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As Longas Pernas de Meu Pai

terça-feira, 3 de novembro de 2015.
Minha família vivia no sul de uma certa cidade industrial, em uma casa tão antiga que seu porão ainda tinha um chão de terra.

Eu não tinha idade suficiente para questionar abertamente os comportamentos de um parente, mas certamente tinha idade o bastante para perceber que havia algo muito estranho quando meu pai começou a cavar.

Eu tenho apenas uma memória completamente lúcida da época anterior à situação ficar alarmante, e meu pai se abstendo da luz solar para sempre.

Estou sentando no fim das escadas de madeira que levam ao nosso porão. À frente, na escuridão, meu pai está, da cintura pra baixo, dentro do buraco.

Ainda em seu uniforme azul marinho que usava na fábrica, escurecido pelo calor das máquinas e ainda mais escuro agora pela terra...

Assisti meu pai com a satisfação de uma criança que vê em seu pai um grande poço de força e sabedoria.

Na cozinha, minha mãe grita que o jantar está pronto.

Meu pai tira uma última pá de terra, e - em um único movimento - sai do buraco com enorme rapidez, em seguida passando ao meu lado e seguindo pelas escadas.

Ele sempre foi um homem alto, magro, e ainda hoje eu consigo ver a imagem das longas pernas de meu pai passando por cima de mim quando ele emergiu do buraco que passaria anos escavando em nosso porão.

Afora meu pai, éramos três: minha mãe, meu irmão mais novo, e eu.


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Há muito sobre minha mãe que eu não entendo.

Ela mesma me disse que achou meu pai atraente por ele ser uma pessoa completamente incomum.

Ele havia chegado naquela cidade e conseguido um emprego na mesma fábrica em que minha mãe trabalhava.

Embora fosse um homem prático, ele lia constantemente e de maneira voraz. Do conserto de máquinas até filosofia, ele lia de tudo. Um hábito adquirido, de acordo com o próprio, de seus pais.

Isso era tudo que ele nos dizia sobre sua família. Qualquer outra pergunta do assunto faria com que ele saísse rapidamente da sala ou que começasse a falar de outro assunto.

Uma vez, minha mãe disse que achava que ele fugiu de casa.

Fossem quais fossem seus motivos para abandonar sua antiga família, meu pai não esperou muito para criar uma nova.

Nasci apenas alguns meses após o casamento de meus pais.

Alguns anos depois, meu pai estava ganhando o suficiente para que minha mãe pudesse ficar em casa e tomar conta de mim e, não muito depois, meu irmão.

Então, uma noite, quando meu irmão tinha apenas um ano, meu pai chegou em casa, tirou uma pá novinha em folha de sua caminhonete, e desceu para o porão, onde começou a cavar.

Num primeiro momento ele disse à minha mãe que estava preparando o lugar para fazer um piso de cimento, sugerindo o início de uma completa (ou parcial) renovação da casa.

Eu era apenas uma criança, e as ações dos adultos ainda eram um grande mistério pra mim. Logo, não sei em que momento minha mãe percebeu que isso era mentira.

Tampouco sei o que aconteceu quando meu pai chamou minha mãe para o porão onde discutiram o assunto. A porta foi trancada uma vez que entraram lá, e eu e meu irmão ficamos sozinhos em casa.

Meu irmão chorou a noite toda, enquanto eu deitei em minha cama, os travesseiros apertados contra minhas orelhas.

No dia seguinte minha mãe reapareceu. Cuidou da casa, preparou a comida, e então se trancou no quarto logo depois que meu pai voltou do trabalho e recomeçou a cavar.

Meu pai, por sua própria decisão, parou de dormir no quarto, e começou a dormir no porão, uma decisão que coincidiu com o início de sua terrível metamorfose.

Foi tudo lento, porém perceptível. Ele começou a ficar pálido, e quando a fábrica fechou e ele pôde passar todos os dias no porão, ele estava tão branco quanto giz.

Talvez fosse o estado de suas roupas e o tom de sua pele que tenham causado essa impressão, mas ele parecia cada vez mais alto, como se seu tamanho estivesse ficando proporcional ao de seu projeto no subsolo de nossa casa.

Enquanto isso, minha mãe colocou meu irmão na pré-escola e me enviou para uma espécie de creche enquanto trabalhava para poder sustentar a casa. No que parecia o perfeito contraste de meu pai, ela foi ficando mais escura, e cada vez menor.

