vamos cuidar para que quando Zalgo vier, somente os puros possam observar sua gloriosa chegada. E aqueles que são impuros devem morrer, e serem levados para servir-lhe de alimentos.
Todos eles seguem a mim, o seu líder. Não preciso falar de mim. Você já ouviu muito falar de mim. Eu sou o sorriso mais cadavérico das vítimas. Eu sou aquele te observa. Aquele que te guia até a arca. Aquele que infesta seu cadáver de vermes. Eu sou aquele que enfrentou a morte. Eu sou aquele que esfaqueou a vida. Eu sou aquele que vai te matar. Eu sou o Profeta Risonho.



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Quando Acaba a Luz

sábado, 17 de janeiro de 2015.
Vocês que estão lendo isso me respondam nos Comentários se quando acaba a luz na casa de vocês ou as vezes quando acaba a luz na casa de vocês tem ou nunca tiveram a impressão de estar sendo vigiado?Ou Então que os objetos da casa parecerem bichos ou olhos ou cabeças,ou pessoas,etc... te olhando quando você anda rápido sem olhar diretamente para eles,seja qualquer objeto ate um perfume,e que depois quando olha de volta para eles diretamente você percebe que é só seu simples perfume,ou controle,ou boneco,o que seja...

Agora me falem se isso nunca aconteceu com vocês como ate objetos grandes,parecerem pessoas te olhando,sim essas impressões são realmente estranhas,mas isso significa que seu celebro consciente ao Sub-Consciente tentando te mostrar que você esta sendo vigiado ,você pode não perceber mas em nossos celebros,partes do subconsciente percebem qualquer uma dessas coisas seja um vulto passando tão rápido a menos de 1 Segundo,essas partes percebem qualquer uma dessas coisas e assim como quando a falta de luz e a gente percebe essas coisas é nosso Sub-Consciente nos avisando,ate tabém quando esta escuro algumas vezes percebemos não?
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Mãe Natureza

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015.
Tudo começou quando uma flor nasceu do concreto. Quando o ser humano conseguiu artificializar toda a paisagem que já foi mapeada, uma única flor nasceu do concreto. E dela se originaram outros ramos, que logo se tornaram uma árvore colossal destacando-se no meio da paisagem cinzenta de uma grande cidade urbana.



Ninguém sabia identificar qual era a espécie daquela árvore. Parecia um baobá, mas no ano de 2358 essas árvores estavam extintas há centenas de anos. As pessoas viajavam o mundo para conhecer uma única árvore. Em uma época como aquela, era uma verdadeira raridade, um milagre.


A humanidade sobrepusera a natureza para a sua vantagem – assim que os cientistas descobriram como produzir oxigênio artificial e papel, ninguém mais precisava das florestas. Exploramos tudo até o âmago, e quando finalmente acabou, não fez diferença. O Planeta Terra não era mais azul, nem verde, agora variava entre tons de cinza.


Mesmo assim, era incrível e fascinante poder ver e tocar uma árvore vistosa como aquela. Os mais jovens nem sabiam o que era aquilo. Mas logo surgiram outras como ela, sempre em grandes núcleos urbanos, a fonte da artificialidade. Elas eram mais altas que os maiores arranha-céus já construídos.


A madeira que compunha seus grossos troncos seria de extrema utilidade, porém ninguém conseguia cortá-las. Mesmo usando os melhores equipamentos, a casca natural que as protegia era totalmente impenetrável. E havia outro problema: quando alguém golpeava uma dessas árvores, elas pareciam agredir de volta. A pessoa acordava no dia seguinte com hematomas. E às vezes, sangrando profusamente. Os tão poderosos humanos se intimidaram e decidiram respeitar as plantas, para o seu próprio bem.





Porém, elas estavam cada vez mais numerosas e provocaram uma verdadeira competição de espaço. Suas folhagens, tão volumosas e altas, começaram a bloquear a luz solar, obstruindo a iluminação que ninguém jamais percebera o quanto fazia falta. As cidades, tão padronizadas em sua estrutura elaborada em plástico, começaram a regredir a selva que já haviam sido a milênios. As pessoas se incomodavam e queixavam-se a um governo capitalista e instável que não poderia fazer nada na prática.


As árvores penetravam em qualquer barreira. Invadiam as casas. Impediam a vida das pessoas. Além de que elas não cresciam mais da forma que chamaríamos de natural. Uma singela florzinha que brotou em um quintal se transformaria em uma árvore gigantesca de um dia para o outro.


