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Brincalhões

segunda-feira, 22 de setembro de 2014.
Brincalhões são criaturas imortais que prosperam na criação de corrupção e caos. Com o poder de fazer objetos se materializarem no ar, o brincalhão realiza suas proezas destrutivas das mais variadas formas. 

Bem humorado, a sua intenção é humilhar o adversário. Há uma série de deuses, semi-deuses ou seres mortais na mitologia e no folclore do mundo que se enquadram na categoria mais ampla dos “brincalhões”. O mais famoso talvez seja Loki, deus da travessura na mitologia nórdica.
Alguns limitam-se á brincadeiras, mas a maioria tem um papel crucial na criação, destruição, ou o funcionamento do universo. Uma característica essencial é sua capacidade de cruzar fronteiras, os limites. Podem manipular o tempo e a realidade conforme sua vontade. 

Como eliminá-los? É difícil, quase impossível matar um brincalhão, eles tem um talento para enganar a morte, é aconselhável nem tentar. 

Para matar um brincalhão deve-se mergulhar uma faca no sangue de sua vítima e cravá-la no coração da criatura.
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Contos Curtos Que Dão Medo

domingo, 21 de setembro de 2014.
Pessoal , vou deixar uma pequena lista de pequenos contos que provam que história não precisam ser grandes para dar medo , espero que gostem !

1 - Minha filha não para de chorar e berrar no meio da noite então todos os dias eu visito seu tumulo e peço para ela parar mas isso não ajuda

2 - Eu o colo na cama e ele me fala "papai veja se tem monstros embaixo da minha cama" eu olho para seu entretenimento e o vejo ..Outro dele em baixo da cama me encarrando e sussurrando "papai , tem alguém na minha cama".

3 - Eu não consigo me mexer , respirar , falar ou ouvir e é tão escuro na maior parte do tempo..Se eu soubesse que seria ser tão solitário assim eu iria ter preferido ser cremado

4 - Eu acordei ouvindo barulhos no vidro , no começo achei que era a janela até ouvir o barulho de novo vindo do espelho

5 - Depois de um dia duro de trabalho , cheguei em casa e vi minha namorada segurando nosso filho eu não sabia o que era mais assustador vê minha namorada e meu filho recém nascido mortos , ou , saber que alguém invadiu nosso apartamento e colou os corpos de ambos lá.

6 - Eu não consigo dormir ela sussurrou indo para cama comigo , eu acordei gelado segurando o vestido que ela foi enterrada.

7 - A ultima coisa que vi foi tocando à meia noite e sete antes , ela empurrava suas unhas longas e podres sob o meu peito , sua outra mão abafando o meu grito , eu me sentei aliviado era apenas um sonho.. Mas , quando olhei o despertador , ele apontava meia noite e seis ,então , ouvi a porta do meu armário ranger .

8 - Uma menina ouviu sua mãe gritar seu nome no andar de baixo , então ela levantou e estava a caminho do andar de baixo quando estava indo para o andar de baixo sua mãe a puxou para seu quarto e disse "Eu ouvi isso também"
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Identidade De Jack O Estripador E Finalmente Revelada

sábado, 20 de setembro de 2014.
Depois de mais de 120 anos de mistério e uma centena de teorias apresentadas, parece que, finalmente, foi revelada a identidade do serial killer Jack, o Estripador. Seus crimes chocaram a cidade de Londres no ano de 1888. Ele matava mulheres (geralmente, prostitutas) da região leste da capital inglesa.

O assassino mutilava os corpos das vítimas e retirava seus órgãos internos. Ao longo do tempo, muitos já foram apontados como suspeitos, entre eles famosos como o pintor Walter Sickert e até mesmo o autor de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. A polícia, na época, tinha os seus suspeitos, porém, não havia provas para prender alguém. Acredita-se que, ao menos, cinco prostitutas (talvez até 11) tenham sido mortas pelo maníaco.

Hoje, a história é diferente e, com o recurso do exame de DNA, um aficionado pelo tema, Russel Edwards, autor do recém-lançado livro Naming Jack The Ripper (algo como “Nomeando Jack, o Estripador, numa tradução livre) confirma que o assassino era Aaron Kosminski, um imigrante judeu de 25 anos, que veio do então Império Russo, que vivia com sua mãe e irmãs. Kosminski, oficialmente, trabalhava como cabeleireiro, mas estava sem emprego fazia anos. Na época, ele já era considerado suspeito pelos assassinatos, e os médicos haviam observado seu comportamento delirante, com abusos depravados contra si mesmo. Sem dúvida, sabiam que era louco.

A comprovação por meio de DNA de que Jack, o Estripador é de fato Kosminski começou a partir da análise de um xale de uma vítima do assassino, a prostituta Catherine Eddowes. O autor da pesquisa encontrou uma macha de sangue no tecido e combinou essa amostra com uma análise de DNA de descendentes de Eddowes.

Apesar de o xale encontrado ser uma peça cara na época, sabe-se que Catherine Eddowes era alcoólatra e venderia qualquer coisa para obter bebida – na noite anterior à sua morte, foi encontrada bêbada na rua pela polícia. Além disso, o xale tinha sido confeccionado no leste europeu, um outro fato de conexão com Kosminski.

Contudo, a descoberta crucial aconteceu quando a equipe de Edwards descobriu manchas de sêmen no xale. Após rastrear um descendente da família de Kosminski, ficou comprovado com 100% de certeza de que a amostra era de Kosminski, de acordo com o autor.

A polícia, na época, estava certa de que ele era o assassino, porém as investigações esbarravam nas limitações técnicas. Kosminski chegou a ser interrogado, seu comportamento levantou suspeitas, mas, sem provas, a polícia não poderia fazer nada contra ele. Além disso, as autoridades temiam que houvesse ataques contra judeus e outros imigrantes na região caso fosse amplamente divulgada a identidade do principal suspeito.

De qualquer maneira, o estado de saúde de Kosminski se deteriorou e ele foi internado em instituições para pessoas com distúrbios mentais.

O assassino ainda teria em seu histórico um passado de abusos sexuais e, provavelmente, foi testemunha de atrocidades por conta da perseguição aos judeus na Rússia. Sua família teve que viver em guetos até que conseguisse fugir para Londres, praticamente sem dinheiro para viver na pobreza. Acredita-se que ele morreu em torno dos 53 anos, em Hertfordshire, em 1919.

Fonte
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Rakshasa

sábado, 13 de setembro de 2014.
Os rakshasas são criaturas da mitologia hindu e são muito desagradáveis . Eles comem carne humana, dormem em uma cama de insetos mortos e são sofrem grandes metamorfose.

Os rakshasas não podem entrar numa casa sem ter sido convidado são ótimos em se disfarçar, geralmente, para ganhar confiança e entrar nas casas de família o rakshasa que ,  podem ficar invisíveis, mas podem ser encontrados de acordo com o ambiente em que estão. Mesmo invisível, o rakshasa podia ser visto se movimentando em meio a fumaça.