Meu pai cavava sem parar havia pelo menos uma década, e quando comecei o ensino médio, ele não saía mais do porão nem mesmo para jantar conosco.

E então minha mãe o deixou.

Meu pai estava absorvido demais em sua tarefa para repetir as discussões de minha infância - qualquer desejo que ele tivesse de continuar conosco aparentemente havia se perdido nas profundidades daquele buraco.

Minha mãe, aos poucos, foi voltando ao normal. Ela falava mais, ria muito mais. Ela teve amigos e namorados.

Não vimos nosso pai uma única vez depois que saímos de lá.

No dia que saímos de lá em definitivo ele nem mesmo saiu do porão, embora agora houvessem dúvidas quanto a sua capacidade de passar pela porta, pois ele estava incrivelmente alto.

Apenas muitos anos depois meu irmão sugeriu que voltássemos para visitar a casa do nosso pai.

Não é preciso dizer que meu irmão e eu tivemos experiência diferentes de nossa infância ali.

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Meu irmão era novo demais quando meu pai começou a escavar, e aquilo lhe pareceu algo "normal" da vida.

Parecia óbvio pra mim que algo estava errado com nossa casa. O erro era gritado, eu pensava, pelo modo como minha mãe andava pela casa, preparando a comida, e se trancando no quarto.

O erro era gritado, é claro, por meu pai, que após perder seu emprego na fábrica passava dias inteiros no porão, saindo em horários irregulares para comer e usar o banheiro. (Sem falar nas mudanças físicas que aconteceram conforme o tempo passava).

O erro era gritado pelos meus atos, pela preocupação enorme que eu sentia de que em algum momento o frágil equilíbrio da casa seria quebrando e os amigos de meu irmão descobririam a terrível verdade de nossa família - uma situação que eu não podia articular direito, mas que me encheria de preocupação caso alguém de fora pudesse.

Meu irmão, sendo tão novo, não via nada de errado em convidar seus amigos para nossa casa, e até mesmo levava alguns para o subsolo para ver o que ele chamava - após ouvir nosso pai dizer isso, eu acho - "as renovações".

Os amigos nunca retornavam ao porão após serem levados por meu irmão. Outros se recusavam até mesmo a retornar para nossa casa - um alívio para mim, mas uma decepção para meu irmão.

Lembro de uma ocasião, quando ele provavelmente tinha sete anos, em que um de seus colegas fez uma cena.

Acho que aquela criança vinha de uma família religiosa, o que pode ter sido parte do problema, mas isso posse ser algo que eu creio ser verdade apenas por conta de meus preconceitos.

Mesmo tendo uma mentalidade muito distinta da minha, o garoto pelo menos partilhava de minhas preocupaçãoes quando ele tentou explicar a meu irmão que o projeto de nosso pai no subsolo era bastante anormal.

Saí da sala porque eu ouvi um choro vindo do porão. Eu sabia que meu irmão tinha trazido um amigo, então estava me preparando para o pior.

Os dois garotos estavam parados à porta do porão, que ainda estava aberta. Meu irmão olhou pra mim quando me aproximei, sem saber como consolar seu amigo.

"Você vai para o inferno", nosso visitante me disse, assim que ele olhou pra mim.

"É isso que ele está escavando aí em baixo", o garoto disse, olhando de mim para meu irmão. "Ele está cavando para o inferno, e vocês todos vão com ele".

Meu irmão parou de levar tantos amigos para nossa casa, e não creio que tenha convidado um único deles para ver "as renovações" outra vez.

"Nós vamos mesmo para o inferno?" ele me perguntou uma noite, deitado ao meu lado após um pesadelo.

Eu disse que não sabia.

"Mas é pra lá que papai está cavando?", ele perguntou.

Eu disse que não existia nenhum lugar assim.

"Então por que papai está cavando?"

No começo, quando eu sentava nas escadas e observava seu trabalho, meu pai me dava diferentes motivos para seu estranho projeto: procurando ossos de dinossauros, aumentando o porão para criar um quarto extra, procurando um tesouro enterrado, procurando petróleo, a suspeita de que uma corrente estava fluindo por baixo da casa.

Agora nenhuma de suas desculpas funcionava, e quando perguntado sobre o que estava fazendo - o que, de acordo com meu irmão, foi o que o garoto religioso fez - ele tinha outras coisas para dizer.

"Esse não é o mundo real", meu pai disse, ou algo parecido com isso.