A vida foi ficando insuportável. Era por isso que o ser humano eliminara o verde: não havia espaço para os dois no nosso mísero planeta. O mais forte predominava. Porém, ninguém poderia prever que a natureza mostraria a outra face depois de parecer totalmente aniquilada.


Só tiveram noção da gravidade da situação quando uma jovem garota deu entrada em um hospital. Marcas estranhas surgiam em suas pernas. Eram esverdeadas, semelhantes a veias grossas... Raízes. Logo ela entrou em coma e foi deixada em observação, pois ninguém conseguira diagnosticar aquilo. O impossível aconteceu: começaram a crescer galhos de seus dedos. Seu longo cabelo escuro se transformou em folhas verdes e saudáveis. A garota estava simplesmente se metamorfoseando em uma árvore.


A situação ficara séria. Inimaginável. A Natureza estava se vingando dos humanos. Tomando o que lhe foi tomado. O mais sábio a fazer era abandonar o território que era da Natureza por direito.


A tecnologia avançada da época permitia aos cientistas criarem naves espaciais tão grandes que poderiam abrigar nações, então a única solução foi empacotar toda a população da face da Terra em aeronaves e partir para o espaço. O planeta foi deixado para trás e os seres humanos observaram de longe, incapacitados, enquanto o verde cobria todo o cinza.


Mas não era o apocalipse. Era um recomeço.


Quem olhasse com atenção poderia ver um rosto sorridente se destacando na densa mata. Era a Mãe Natureza abraçando a sua cria.
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Por quê você não pode falar com os mortos

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015.
A minha tia era uma vigarista e ela aprendeu com o melhor - o pai dela. O meu avô nunca fez algo muito grande, porém ele viveu trapaceando, se mantendo discreto, fora do radar, o que provavelmente fez com que ele nunca fosse pego. Nenhuma vez. Ele se orgulhava muito disso.
Mamãe não entrou no “negócio” da família. Em vez disso ela encontrou uma religião e se casou com um contador. É tão irônico, é como uma piada, porém é verdade; O papai era o melhor em me ajudar com as lições de casa de Matemática. Mamãe cuidou de mim para que eu não tivesse uma infância corrompida, e pudesse seguir um caminho mais interessante na vida.
Tia Cassie era a única pessoa que poderia mexer no caminho da minha vida. Ela era uma psicóloga, o que a fazia um pouco mais respeitável. Mas a tia Cassie usava sua habilidade para “ler” uma pessoa de várias maneiras possíveis, uma, provavelmente não foi esperada pela Universidade que emitiu o seu diploma.
Tia Cassie era uma verdadeira psíquica.
Ela teve uma loja e tudo, vendia cristais, ervas, velas. Tudo que você precisar para preencher o vazio místico da sua vida poderia ser comprado na sua pequena loja. Também havia uma sala privada nos fundos, a qual ela usava para leituras espirituais e sessões espíritas.
Por que ambos os meus pais trabalhavam, eu era deixado na loja da tia Cassie para ajudá-la com os seus pequenos shows. Eu a ajudava com tudo, desde mexer nas luzes, até bater nas paredes. Brincar com o termostato foi ideia minha, e foi uma muito efetiva. Os clientes chegavam a sentir arrepios em suas espinhas não é mesmo? Por quê não oferecer isto?
Cassie me ajudou a me tornar o cético que eu sou hoje. Me mostrou tudo por trás das cenas, truques e etc… Nós assistíamos talk shows com mágicos e médiuns e Cassie me explicava cada passo desde uma simples previsão até como impressionar uma audiência inteira.

Depois de um episódio realmente convincente, eu perguntei para ela se aquilo não poderia ser real? E ela respondeu:
“Os mortos não falam. Qualquer um que afirmar o contrário está fumando maconha até pela bunda.”
Era a convicção dela, mais que tudo, que me fez acreditar nela.
Só houve um cliente que eu já vi a minha tia recusar. Ele era velho, careca e corcunda. Ele tirou o seu chapéu, entrou na loja, e ele torcia o chapéu a medida que ele falava. Cassie ficou tensa imediatamente quando o viu.
O homem disse que trabalhou no sistema penitenciário. Corredor da morte. Ele foi responsável por executar alguns dos maiores criminosos do planeta. Em sua idade avançada, isso o atormentava, devorava sua alma. Ele queria que a Cassie entrasse em contato com as almas daqueles que ele matou, para que ele pudesse se desculpar e implorar por perdão antes de se juntar a eles.