A unica coisa que os mata é latão , podendo ser facas , tubos ou coisas do gênero , só terá Eficácia se for com latão.

Ele também é encontrado no seriado Supernatural apareceu como um palhaço na feira que seguiria as crianças para casa, levar a criança a deixá-los em casa e depois comer os pais. 

Sam e Dean cassaram se disfarçava de palhaço para ganhar a confiança das crianças e serem convidados para entrar nas casas. E assim, matava e se alimentava de seus pais. Enquanto não estava se alimentando, ele tomava a forma de um cego atirador de facas no circo.

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Pegadas Misteriosas

sexta-feira, 12 de setembro de 2014.
Esse é o fato mais inexplicável de todos!




Em 1855, moradores da região de Devon saírem de suas casas após uma tempestade muito forte e se depararam com pegadas que passavam próximo ao vilarejo...isso seria normal, se essas pegadas não se estendessem por 150 km de distância sem desviar de nada, indo completamente em linha reta.

As pegadas tinham formato de casco e a criatura que as fez não desviou de nada: rios, casas, árvores e quaisquer outros obstáculos. Era como se o "ser" fosse invisível e passasse por entre as coisas sólidas. Quando as pegadas chegavam em uma casa, por exemplo, não haviam sinais de desvios, as pegadas continuavam exatamente do outro lado da casa, como se "ele" tivesse passado por dentro (ou por cima) do obstáculo. 

Nunca se soube que tipo de "coisa" fez isto, mas os moradores dizem ser as pegadas do próprio Satã.


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No Limite da Sobrevivência

quarta-feira, 10 de setembro de 2014.
Esse, é uma creepypast antiga, e uma das melhores também... Bom, espero que gostem !



Em Berlim, após a Segunda Guerra Mundial, havia pouco dinheiro, os suprimentos estavam acabando, e parecia que todos estavam com fome. Nesse período, as pessoas contavam uma história de uma jovem moça que decidiu ajudar um cego andando dentre uma multidão.

Conta a lenda que os dois começaram a conversar e o homem perguntou se ela poderia fazer um favor para ele: “Pode entregar essa carta para o endereço que está escrito no envelope?” Bom, o lugar era caminho para sua casa, então ela concordou. Ela começou seu caminho para entregar a mensagem, quando notou no endereço, um número que não conseguia distinguir se era um “4” ou um “9”. Virou-se novamente em direção ao cego e percebeu que o mesmo corria entre as pessoas sem seus óculos escuros e bengala, como se estivesse fugindo.

Ela, naturalmente, achou suspeito, e ao invés de ir a casa foi para a Polícia. A polícia, que já suspeitava que algo errado estava acontecendo na região pelas ocorrências registradas, foi visitar o endereço para verificar se havia ou não ligação com suas suspeitas. Chegando no local, eles fizeram uma descoberta repugnante, três açougueiros estavam cortando carne humana e vendendo para as pessoas famintas por um preço camarada!

Sabe o que estava na carta que o homem deu à moça? Uma nota, dizendo apenas: “Esse é o último que eu mando para vocês hoje.”
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Ele Ainda Não Está Em Casa Mas .... Tudo Bem...

Está chovendo de novo. Eu esqueci meu guarda-chuva, então eu estou completamente encharcada mas tudo bem, porque em breve estarei onde é seco, seguro e acolhedor.

A chave da casa está debaixo de um vaso de plantas na varanda, exatamente onde sempre está. Às vezes você precisa desses pequenos confortos, sabe? Você precisa saber que o sol nasce no leste e que o mundo é redondo e que a chave está sob o vaso de plantas. São esses pequenos confortos que nos fazem continuar quando as coisas ficam difíceis.

Eu abro a tranca e corro pra dentro antes que meu rímel possa escorrer mais do que ele já escorreu . Um breve olhar ao redor da sala confirma o que eu suspeitei quando vi a garagem vazia; ele não está em casa ainda, mas tudo bem.

Eu checo a geladeira porque é um outro pequeno conforto : ele sempre deixa um bilhete. Ele nunca deixa eu me preocupar com onde ele está ou com quem ele está. Ele é tão atencioso.

E, lá está ele, um pequeno pedaço de papel mantido grudado por um ímã em forma de uma banana. Lê-se na sua escrita adoravelmente infantil , "Trabalhando até as 8 hoje. Vou levar o jantar. Amo você, meu anjo ! "

Esse apelido é o suficiente para fazer este dia horrível ficar bem de novo. Não importa que eu esteja encharcada até os ossos, ou que o cabelo que eu passei 45 minutos arrumando de manhã, esteja arruinado, porque eu sou o seu anjo, e ele me ama e isso é o suficiente.

É 06:30 . Ele estará em casa as 8. Isso é muito tempo para eu me limpar e me aprontar para ele. Eu vou para o banheiro, deixando um rastro de água da chuva.

Eu derramei a minha roupa como a pele de uma cobra e deixei-a em uma pilha encharcada, ao lado de minha bolsa. A onda de calor que sobe quando ligo o chuveiro é tão calmante que da vontade de chorar de alívio. Tudo vai ficar bem.

Eu entro e deixo a água, o mais quente que posso suportar, bater em minha pele, lavar todos os meus fracassos e inseguranças. Eu me sinto segura aqui. Sinto-me segura com ele.

Já faz um ano, mas ainda me lembro do nosso primeiro encontro , cristalino e perfeito em minha mente como um cena de filme. Ele me levou para jantar fora. Tivemos sushi, o que foi estranho, algo que eu nunca tinha experimentado antes, mas ele fez ficar bem. Ele pediu as coisas que ele pensou que eu gostaria, e ele acertou; o menu era intimidante e era cheio de palavras desconhecidas mas, de alguma forma, ele encontrou exatamente o que eu não sabia o que eu queria.

Ele era tão diferente. Não como os outros meninos. Ele abriu a porta para mim. Seu sorriso prometia que eu era especial, mesmo que eu sempre tenha sentido o contrário antes. Ele disse que eu seria sua, para sempre, sempre.

Eu me lavo com o seu Old Spice shower gel em vez do shampoo florido para que eu possa sentir o cheiro dele.

Foi difícil encontrar os amigos dele depois que tornamos oficial. Eu apenas não me encaixo com as outras pessoas. Ele é o único que parece me entender. O bar era tão barulhento e todos eles se conheciam tão bem. Sentei-me ali, petrificada, preocupada em dizer a coisa errada ou se era estranho eu não estava dizendo nada. Ele colocou o braço em volta de mim e apertou meu ombro. Ele sorriu para mim, aquele sorriso especial que é só nosso.

Seus amigos eram todos meninos, meninos altos e desordeiros que, francamente, não valiam o seu tempo, com exceção de um. Ela pode muito bem ser um menino. Ela era tão barulhenta quanto eles, sem classe - uma daquelas meninas que devem ser amiga de homens, porque outras mulheres simplesmente não conseguem tolerá-las. Ele me disse que eles são apenas amigos, mas eu podia ver como ela olhava para ele, com os olhos por todo seu corpo, como as mãos de criança pequena e pegajosa, e isso era inaceitável porque... ele é meu e ela sabe disso.