"O que nós achamos que é o mundo real é só uma camada de poeira em torno do verdadeiro núcleo do universo. E o que é poeira? Matéria inerte! Peso morto! As sobras daqueles que vieram e se foram antes de nós, algo apenas para nos afastar cada vez mais da verdadeira criação. Houve um tempo em que os homens eram gigantes caminhando por uma Terra pequena, mas agora a Terra cresceu e inchou, enquanto nós encolhemos. Começando aqui, eu estou removendo esse sedimento, nossa inmundície coagulada, e retornando para nossa glória original".

Lembro desse manifesto apenas de cabeça, depois de várias variantes que meu pai recitou ao longo dos anos, e certamente foi isso que ofendeu o amigo de meu irmão.

Ainda assim, não havia resposta satisfatória, e menos ainda para meu irmão, enquanto ele se encolhia de medo do inferno, em minha cama.

Mas eu certamente não tinha uma única resposta a oferecer, e deixei que o assunto morresse em silêncio.

Talvez por isso que, após todos esses anos, ele me convidou para ir com ele de volta para a casa de nosso pai.

É verdade que minhas experiências foram fundamentais na minha decisão.

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Um ano antes de saírmos de lá, fui ao porão pela última vez.

Meu irmão estava com seus amigos. Havia atingido a idade que fazia com que percebesse o quanto aquilo tudo era estranho e pertubador para visitantes, e minha mãe já estava trancada no quarto, provavelmente dormindo.

Meu pai estava, é claro, escavando o porão, e eu estava fazendo meu dever de casa enquanto assistia TV.

Ouvi alguém bater na porta.

Ao abrir a porta, vi um homem atarracado, mas muito bem vestido, de terno, gravata e chapéu. Um par de óculos bem pequeno estava apoiado na ponta de seu nariz, e parecia minúsculo em seu rosto enorme e redondo.

"Olá, minha jovem", ele me disse em uma voz rebuscada. "Seu pai está em casa agora?"

"Quem é você?" eu perguntei.

O homem ajeitou o chapéu, sorrindo para mim. "Você não tem motivo para me conhecer, é claro" ele disse, "mas eu sou seu tio".

Deixei o homem esperando na porta e fui procurar minha mãe. Mas ela não respondia, o que era normal naqueles tempos.

Isso me deixava uma única opção: procurar meu pai.

Ele não respondeu quando eu abri a porta e o chamei, embora eu pudesse ouvir o som débil e distante de sua escavação.

Olhei para a porta e vi, através do vidro translúcido na porta, a figura do homem que dizia ser meu tio. Desci pelas escadas de madeira até o porão.

A única luz, como sempre, era de uma única lâmpada pendendo do teto.

Meu pai havia se acostumado a trabalhar naquelas condições, mas para mim, a pouca iluminação tornava aquele labirinto extremamente confuso, onde os caminhos de terra e as sombras pareciam não ter grande diferença entre si.

Meu pai havia tentado cavar em linha reta, mas conforme os anos passaram ele reelaborou seus planos, desviando do centro do porão em pelo menos quatro metros e meio.

Dali ele começou a escavar o porão em um longo caminho em espiral, enroscado e torcido em torno de si mesmo como uma víscera de tamanho monstruoso, enquanto continuava marchando para baixo.

Parei no último degrau da escada de madeira que, pelo que eu pensava, ainda era parte da nossa casa.

A meus pés estava uma pilha de livros estranhos. Eram velhos, com capas brancas porém manchadas de marrom. Ao lado havia um chocalho bastante antigo, cheio de sujeira, e diversas pedras trabalhadas em formas incomuns mas que lembravam, de longe, instrumentos de trabalho.

Me virei para aquele vazio e chamei meu pai novamente.

Não houve nenhuma resposta, mas eu tinha certeza de que podia ouvir, embora distante, o som do escavamento.

Chamei novamente, e dessa vez expliquei os motivos. "Tem um homem aqui na porta!" eu disse. "Ele disse que é meu tio".

Esperei, e então o som do escavamento parou.

Um minuto depois, meu pai emergiu. Sua pele estava pálida, coberta apenas por sua roupa completamente rasgada e sujo da cabeça aos pés - incluindo até mesmo sua boca, que parecia bem mais escura.

"Seu tio", ele murmurou, sem perguntar nada. "Meu irmão".

Acenei com a cabeça.

"Traga-o aqui", ele ordenou.

O homem atarracado - meu tio, que pelo que me lembro cheirava a leite azedo - parecia exultante.