Minha tia ficou em choque. Eu nunca a vi tão nervosa! Ela jogava coisas nele e gritava: “SAIA SAIA SAIA CALA A BOCA SAI FORA!”
Eu me escondi debaixo do balcão com as mãos sobre meus ouvidos até ele ir embora. Depois eu pensei que a reação dela, foi o medo devido a profissão daquele homem. Um executor deve ser o pior pesadelo de um vigarista.
Eventualmente eu descobri isso. Eu queria fazer um show para os meus pais e estupidamente eu tive a brilhante ideia de me passar por um médium, onde eu fingiria falar com o meu avô para a minha mãe, desde que ela sentia muita falta dele. Grande erro. Mamãe enlouqueceu e me proibiu de ver a tia Cassie de novo.
Eu deixei alguns livros na loja, então eu corri para pegá-los enquanto a minha mãe fumava no carro lá fora. Tia Cassie nem precisou perguntar o que havia de errado. Ela podia ver no meu rosto. Eu dei um abraço nela e um adeus enquanto chorava, mas ela me contou um último segredo antes de eu ir.
“Garoto, tem uma maldição nesta família que é passada como uma tocha. Eu espero que os deuses te protejam, e que não seja passado para você quando eu morrer”
Nós não nos falamos novamente por 9 anos. Isso foi quando o Facebook chegou e nenhuma proibição dos pais poderia me evitar de tentar me reconectar com ela. Foi estranho. Ela estava com dificuldades na vida; foi diagnosticada com um transtorno de esquizóide que acabou com os seus negócios.
Para pagar suas contas, ela teve que trabalhar legitimamente e com isso ela foi perdendo todo o seu entusiasmo e paixão pela vida
Um dia eu cheguei em casa e vi uma mensagem esperando na minha inbox, que fez o meu estômago embrulhar.
“Eu te amo garoto. Lembre-se do que eu disse para você.”
Eu disquei o número dela, já chorando. Ninguém atendia. Não parava de ligar de novo e de novo, várias e várias vezes…
Eu estava muito atrapalhado e não consegui contar para a minha mãe. A polícia fez isso por mim no dia seguinte.
Acidente de carro. Motorista bêbado.
O funeral foi um borrão para mim.Eu sentei entre os meus pais na primeira fila e eu estava transtornado, tentando me lembrar do que a minha tia queria que eu me lembrasse.
Nós seguimos o carro fúnebre até o cemitério em silêncio. O padre disse algumas palavras e então eu fui deixado sozinho perto da sua lápide, e eu continuava tentando lembrar.
Eu ouvi trechos da conversa dos meus pais:
“Se Cassie não tivesse sido tão oculta…”
“-Esperando uma pequena participação. É uma vergonha.”
Pequena participação? Aquilo me incomodou. As caixas com coisas do serviços iam até o teto. Eu me virei para dizer algo e eu finalmente entendi.
Atrás dos meus pais haviam várias pessoas, todas paradas encarando o morto a sua frente. Meus pais não estavam dando para eles a menor atenção. O padre murmurou algumas condolências e desculpou-se indo embora pela direita, sem perturbar uma única pessoa.
À frente do grupo, todos olhando exatamente como eu olhei quando vi Cassie pela última vez. Todos os sentimentos e condolências do mundo, não fizeram nenhum bem. A boca dela estava bem aberta, realmente muito aberta e finalmente eu entendi. Eu descobri qual é a maldição da família. Eu sei porque os mortos não falam.
Eles estão muito ocupados gritando.
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About:Mozilla