Olhando para trás, talvez eu tenha feito uma cena. Talvez a bebida em seu rosto tenha sido desnecessária. Ela simplesmente não parava de olhar para ele!

Eu desliguei a água e sai do chuveiro. Eu me sinto mal quando penso naquela noite. O que deveria ser algo divertido se transformou em nossa primeira briga real. Tudo por causa dela. Mas eu prometi que não iria acontecer novamente. Claro, eu tenho uma raiva ciumenta, mas quem não teria estando com alguém tão perfeito como ele?

Envolta em uma das toalhas grandes e macias que escolhemos juntos na “Bed Bath & Beyond”, vou para o quarto. É tão bagunçado aqui; por mais que eu o ame, ele simplesmente não consegue colocar suas roupas no cesto , não importa quantas vezes eu o lembre do quanto que eu odeio a desordem. Suas camisas estão em toda parte, por todo o chão como folhas estranhas de outono.

Mas elas cheiram como ele e estou em um daqueles meus estados de espírito, então escolho o sweater azul que está mais perto do cesto de roupa suja. Parece limpo o suficiente. Há ainda um pouco de sua colônia e eu a cheiro enquanto deslizo minha cabeça pra dentro, sentindo o material se apegar à minha pele em uma espécie de abraço.

São 07 horas da noite. Falta apenas uma hora.

Eu sinto que brigamos muito depois daquilo. Ele disse que era injusto para mim pedir pra ele não ficar com seus amigos, mas eu não estava pedindo isso, só estava pedindo para ele não ficar com ELA, e ela estava sempre lá. Aqueles foram tempos difíceis. Eu não gosto de pensar nisso.

Eu vou para a cozinha e me sirvo com uma taça de vinho tinto. Ainda está chovendo lá fora.

Trovões longos e baixos, à distância.

Mesmo que nós tenhamos brigado, eu sempre soube que tudo ficaria bem . Eu sou o seu anjo , e ele me ama. Para sempre e sempre. Nada pode mudar isso.

Bebo um gole do vinho tinto doce e aprecio o sabor de frutas escuras na minha língua. Um zumbido suave chega à meu ouvido e eu olho em torno da cozinha até encontrar o culpado no balcão ao lado da fruteira; ele deixou o celular dele para trás. Ele é tão esquecido , às vezes.

Está no vibra. Por que ele iria mantê-lo em vibrar ? Será que ele está escondendo algo de mim? O telefone continua vibrando e eu olho para ele. Tivemos brigas antes sobre privacidade. Sobre a confiança.

Mas ele está recebendo tantas mensagens de texto.

Pousando a taça de vinho , eu pego o telefone e deslizo o dedo através da tela para desbloqueá-la . Ele finalmente desligou sua senha, o que é bom , mas de repente o meu estômago revira, porque os textos são dela, e há muitos deles, datando de muito antes.

Ela quer saber onde ele está hoje. Por que ele não atende o telefone. Ela está preocupada.

Por que ela deveria estar preocupada?

E por que ele tem respondido de volta? Pensei que tínhamos chegado a um acordo sobre isso.

Minhas mãos estão tremendo tanto que eu não confio em mim para não deixar cair o telefone e quebrá-lo, então eu o coloco suavemente de volta no balcão onde estava antes, na posição correta, exatamente como eu o encontrei. Eu desenvolvi esta habilidade e é uma boa habilidade de se ter.

Eu sinto que eu vou vomitar.

Sim, nós brigamos, brigamos mais do que nunca, mas quando as brigas acabavam, ele ainda me amava, ele disse isso. Para sempre e sempre. Nós estávamos apenas passando por uma fase difícil. Foi difícil, mas algumas coisas valem a pena lutar.

Eu me volto para o telefone. Eu olho novamente. Eu leio cada mensagem de texto com cuidado: à primeira vista, eu só me choquei com a sua quantidade, mas agora eu estou lendo cada palavra. Ele a chama de seu anjo.

Eu mal consigo ir até a pia antes do meu almoço e o vinho tinto voltarem em uma grande onda. Eu fico olhando para o vomito por um momento antes de lavá -lo com cuidado pelo ralo com o anexo da pia.

O que isso significa?

Eu estive certa o tempo todo? Todas as suspeitas, as inseguranças? Será que ele está transando com ela? Ele está sorrindo aquele sorriso especial para ela quando eu não estou por perto?

Eu despejo o resto do vinho na pia. Com as mãos trêmulas eu lavo a taça com cuidado e a coloco no gabinete onde ela pertence. Eu coloco a garrafa de vinho na prateleira.

Estive andando pela sala de estar no escuro por 30 minutos agora. Não falta muito antes que ele esteja em casa novamente, e eu não posso mandar mensagem para ele porque o telefone dele está aqui, cheio de mensagens dela.

Foi porque eu bati nele? Isso só aconteceu uma vez. Ele voltou tarde e eu perguntei se ele tinha estado com ela e ele disse que não, que foram apenas seus amigos, mas eu podia sentir o cheiro que o perfume Victoria's Secret barato que ela usa e, então, eu bati nele, mas eu lhe disse que estava arrependida, que isso nunca iria acontecer novamente. Foi apenas um tapa em seu rosto, seu belo rosto perfeito. Eu não quis fazer isso . Eu queria bater nela , mas ela não estava aqui, então eu bati nele em seu lugar.

Foi quando ele disse que precisava de um tempo. Um pouco de espaço. Para resolver as coisas. Descobrir o que queríamos.

Eu queria ele . Eu ainda quero.

Me deito no sofá para tentar relaxar. Eu posso sentir meu coração batendo até na garganta. Estou com tanta raiva.

Estava chovendo no dia em que ele sentou e disse que achava que eu deveria me mudar. Que eu dependia dele demais, eu estava sufocando ele. Ele sentia como se não pudesse respirar. E como eu deveria respirar sem ele? Isso é o que eu lhe perguntei. Ele disse que esse era o problema. Eu estava começando a assustá-lo. Como é que a pessoa que você deveria amar para o resto da sua vida começa a ter medo de você? Tudo que eu queria era amá-lo, sempre e sempre, exatamente como ele havia prometido.

Como um tiro Eu ouço o som da porta de seu carro fechar. Ele chegou em casa cedo.

Merda.

Eu me coloco de pé e corro para o banheiro, onde eu sei que as minhas roupas molhadas ainda estão em um monte encharcado ao lado da minha bolsa. Eu seguro tudo em meus braços e coloco meus sapatos. Eu tenho que agir rápido.

Atrás de mim, eu posso ouvi-lo mexendo na porta da frente e me pergunto brevemente, se eu coloquei a chave de volta debaixo do vaso de planta onde ela pertence. Não seria bom se ele notasse algo errado.