Levei-o até o porão, sua agitação crescendo até que ele viu meu pai, que agora estava incrivelmente alto (acho que ele estava com pelo menos 2,40 metros de altura ) e parado na "entrada" de seu túnel.

Eu sabia que devia sair, e conforme subi as escadas eu ouvi o visitante dizer que meu pai estava fazendo "um ótimo trabalho" para si mesmo, "considerando todas as circunstâncias".

Nunca mais vi esse homem que dizia ser meu tio, nem nesse nem em nenhum outro dia.

Talvez não por coincidência, essa é a última memória que eu tenho de meu pai, e foi a que retornou com tudo para minha mente quando meu irmão, muitos anos depois, sugeriu que voltássemos para a casa de nosso pai.

Parecia que meu irmão queria visitá-lo por puro desencargo de consciência, já que nosso pai estava sozinho há anos.

Por um lado, eu apreciava a preocupação de meu irmão, mesmo parecendo deslocada. Por outro, eu sabia que não podia pará-lo. Seus sentimentos quanto a nosso pai eram brandos.

A única dúvida era: eu iria com meu irmão, ou deixaria que ele fizesse a visita sozinho?

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Decidimos ir em um dia marcado para nossa antiga casa, onde achávamos que nosso pai ainda vivia, e nos encontraríamos dali a uma semana pela tarde.

Mas deve ter ocorrido algum engano.

Cheguei tarde.

Eu devo ter me atrasado - a única outra possibilidade seria a de meu irmão ter chegado mais cedo por algum motivo, para ver nosso pai antes de mim.

E eu não quero nem pensar por que ele teria feito isso.

A cidade estava menos industrial do que costumava ser, embora ainda houvesse um toque das indústrias no ar e na água. A velha vizinhança, que mesmo nos velhos tempos nunca foi abundante, havia caído em desgraça ainda maior.

As casas estavam caindo aos pedaços e, aparentemente, vazias. As calçadas tinham protuberâncias causadas pelas raízes de antigas árvores que ainda resistiam.

A única evidência de habitação era um carro. O carro de meu irmão, estacionado na frente de nossa velha casa.

As portas estavam trancadas, os vidros fechados. Ao tocar o capô, notei que não estava quente, mas fora isso eu não tinha como saber quanto tempo o carro ficou sem assistência.

À minha frente, a casa esperava.

Não parecia diferente do resto dos prédios.

As janelas haviam sumido, até mesmo as molduras haviam sido levadas, e a varanda estava destroçada, com uma poça de água da chuva.

A porta da frente estava aberta em um certo ângulo, sua dobradiça inferior quebrada ao meio.

Com cuidado, entrei e me vi na antiga sala de estar.

O chão estava cheio de lixo e pedaços da casa caídos do teto. A televisão havia sumido, mas ainda havia um espaço mais claro no papel de parede indicando onde ela ficava. O sofá agora era uma pilha de fungos e mofo.

Eu pude ver que a porta que levava ao porão havia sido completamente removida.

Chamei meu irmão e esperei por um momento, olhando para a mais completa escuridão.

É claro que não havia mais luz. Provavelmente desligaram tudo anos atrás.

Mas uma lanterna estava caída exatamente na entrada do porão.

Seria de meu irmão?

Era quase nova. Liguei-a e apontei para o porão, mas não era possível ver mais do que o fim da escada.

Chamei meu irmão novamente, e esperei.

Ainda não havia nenhuma resposta.

Presumindo que o porão ainda era exatamente como da última vez que eu tinha visto, meu irmão podia ter muito bem se machucado se ele tivesse descido as escadas sem a lanterna.

Ele podia estar caído ali, pouco depois da escada, inconsciente.

Eu tinha que ter certeza.

Com a lanterna pronta, desci para o porão.

Os degraus estalaram aos meus pés.

Cheguei ao fim da escada,

e quando a lanterna não pôde iluminar muito mais do que um declive indo cada vez mais para as profundezas da casa,

eu soube que meu pai havia feito um trabalho significativo na última década.

Eu desci.

Eu chamei meu irmão outra vez.

Virei à direita.

O cheiro mofado de terra encheu minhas narinas.

Ao meu redor não havia nada além de escuridão.

Continuei andando.

Chamei meu irmão outra vez, e não houve resposta.

O caminho se dividia agora, esquerda e direita.

Segui o som de escavamento.

Os caminhos que meu pai havia escavado pela terra se dividiam em todas as direções possíveis.

Ainda não havia sinal de meu irmão.

Ao longe, o som continuava, como se quem estivesse escavando não soubesse que eu estava ali - ou não ligasse.