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015.
Não sei se alguém tem conhecimento disso, mas nos navegadores Mozilla Firefox, Netscape e Seamonkey descobri que se você digitar na barra de endereços "about:mozilla" a tela fica vermelha e com um pequeno texto como se fosse uma passagem da Bíblia. Mas na verdade é uma passagem do "Livro de Mozilla (??)". Quando digitei aqui no meu firefox apareceu o seguinte texto: Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança conforme prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para suas crianças. Mamon despertou e, veja só, nada mais era do que um discípulo. De O Livro de Mozilla, 11:9 (10ª edição) Em outras edições do mozilla também aparece essa mensagem: Por fim, a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados. de O Livro de Mozilla, 7:15 Pelo que pesquisei, o Livro de Mozilla seria apenas um easter egg dos navegadores... Mas é uma brincadeira no mínimo estranha,não é? Estariam os navegadores escondendo alguma profecia? Teriam eles algum pacto? Será que existe realmente o Livro de Mozilla? Testem aí e vejam o que aparece. Vi isso há bastante tempo, parece ser uma sátira ao domínio da Microsoft e a suposta "virada" do Firefox. "E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas." Firefox = raposa de fogo. Bastante fogo e raposa aí, né? "Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão" . Thunderbird? (outro produto da Mozilla) E o Mamon aí eu li que talvez seja a Microsoft em si. Não sei se era a intenção deles mesmo, só li em algum lugar que não lembro onde foi. Sei lá galera, isso pode ser uma brincadeira ou pode haver alguma coisa mística aí mesmo.
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Aracne ( A Lenda )

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015.

Numa antiga região da Ásia Menor chamada de Lídia, vivia uma jovem de nome Aracne, que tinha uma extraordinária habilidade e grande reputação na arte de tecer e bordar.



As tapeçarias que desenhava eram tão belas e perfeitas que pessoas vinham de terras distantes só para contemplá-las. Devido a tanta admiração, Aracne começou a comparar-se à Atenas - deusa das fiandeiras – e que seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem. Quando a notícia chegou ao Olimpo, Atenas ficou furiosa com a petulância da mortal. Sentiu-se desafiada e resolveu aceitar a competição com Aracne, para ver quem merecia de fato ser considerada a melhor na arte de bordar. Antes, porém, a deusa disfarçou-se de uma humilde velhinha e foi ter com Aracne. Pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Aracne, entretanto, não aceitou os conselhos da deusa, e, mais uma vez, a desafiou, dizendo: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo"? Nesse momento, Atenas tirou o disfarce e todos, ao redor, ficaram surpresos, exceto Aracne, que permaneceu impassível. As duas, então, deram início à competição.



Ambas trabalharam com rapidez e habilidade. Atenas representou sobre a tapeçaria os doze deuses do Olimpo em toda a sua majestade e para aviso da sua rival acrescentou nos quatro cantos a representação de quatro episódios mostrando a derrota dos mortais que tinham ousado desafiar os deuses. Aracne ousou ilustrar sobre o seu trabalho as conquistas amorosas de Zeus. Sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado de chama, serpente e chuva de ouro, respectivamente. Isso deixou Atenas tão enraivecida que rasgou em pedaços o trabalho e golpeou, com o bastão de tecer, a cabeça Aracne. Ultrajada e desesperada, Aracne enforca-se.



Atenas, ao ver o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se numa teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte, embora condenada a ficar dependurada em sua teia a fiar e a tecer para sempre.


                                                                                                                                  FONTE
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Lamia

domingo, 11 de janeiro de 2015.


As lâmias (do grego laimos, "garganta") eram seres da mitologia grega com forma de mulheres belas e fantasmagóricas, que devoravam crianças ou que, com artifícios sensuais, atraíam os jovens a seus leitos para devorá-los ou sugar-lhes o sangue.


Presume-se que podiam tomar forma humana, mas supunha-se que, ao atingir seu objetivo, retornavam à sua forma verdadeira de mulher-serpente, ou de uma besta quadrúpede e feroz.


Na Alta Idade Média, o termo lâmia referia-se, no folclore popular, a espíritos que voavam a noite. Depois de 1450, as lâmias começaram a aparecer em tratados inquisitoriais de feitiçaria, referindo-se a feiticeiras. Alguns deles derivavam erradamente seu nome do latim laniare ("lanhar"), porque as bruxas, segundo os autores, devoravam carne humana.


A lenda da Rainha Lâmia


Segundo o mito, Lâmia foi originalmente uma belíssima rainha da Líbia, filha de Poseidon e amante de Zeus. Hera, mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava os filhos de Lâmia ao nascerem (exceto Cila e Aquileu, segundo algumas versões), ao final, a transformou em um monstro (em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero).


Por fim, para torturá-la ainda mais, Hera a condenou a não poder fechar os olhos, de forma que sempre estivesse obcecada pela imagem dos filhos mortos. Zeus amenizou seu sofrimento dando-lhe o poder da profecia e a capacidade de tirar e pôr os olhos quando quisesse descansar, mas Lâmia passou a invejar as outras mães e por isso devorava seus filhos.