Antes de ele entrar eu estou fora, na parte de trás, no meu caminho para o carro que eu havia estacionado a dois quarteirões de distância. Eu ainda estou vestindo seu sweater, mas tudo bem. Eu vou devolver quando eu voltar amanhã.

Ele pode ter pensado que tinha acabado, mas oh não, amor assim não tem fim. Eu não vou perdê-lo , especialmente para aquela vadia sem classe.

Gostaria de saber onde ela mantém as chaves de casa dela. Existe um vaso de plantas na varanda dela?

Acho que vou descobrir.
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Daevas

segunda-feira, 8 de setembro de 2014.
Daeva é o nome de um ser da mitologia persa.

Todos os Daevas são invisíveis aos olhos, é possível ver apenas a sua sombra. Na Pérsia, os Daevas são considerados Deuses. Eles são seres que a partir das sombras se movem e caminham pelos mundos. A mitologia ao redor deles afirma que muitos são seres bestiais e animalescos, em seu rastro deixam sempre uma marca comum a essas entidades. 

Os Daevas, de acordo com a lenda, podem ser invocados a partir de uma conjuração demoníaca que requer grande habilidade espiritual para dominá-los. São demônios sombra Zoroatrianos; são selvagens e animalescos. Os Daevas precisam ser invocados para “atacarem” através de um ritual antigo e extremamente macabro, e isso é um trabalho muito arriscado,pois tendem a “atacar” seu invocador. 

Ninguém conhece suas aparências físicas, pois não são vistos há milênios. Não há como “exterminá-los”. Para o invocador perder o controle sobre eles, é preciso apenas destruir o altar do ritual e os Daeva se voltaram contra seu invocador. A sua conjuração e feita a partir do uso de sangue e ossos humanos.Mais a sua fraqueza e a luz pois ele e um ser demoníaco das sombras quem for atacado por uma dessas bestas pode usar um bastão com luz intensa (o suficiente para deixar uma pessoa cega, por isso feche seus olhos).
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Seed Eater

domingo, 7 de setembro de 2014.




O Seed Eater (Devorador de Sementes) também conhecido como "Rag Face" (Cara de Trapo), é uma criatura originada a partir de relatos postados no blog " Seed Eater Experiences ", e tem um modo de agir muito semelhante ao do The Rake e do Slender Man. É descrito como um ser humanoide, não inteligente; com pelo na cor café verdoso, cabelo escuro e largo, e usando uma máscara com abertura no olho e na boca. E ainda existe um rumor de que ele também tem um odor muito desagradável.



Um pouco da anatomia desse ser do Cramunhão!



A história foi originalmente publicada por Cliff Howry, um bloggeiro canadense que se tornou a única fonte de informação sobre o Devorador de Sementes no blog de experiencias ( citado no primeiro páragrafo ). Muitos usuários lhe enviaram cartas com teorias e relatos de encontros com a criatura.

De acordo com os relatos enviados, a criatura se baseia em caçadas que acontecem em um tempo determinado. Durante a caçada, o Devorador de Sementes observa e captura crianças ( crianças são suas principais vítimas, mas em um caso particular é um homem adulto[percebemos aqui a semelhança com o The Rake na parte da observação e semelhança com o Slender Man quanto ao fato de capturar crianças]) nas zonas rurais, e logo prossegue em comê-las veja que até na parte pedófila, o bicho se assemelha ao Slender Man. O Seed Eater é muito conhecido por cidades pequenas e isoladas ao longo dos Estados Unidos e possivelmente na fronteira com o Canadá também, aos quais ele de vez em quando "mete o terror" sacomé né!. Os encontros com o Seed Eater ocorrem usualmente fora da caçada, quando a criatura já não se mostra ameaçadora e meramente observa o indivíduo, movendo seus braços ou fazendo ruídos estranhos antes de fugir ou se retirar.





Algo intrigante, foi que Cliff deixou de postar no blog em setembro de 2010, após queixar-se de ter demasiados sonhos com o Seed Eater, porém voltou a postar em 5 de abril de 2011, embora caso tentasse entrar no blog dele, se era direcionado a uma página dizendo que o blog estava bloqueado por tempo indeterminado, e que estão coletando informações dos visitantes dessa página, inclusive na parte inferior era possível ver seu endereço de IP, e uma mensagem dizendo que você está sendo registrado.
(Atualmente, o blog já pode ser acessado normalmente).



As regras da caçada do Seed Eater!



Uma organização desconhecida estudou e observou o método do Devorador de Sementes e assim criou uma guia com sete passos em relação à caçada da criatura.

Abaixo, seguem os passos:



Não cace o Seed Eater durante a caçada dele, isso servirá como fonte de provocação para este;
Não interrompa sua caça, de outro modo este intruso (você, se ousar interromper) será o caçado;
Não haverá tentativas de fugir de sua caça;
Não haverá testemunhas sobre as vítimas ou sobre seus desaparecimentos;
Não haverá representações gráficas de sua aparência ou de suas intenções;
Não haverá evidências de suas intenções, exceto por esta guia;
Não haverá um confronto intencional, ou seja, ele não irá atacar a não ser que você fume maconha e vá atrás dele.


A organização, em correlação com uma cidade pequena, se mantém cuidando do único sobrevivente à caçada do Devorador. O sobrevivente se encontra preso em um sótão de um asilo. Lugar este, que por motivo desconhecido, o Devorador de Sementes não se aproxima.

O nome "Seed Eater" se dá ao fato de que em um dos depoimentos enviados, no qual uma testemunha narrava o ataque feito contra sua irmã, pela criatura. De acordo com ela, a última coisa que sua irmã disse, era similar a"Seed Eater (Devorador de Sementes)", deste modo, a criatura passou a ser nomeada assim.





O post final do blog de experiencias foi uma teoria quanto a natureza e a reprodução do Devorador. James, um usuário, sugeriu que talvez o sequestro de humanos adultos, possa ser para transformá-los ou forçá-los a virar"companheiros", para poder produzir novos Devoradores (Ou seja, seria para os humanos se reproduzirem como os Devoradores... Tenso!).

Em algumas ocasiões, as pessoas se juntaram para procurar pessoas possivelmente sequestradas pelo Devorador de Sementes. Segundo estes, não foram usados cachorros, porém foram usadas bengalas para marcar posições, cartazes, etc. Todas as entrevistas e videos foram destruídos, assim que a busca foi prematuramente dita como encerrada. Fato que talvez se deva a "Guía de 7 Regras" perante à caçada do Devorador. Eles realmente não queriam chamar a atenção da criatura para eles...

Os últimos relatos asseguram fortemente que o Seed Eater tem influencia psicológica, mental e sobre os sonhos das vítimas, onde podemos perceber mais uma semelhança com o Slender Man.

"As últimas fotos de Todd Cade (traduzido)", é o último relato escrito por Cliff, onde se fala de Todd Cade e do vídeo e áudio, em que Todd e seus amigos desaparecem pouco a pouco (um pouco parecido com Marble Hornets, porém ainda não confirmado). Cliff deixou o arquivo para download em seu blog.





Em maio, Cliff foi à cidade de Brighmount Downs, para visitar Brady, o rapaz que sobreviveu ao Devorador de Sementes. Brady possui um ferimento notável em sua garganta, provavelmente ganhada no seu encontro com a criatura.

Brady deu a Cliff um livro vermelho com ideias filosóficas e informações sobre uma criatura idêntica ao Seed Eater.

As informações contidas no livro vermelho, são denominadas por Cliff de "Rituais Puros", os acontecimentos que Cliff suspeita, que tenham acontecido com Brady em sua infância e fazem com que ele não se lembre de seu encontro com o Devorador.


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A Outra Face

quinta-feira, 4 de setembro de 2014.


Era véspera do dia das bruxas, eu estava assistindo séries no Megacubo como faço todas as noites, já estava ficando chato, nenhum canal me interessava, e minha conexão estava muito ruim, algo que não ajudava muito. Com aquele tédio, já estava no ponto de assistir qualquer coisa, então fui à procura de novos canais.
Com a conexão, quase nenhum canal funcionava, quase desisti, mas antes de desligar o computador, o nome de um canal me chamou a atenção: "Dockhus". sabia que o nome era em sueco, não sabia o significado, mas algo me atraiu até ele.
Normalmente, várias propagandas aparecem quando se abre um canal, mas nesse não, foi direto para a programação, o que parecia uma venda de bonecas usadas, igual àqueles canais de venda que há um apresentador que mostra produtos e nos dá um telefone se quisermos comprar, mas era um canal em vídeo, o vídeo tinha exatamente 20 min.
A conexão estava boa, então me decidi passar o tempo ali mesmo...
Estava tudo em sueco, não intendi sequer uma palavra, e as bonecas não eram bonitas, na verdade, elas tinham uma aparência irritante, sem vida, e todas pareciam olhar fixamente para mim.
De repente, uma boneca muito bonita apareceu, toda cheia de vida, colorida, com um enorme sorriso naquele rosto de madeira rústica. Eu não entendia a língua, mas intendi que o nome dessa boneca era "Darphanie", nome da minha irmã. Na verdade, a boneca se parecia muito com ela. Após notar isso, coisas estranhas começaram a acontecer.


A conexão ficou horrível, vários chiados começaram a acontecer, ouvi vários gritos, bonecas apareciam rapidamente, todas com olhos arrancados, mas algo me dizia que aquelas bonecas nunca estiveram tão vivas, então apareceu uma imagem de uma garota de aparência completamente aterrorizante, e um grito muito alto no fundo, foi aí percebi que era um screamer.
Nunca havia me assustado tanto, e logo depois do vídeo, uma frase em português, dizia: "Eu te peguei, Pegue seus amigos também".
Até que isso me deu uma ideia...
No outro dia, dia das bruxas, o resto da minha família (Meu pai, minha mãe e minha irmã, Darphanie) haviam saído à noite, então chamei um amigo, só para pegar ele com aquele screamer que havia visto, para ver a reação dele.
Ele chegou e eu coloquei o canal, dizendo para ele que havia algo interessante para ele ver. O vídeo estava igual, reconheci as bonecas, todas iguais, meu amigo já estava sentindo que ia ter alguma coisa, mas eu o convenci a assistir comigo.
Até que apareceu aquela mesma boneca que se parecia com minha irmã, só que dessa vez, ela estava com um sorriso diabólico, e na minha mente, uma voz me disse:
"Muito Obrigada..."
Então logo depois, durante os chiados, eu desmaiei, apaguei de repente.
Acordei, meu amigo não estava mais lá.
E o pior;
Havia sangue no chão.


Eu não podia chamar a polícia, pois estava sozinho em casa, e poderiam me acusar, então eu limpei todo o sangue no chão e fingi como se nada tivesse acontecido.
Logo depois meus pais e minha irmã chegaram, estavam numa festa de dia das bruxas, e eu vi que eles haviam comprado um brinquedo para minha irmã:
A boneca do vídeo, Darphanie.
Se eu falasse algo iriam achar que eu estava maluco, então tentei esquecer, e fui dormir. Foi aí que os pesadelos começaram.


No sonho, eu estava com a visão completamente vermelha, estava indo em direção ao quarto de minha irmã, e ela estava lá, parecia estar me esperando. O que me chamou a atenção, é que seu rosto estava completamente desfigurado, estava muito mais parecida com a boneca, e um sorriso borrado estava estampado em seu rosto.
Então algo que eu menos esperava aconteceu, eu a matei. Peguei-a pelo pescoço e quebrei, logo eu a vi se transformando na boneca. Peguei ela e vi que na sua testa, estava escrito um código: 040404.
Aí que o sonho acabou.
Naquele dia, minha irmã não acordou. Teve uma parada respiratória enquanto dormia e nós preservamos todos os pertences dela, inclusive a boneca.
O velório dela foi pela tarde, e a noite, para tentar me acalmar depois da perda, fui assistir uns filmes pelo CineTubo.
Assisti uns três filmes então me veio a cabeça, o código que eu vi na boneca em meu sonho. Digitei o código no CineTubo, e para a minha infelicidade, havia um vídeo.
O vídeo mostrava eu e meu amigo na noite passada, assistindo o vídeo da venda de bonecas, pareceu normal até a parte que eu desmaiei. Depois do desmaio eu me levantei, matei o meu amigo com minhas mãos, abri o seu corpo e espalhei o sangue pelo chão, depois eu peguei seu corpo e o levei para o quarto de Darphanie, onde a boneca estava me esperando, então eu voltei para meu quarto, e me deitei.
Então... Eu que havia matado meu amigo.
E provavelmente, eu que matei minha irmã.
Eu sabia, que se eu dormisse ou desmaiasse de novo, acabaria matando mais pessoas, então decidi não dormir, até me livrar da boneca.