Mitos de lâmias


Segundo opinião bastante difundida, a Lâmia mitológica serviu de modelo para as lâmias (Lâmiae em latim), ora descritas como bruxas canibais, ora como espíritos ou como monstros, que geralmente tinham forma humana da cintura para cima, mas com caudas de serpente. As Lâmias atraíam os viajantes expondo os belos seios e emitindo um agradável cicio, para depois matá-los, sugar seu sangue e devorar seus corpos. Neste aspecto, as Lâmias constituem um antecedente dos súcubos da Idade Média e das modernas vampiras.


Na Vida de Apolônio, de Filóstato, conta-se que em Corinto, uma lâmia tomou a forma de uma fenícia bela e rica, rodeada de servos e tesouros ilusórios, para seduzir Menipo, discípulo de 25 anos do profeta pagão Apolônio de Tiana. Na véspera do casamento, Apolônio a reconheceu e a denunciou, obrigando-a a desfazer seu disfarce e confessar que pretendia devorar o belo Menipo.


Nas Metamorfoses, de Antoninus Liberalis (século II), Lâmia, também chamada Síbaris, era uma mulher-serpente que vivia em uma caverna do monte Crífis e dizimava homens e rebanhos de Delfos, na Fócida, até ser morta por um herói chamado Euríbaro. Este se apaixonou por um jovem chamado Alcioneu, que ia ser sacrificado ao monstro e ofereceu-se para ser levado em seu lugar. Ao chegar à caverna, agarrou Lâmia e a jogou das rochas. Onde ela tombou, surgiu uma fonte conhecida como Síbaris, que mais tarde deu nome a uma cidade da Itália.





No folclore da Grécia moderna, Lâmia é uma ogra suja, estúpida, glutona e antropófaga que vive em uma casa ou torre remota, come carne humana e tem habilidades mágicas. Nos contos de fadas, o herói precisa evitá-la, enganá-la ou cair em seu favor para conseguir algum objeto mágico ou informação crucial. Em alguns contos, a lâmia tem uma filha que também é mágica e ajuda o herói, eventualmente apaixonando-se por ele.


Em grego moderno, a expressão "της Λάμιας τα σαρώματα" ("varrida de Lâmia"), refere-se a negligência e desmazelo e se diz "τό παιδί τό 'πνιξε η Λάμια" ("a criança foi estrangulada pela Lâmia") para a morte súbita de uma criança no leito.


Na Vulgata, a tradução da Bíblia por São Jerônimo, o nome de Lilith foi traduzido por Lâmia em uma passagem do livro de Isaías, 34:14: "Nela (a terra de Edom) se encontrarão cães e gatos selvagens, e os onocentauros chamarão uns pelos outros; Lâmia frequentará esses lugares e neles encontrará o seu repouso".





No folclore búlgaro, a lâmia é uma criatura com muitas cabeças, que crescem outra vez se forem cortadas. Vive em cavernas ou no subsolo e atormenta os povoados alimentando-se do sangue das pessoas ou matando mulheres jovens. Em algumas historias tem asas, em outras, sua respiração é de fogo.


Na mitologia basca, as Lâmias são gênios com pés e garras de ave e cauda de peixe. Quase sempre femininos e de admirável beleza, moram nos rios e fontes, onde costumam pentear suas longas cabeleiras. São em geral amáveis, mas ficam enfurecidas se alguém rouba seus peixes. Às vezes se apaixonam por mortais e até têm filhos com eles, mas não podem se casar.


Algumas versões do mito dos vampiros fazem uma descrição das lâmias como uma personificação dos vampiros, citando-as como vindo de uma espécie de nascimento vampírico, ou seja, vampiros que nascem de outros vampiros, tendo assim uma “vida normal” onde crescem, desenvolvem-se e as vezes envelhecem, ao contrario dos vampiros criados a partir de humanos comuns. Estes sendo os originais da rasa dando assim origem aos tradicionais vampiros.


Representações das lâmias


É possível que Lâmia fosse originalmente um monstro marinho semelhante a um tubarão (em grego, a palavra lâmia refere-se também a um tubarão grande e solitário). Porem nos mitos gregos e medievais, as lâmias são geralmente representadas como belas mulheres da cintura para cima e serpentes da cintura para baixo.


No século XVII, as lâmias foram também descritas como seres quadrúpedes, com garras nas patas da frente, cascos nas patas traseiras, cobertos de escamas, com cabeça e seios de mulher e pênis de homem (embora fossem fêmeas).

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