Esperei meus pais dormirem para invadir o quarto de minha irmã, pegar a boneca e destruí-la, mas eu não consegui achá-la. Eu me virei para sair do quarto dela quando eu vi a porta fechar sozinha, me prendendo naquele quarto.
Parecia um pesadelo. Minha irmã tinha uma coleção de bonecas, todas muito coloridas, mas dessa vez estavam todas com olhos arrancados, expressões vazias, e todas espalhadas como se alguém tivesse brincado com todas e esquecido de guardar.
As luzes se apagaram. Senti uma forte dor de cabeça, e comecei a gritar, mas minha voz não saia, então as luzes se acenderam, e eu vi minha irmã brincando com suas bonecas, mas parecia que ela não me via, e eu não conseguia gritar. Até que ela pegou a boneca Darphanie, e começou a bater nela, dizendo que ela havia maltratado as outras bonecas e que não podia fazer isso. Até que uma forte névoa bloqueou minha visão por um instante, então percebi que não era minha irmã, era uma outra garota, uma garota sueca muito parecida com minha irmã.
Então a boneca revidou, ela criou vida, pegou uma faca e arrancou os olhos da menina. A boneca começou a sugar a alma da garota, então tudo ficou preto, e eu acordei no quarto dos meus pais.
Mais sangue no chão, eu matei meus pais, mas agora eu sabia de tudo.
Darphanie era uma garota sueca que havia ganhado uma boneca, mas essa boneca criava vida e maltratava as outras, o que fez a garota castiga-la e a boneca a matou e roubou sua alma. Nisso, a boneca ficou com raiva e decidiu amaldiçoar alguém, para se satisfizer mandando essa pessoa matar outras. A boneca estava me controlando, começou a me controlar desde que eu assisti ao vídeo pela primeira vez.
Mas porque eu? Simples, a garota era minha tia avó sueca, que também se chamava Darphanie, a boneca queria se vingar de toda minha família e amigos, isso explicaria o porquê de eu ter poucos familiares vivos.
Teria que impedir a boneca antes que eu matasse mais gente.
Procurei na internet por lendas parecidas, e achei.
Em 1622, na Suécia, uma garota rica e mimada havia ganhado uma boneca de presente do pai, mas acontece que ela não gostou, e começou a maltratar a boneca. O pai havia colocado todo seu amor na boneca, e ao ver a rejeição da filha, ele pegou a boneca e lhe deu vida, para que as duas virassem amigas. Só que o que aconteceu, foi o contrário...
A boneca se vingou da filha, arrancando-lhe os olhos e sugando sua alma. A boneca também matou o resto da família, só deixando o pai vivo.
O pai sabendo do que fez, procurou uma feiticeira, a fim de tentar reverter à maldição. O único jeito seria selando a alma da garota que estava na boneca, ou seja, deveria procurar o cadáver da filha, enterrar ele com sal, depois, queimá-lo. No fim, tudo voltou ao normal, mas misteriosamente, o pai sumiu. E assim acaba a história.
Era isso que eu ia fazer. Iria até a Suécia e selar a alma de minha tia avó. Peguei o cartão de crédito do meu pai e peguei o primeiro voo que consegui, era um avião de carga, mesmo assim me deixaram ir.
Forcei-me para não dormir nem desmaiar, mas isso aconteceu.
Sonhei que estava na Suécia, em uma loja chamada "Dockhus", era uma loja de bonecas, eu as reconheci, era a loja do vídeo do MegaCubo. Neste sonho não conseguia me controlar, agia como se estivesse vendo pelos olhos de outra pessoa. Então cheguei a vendedora e comecei a falar em sueco, mas eu estava entendendo perfeitamente a conversa.
- Ouvi dizer que você tem bonecas que... Matam pessoas... é verdade?
A vendedora responde:
- Mas é claro, você quer se vingar de que maneira?
- Da mais cruel possível.
- Então tenho a boneca perfeita para você.
Então a vendedora pegou Darphanie, a boneca, e deu para mim. Eu agradeci e fui em direção à casa de uma garota. A garota era minha tia avó, dei a boneca para ela e fui feliz para minha casa.
Ao chegar em casa, fui direto ao meu quarto, peguei uma faca e cravei-a em meu peito. Eu me matei. Antes de ficar inconsciente, uma pessoa se aproximou a mim. Um homem com olhos arrancados, aparência horrível, com sangue escorrendo pela sua face dizendo:


- Muito bem, nossa família está livre agora.
E morri. A dor foi muito real.
Acordei no avião, ninguém havia morrido. Cheguei à Suécia, na cidade onde minha tia avó morava. Fui até o cemitério, no tumulo de minha tia avó, desenterrei seu corpo e o selei.
Depois de ter aquele sonho, sabia que a maldição iria voltar. Antes de ir embora, passei em uma loja chamada "Dockhus", comprei a boneca.
Algum candidato para ganhá-la?
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Não Durma

Seu nome era Samira. Era uma bela garota nascida em Israel, pele morena, cabelos longos e lisos, olhos negros e profundos.


Parecia uma garota normal, mas tinha pesadelos. Terríveis pesadelos, cuja culpa colocava nas guerras de seu país. Quando ela completou quatorze anos, seus pais resolveram vender a casa e se mudaram para Londres, na esperança de ajudar a filha. Como estavam enganados. Nas noites que se seguiram, os pesadelos da jovem Samira ficaram ainda piores. Toda noite, ao fechar seus olhos, a escuridão tomava conta dela. Mas não era uma escuridão comum, era pesada e fria, como se não houvesse nada ali. E então aquela criatura aparecia.


Era um homem, seus ossos aparecendo sobre a pele puxada, completamente nu e careca. Onde deveriam estar seus olhos havia duas órbitas vazias, como se eles tivessem sido arrancados, e sua boca tinha sido costurada em um insano sorriso eterno. Nos primeiros encontros, sentira pavor daquilo, mas ele nunca lhe tinha feito mal. Era seu guia. Ele a guiava pela escuridão até que ficasse mais clara. Mas o que via não era melhor. Passava por portões negros, para dentro das ruínas carbonizadas de uma cidade, impossível de dizer se era nova ou velha. Ali a escuridão estava viva, em formas indistintas cujos sorrisos eram as únicas coisas que pareciam reais. E havia pessoas. Pessoas que eram rasgadas pelas sombras, gritavam por piedade e tentavam correr, embora soubessem que não havia salvação. O estranho homem passava por elas sem se importar, e a guiava até o centro do lugar, onde estava o Palhaço. Era um homem de sorriso zombeiro e riso demente, com a maquiagem de palhaço borrada e pernas de bode que estalavam nas pedras.


– Eles vêm pra cá, por que merecem estar aqui – dizia ele a garota entre risos. – Mas você não merece estar aqui. Se não quer vir pra cá, então não durma!


Era nessa hora que Samira acordava chorando. Mas não havia nada que pudesse fazer, já havia freqüentado todos os psicólogos, todos os terapeutas, e de nada adiantava. Toda noite, quando dormia, era levada pelo guia cego até o palhaço e ouvia as mesmas palavras que a faziam acordar apavorada. Uma noite, ainda seguindo o fiel guia, resolveu fazer-lhe uma pergunta.


– Por que sempre está rindo, se não é feliz?


O guia virou-se para ela, os buracos de seus olhos quase voltados na sua direção, mas não respondeu. Não podia falar. Então virou-se para a frente de novo e recomeçou a andar. Samira o seguiu, mas segundos depois, ele desapareceu. A garota entrou em pânico, olhando a volta à procura de seu guia, mas via apenas as sombras e suas vítimas. Parou, chorando de medo, rezando para acordar, mas continuava ali. Então ouviu os passos. Toc-toc-toc, o som de cascos batendo na pedra e chegando mais perto. O palhaço dos cascos de bode apareceu ao seu lado, com um grande sorriso maldoso.


– Boa notícia – disse ele – Você merece vir pra cá. Vou te levar pra um passeio comigo pela minha terra.


Samira deu um grito de pavor, dando-lhe as costas e desatando a correr. Forçava-se a ir mais rápido, como nunca em sua vida, mas os cascos estavam sempre próximos a ela. Depois de muito tempo correndo, acabou tropeçando e caiu. Quando levantou o rosto, o Palhaço estava a sua frente.


– Deixe-me ver esses braços. – pediu, antes de segurar seus braços e com as longas unhas, cortar seus pulsos. – Pra você vir mais rápido, amorzinho. Você tem uma missão, merece vir pra cá.


Quando viu o sangue escorrendo, Samira gritou ainda mais assustada, acordando. Por um segundo pensou que estava a salvo, mas então viu seu lençol manchado de sangue e os pulsos abertos. Seus pais entraram logo depois, e a levaram para o hospital. Os médicos cuidaram dos cortes, e a polícia interpretou aquilo como uma tentativa de suicídio, pois não era possível que alguém tivesse entrado na casa. Ou que um palhaço de seus pesadelos a atacasse em sonhos.


Samira decidiu que nunca mais dormiria, para nunca voltar para aquele mundo de terror. Começou a tomar remédios para manter-se acordada, e nos anos que se seguiram, acabou se viciando neles. Com dezoito anos, não conseguia sair de casa, tampouco cursar a faculdade, apesar de sempre ter sido uma ótima aluna. Tudo para ficar longe dos demônios e de seus sorrisos diabólicos. Um dia, ficou sozinha em casa, e ao descer para a cozinha, encontrou o palhaço lá. Estava sonhando acordada.


– Vou esfaquear seus pais. – ele disse, passeando em volta do fogão. – Você tem problemas, vão colocar a culpa em você. Vai ser divertido, não vai?


Ele começou a rir, enquanto Samira chorou. Correu para o banheiro e abriu a caixa de remédios no chão. Todo o seu conteúdo se espalhou pelo chão, enquanto ela pegava desesperada três potes de pílulas. Entrou na banheira e tomou os remédio de uma vez. Fechou os olhos e nunca mais acordou. Quando seus pais voltaram e a encontraram, pensaram que a filha enfim conseguira se matar, e se sentiram culpados. Mas concordaram que ela estava em um lugar melhor agora, longe de tudo o que a apavorava. Como estavam errados. Eu estou com medo. Voltando para o mundo da escuridão, enquanto alguma coisa arranha a porta do meu quarto tentando entrar, me impedindo de fugir. O Palhaço disse que mereço estar aqui, para que descreva o que vejo pela janela. O que eu vejo são monstros de sombra torturando pessoas, com seus sorrisos malignos. E vejo Samira. Ela me contou sua história quando apareci lá pela primeira vez, vagando por aquele mundo. No começo, eu a achava muito bonita, mas logo apareceu careca e nua, implorando por ajuda. Eu tentei lhe explicar que não podia fazer nada, só podia ir para lá quando dormia, e, não sei explicar, achava que isso deixaria o palhaço furioso. Dias depois, seus olhos haviam sido arrancados.


– Eu quero ver! – ela gritava para mim, mas sem me ver. – Eu preciso da luz! Da luz…


Logo depois, apareceu com sua boca costurada em um sorriso assustador, e nunca mais falou nada. Mas isso já faz muito tempo, agora ela simplesmente vaga, sempre pelo mesmo caminho, mesmo sem ver, levando outras crianças até o palhaço. Elas a seguem, talvez porque sabem que ela um dia já passou por isso. Mas acho que Samira se esqueceu desse tempo. Acho que se acostumou a ser só mais uma criatura amaldiçoada a vagar sem ver, sem pedir ajuda. Condenada a sorrir naquele mundo do mal. O Palhaço diz que vou acabar como ela, se me pegar. Por isso tranco a porta e me escondo na cama. Ouço um rangido de porta sendo aberta. Toc-toc-toc. Viro-me e vejo seu sorriso maligno. Toc-toc-toc. Eu não mereço me transformar em algo como Samira. Toc-toc-toc. A minha história está acabando, mas ainda posso avisá-lo.


Fique longe dos guias. Fique longe da escuridão. Fique longe do Palhaço das Pernas de Bode.


Não durma.
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Não Olhe Em Volta

Não pare de ler isso.

Não desvie o olhar. Sabe, meu bem, eu estou te observando. Você não conseguiria me encontrar, então não olhe em volta. Não pare de olhar para sua tela do computador. Eu conheço você já faz um tempo. Lembra quando você podia rastejar até a cama de seus pais à noite? Não era a sua mãe que você abraçava, meu amor. E quando você ficou muito velho para ir dormir comigo, eu ía pra sua cama, então. Eu ainda deito com você de vez em quando pra mexer em você. Eu faço com que não lembre desses “pesadelos”. Aqueles com que você abre seus olhos e vê o que sobrou de mim olhando de volta diretamente em seus olhos. Vem diminuindo aos poucos esses dias, mas eu ainda consigo ver o lindo pavor em seu rosto. Eu ainda consigo ver o meu cheiro de podre cobrindo você. Minha carne formigando contra sua, enquanto você sente minha mão úmida e ossuda tapando sua boca enquanto a outra toca suas bochechas. Não se preocupe, eu não vou te deixar.

Em fato, eu estou te observando neste exato momento.Não olhe além da sua tela do computador, meu bem.

Eu amo olhar nos seus olhos.

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A Verdade Sobre os Suicídios na UERJ

quarta-feira, 3 de setembro de 2014.
Quem é do RJ ou já estudou na UERJ conhece as histórias de suicídios que tem por lá... Esse tipo de notícia nunca é divulgada para não incentivar outros suicídas. Mas pq tantos suicídios no mesmo lugar?



Olá, estou trazendo aqui um texto de um amigo meu, um estudante de jornalismo da UERJ, Alessandro Carvalho. Faço direito lá, onde o conheci, e encontrei essas páginas aqui transcritas em sua mochila. Ele está morto agora. Foi encontrado há duas semanas com o crânio esmagado por uma pedra no estacionamento atrás do prédio de química. Não sei o quanto disso é real, mas acho que deveria ser conhecido.

“Muitas pessoas conhecem o prédio principal da UERJ na rua São Francisco Xavier como o centro de suicídios do Rio de Janeiro. Se você quer se matar, a UERJ é seu destino. O prédio serve como um imã de sacrifícios humanos para a cidade. Você chega lá, pega um dos elevadores, torce para que ele chegue até em cima sem partir no caminho, sai, se desloca até um dos vãos abertos e se joga. Talvez acerte alguém no final, talvez acerte um carro, mas geralmente só o chão de concreto sofre com o impacto do seu crânio se espatifando contra ele. Geralmente são reportados de dez a quinze suicídios na UERJ por ano, e isso por boca-a-boca, pois nenhuma notícia jamais sai em algum jornal. É claro que esse é só o número dos que tem testemunhas, o verdadeiro número é muito maior, de trinta a quarenta pessoas se jogam de lá por ano, mas para saber disso você tem de ir por outras vias. Acredito que quando entrei na UERJ para cursar jornalismo no décimo andar, nem dos suicídios eu sabia. Agora, depois de ter tomado na oficina de reportagem do quinto período aquela estúpida decisão de estudar esses casos, temo ter aberto uma porta, que caso não custe só a minha sanidade, também possa levar a minha vida.

Algumas coisas às vezes só se mantêm escondidas porque ninguém está interessado em revirá-las. Porém, o que aquele idiota que toma coragem de revirá-las não sabe, é que depois que se faz, não há volta, e que se entrou num caminho a que cada nova descoberta leva só a mais novas perguntas, perguntas a lentamente tragar para o abismo. O número secreto de verdadeiros suicídios no prédio não era nem a ponta do iceberg. Quem é da UERJ também sabe das outras histórias, da má fama que as escadas que correm por cada corredor por trás de pesadas portas de metal tem. Alguns só ouviram de assaltos, outros de estupros, os mais curiosos talvez dos assassinatos. Quem conhece os funcionários do lugar, os faxineiros e os seguranças, talvez também tenha ouvido da má fama do turno da noite. É raro o segurança novato que após uma noite na UERJ não peça demissão no dia seguinte sem dar explicação alguma. E os que se mantêm nunca são os mesmos, são fechados, se isolam do resto, como se tivessem perdido sua humanidade. Isso é claro sem contar no próprio estado natural dos serventes do local, se você presta atenção o suficiente neles, logo notará que é uma coleção dos indivíduos mais peculiares, de aparências estranhas, de deformidades escondidas por trás de seus uniformes cinzas. Até esse ponto, tudo que chegava a mim era tolerável, até mesmo a suposta existência de cinco andares negativos no subterrâneo do prédio, porém isso tudo mudou quando comecei a coletar os relatos sobre a criatura. Mas não posso continuar sem antes falar do Professor Silvana.

Carlos Silvana foi um respeitado professor de história da UERJ, um doutor especialista na história do Rio de Janeiro, que também cometeu o erro de tomar para si o estudo do prédio e do local em que foi construído. Seus papéis nunca foram publicados, e até minhas mãos os tocarem, se mantiveram escondidos em partes abandonadas de uma biblioteca da UERJ. No verão de 1994, depois do que muitos descrevem como um comportamento paranóico, outros de quase insano, ele sumiu deste planeta sem deixar nenhum traço. Foram graças a seus estudos que descobri grande parte da história daquela parte da cidade em que foi construída a UERJ. Silvana conseguiu reunir relatos tão distantes quanto a vinda dos franceses e portugueses para essa terra. Especificamente nos papéis do padre jesuíta Augusti Sabatino, que pregou no engenho jesuíta ao qual o terreno da UERJ um dia foi parte. Sabatino relatou em muitos dos seus escritos as histórias dos índios sobre o lugar, além de sua própria experiência. E aqui vou tentar resumir o que esses dois homens conseguiram agregar sobre o lugar.

Os índios que um dia habitaram essa terra, antes de com a chegada dos europeus, terem mudado de nome, se integrado e esquecido de sua cultura, comiam seus mortos. Não havia nada mais prazeroso do que comer alguém bravo com uma vida honrosa e digna, tanto de sua própria tribo, como um inimigo vencido de outra. Porém havia aqueles mortos indigestos, que quando vivos eram dados como párias pelos outros índios: criminosos, insanos, ou até xamãs que praticavam certas artes vista como proibidas e erradas pelos outros xamãs. Esses mortos, ninguém queria comer, ou sequer olhar, e assim eles eram enterrados. Porém, como esses lugares de enterro eram vistos como tomados pelo mal, pelos maus espíritos daqueles que os habitavam, geralmente eram cemitérios separados de tudo e de todos, em que geralmente as tribos se davam ao trabalho de fazer viagens de muitos dias e noites para se livrar daqueles corpos vistos como indignos. E um dos maiores cemitérios desse tipo tomava um terreno que hoje em dia está tomado pelo prédio da UERJ e por parte do Maracanã. Um local proibido cuja história foi ignorada pelos jesuítas que lá foram montar seu engenho. Decisão que iria lhes custar caro, quando chegaram aqui em 1579. Rapidamente, o terreno que foi dedicado a uma extensa plantação de jaqueiras foi tomado por rumores da população de índios recém convertida, como pertencente ao demônio. Rumores confirmados pelos próprios missionários quando os suicídios de alguns dos seus membros começaram. Primeiro os suicídios, depois a loucura. Foi ao redor da década de 1620 quando um missionário louco tacou fogo na plantação. A reação dos jesuítas foi construir uma igreja no lugar em que hoje em dia se encontra o pavilhão João Lira Filho da UERJ. E é nele que encontramos Sabatino pregando em 1683. Um ingênuo jesuíta que segundo o próprio relato foi despido de tudo menos sua fé na luta em que teve com o demônio dentro daquele prédio naquele ano. Luta que lhe deixou com metade do corpo queimado, além da igreja abandonada em ruínas. A mata eventualmente tomou o lugar, já que ninguém mais se atrevia chegar lá. E assim foi até a expulsão dos jesuítas.

O que era regra, virou lenda, e o que era lenda, virou rumor do povo. E ninguém da boa sociedade vai dar ouvidos ao rumor do povo. Assim, em 1856 foi inaugurado naquele mesmo terreno, pelo nosso primeiro grande pseudo-intelectual almofadinha, D. Pedro II, o Sanatório de São Francisco. O primeiro grande estabelecimento dessa categoria na America Latina, para receber seus pobres doentes mentais, como a própria prima do imperador, D. Rosa, a insana. O que resta de arquivos daquele respeitado estabelecimento, conhecido por afogar seus ocupantes no gelo, além de outras práticas de tortura, foi perdido no incêndio que tomou de vez o hospital público que havia se transformado com a proclamação da República. As ruínas desse hospital iriam eventualmente se tornar a Favela do Esquelo.

Notória por sua bandidagem, como o famoso Cara-de-Cavalo, na favela do Esqueleto é que encontraria as primeiras referências diretas a criatura. Muitos dizem que a razão de Vargas para escolher aquele lugar para a faculdade fora seu conhecimento sobre a criatura. Claro, que outros apontam para outras razões mais sinistras, como a necessidade para o próprio banho de sangue que foi remover a população local, que ainda irei de tratar. É desse período que Silvana encontra em um dos relatos de um de seus poucos sobreviventes, um que foi realmente “relocado” para a favela de Nova Holanda, atual Maré, descrições sobre a criatura. O Senhor X, como Silvana o chamava, diz que”

É isso, o resto da página está rasgado. Não sei que fim teve o caderno cujas essas páginas pertenciam. Não sei se devo realmente acreditar em tudo que li. Só sei que precisava dividir com o mundo essas palavras de meu amigo.



Texto original do Daniel Matos, retirado do blog http://www.danielmatos.com.br/
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