Onde estava meu irmão?

Eu virei à direita.







Eu não encontrei meu irmão.

Eu não sei o que dizer para nossa mãe. Eu não sei o que fazer, para onde ir.

É verdade que eu desisti de minha busca, mas quando eu vi o que vivia ali, ou melhor, o que havia crescido ali, eu corri pra fora do porão.

Por pura sorte, ou talvez por destino, eu saí da escuridão, embora meu irmão não tenha conseguido.

Há uma chance, eu acho, de que ele esteja vivo.

Minha culpa é enorme, não duvide disso.

Mas ela é englobada pelo medo que eu senti quando fiquei frente a frente com o terrível resultado da tentativa de meu pai de restaurar um mundo apodrecido.

Uma vez eu disse a meu irmão que não existia inferno.

Ainda acho que isso é verdade.

Mas onde quer que meu irmão esteja agora...


Será que agora ele está tão alto quanto nosso pai?


                                                                                                                             FONTE
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015.
O físico nuclear e chefe do Departamento de Física da Ufes, Marcos Tadeu Orlando, explica que há na areia preta de Guarapari a radiação gama, a mais perigosa, penetrante e danosa à saúde. 

A areia possui fosfato de tório e fosfato de urânio, ambas substâncias radioativas. Por hora, é possível que uma pessoa se exponha a uma radiação de 0,2 microsievert (sievert, cuja sigla é Sv, é a unidade que mede a quantidade de radiação absorvida por humanos) sem que isso lhe cause dano à saúde. Mas na Praia da Areia Preta o professor constatou 2,7microSv/h por hora.

Na última semana, em Tóquio, no Japão, o neurocirurgião George Ito disse, para o jornal "Folha de S. Paulo", que a cidade capixaba tem mais radiação do que Tóquio, tudo para tranquilizar as pessoas temerosas em relação ao vazamento de radiação pela usina atômica de Fukushima. 

O físico Marcos Orlando explica que a radiação sofre uma redução de 100 vezes a cada dez metros de afastamento da fonte. Ele diz que turistas que vão à Areia Preta ficam menos expostos do que alguém que se exponha às substâncias radioativas, por horas, diariamente. 

Ainda de acordo com o professor, se a dose de 2,7 microSv/hora for recebida de forma contínua por longos períodos de tempo, durante o dia e todos os dias, na praia, a pessoa receberá uma dose total maior que 1mSv/ano. E, nesse caso, o risco de ela contrair câncer aumenta.

Outras fontesMas não pense que as emissões só existem na Praia da Areia Preta. O mármore e o granito, tão comuns no Estado, também liberam radiação. É que as rochas, assim como a areia da praia que não é preta, contêm tório e urânio e liberam um gás radioativo, o radônio. Algumas mais, outras menos. Sem falar nas emissões dos aparelhos de Raio-X e dos tomógrafos computadorizados - esses, com emissões mais atenuadas. 

Marcos Tadeu diz que as pessoas devem estar atentas à quantidade de vezes em que submetem-se a exames de raio-x, ao longo do ano, além de evitarem exposição excessiva, no caso da Praia da Areia Preta. Mas deixa claro que não há motivo para pânico. 

E para aqueles que só veem mal nas radiações, o professor lembra a sua importância, por exemplo, na Medicina Nuclear, onde substâncias como tecnécio e iodo são aplicadas para a detecção de doenças. O tecnécio é usado na cintilografia e o iodo radioativo, no exame da tireóide.
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DIARI DELLE TENEBRE: TOP 10 Melhores Creepypastas

domingo, 18 de outubro de 2015.
DIARI DELLE TENEBRE: TOP 10 Melhores Creepypastas: ( Sei que eu andei meio sumida >_<' é que tá meio difícil de organizar tempo agora ) Mas , ok Tenebres voltei ! E já que Outubro...
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TOP 10 Melhores Creepypastas

( Sei que eu andei meio sumida >_<' é que tá meio difícil de organizar tempo agora )

Mas , ok Tenebres voltei ! E já que Outubro é o mês do Terror , trago pra vocês um Top 10 Melhores Creepypastas na minha opinião espero que gostem ! *~~*




1 - A Casa Sem Fim 

2 - Evaporação - 

3 - Candle Cover

4 - Jeff The Killer

5 - 1999

6 - O Ovo

7 - Você Consegui Escuta - lo ?

8 -  A Lenda de Peak os Lonlyness 

9 - Experiência Sono da Russia

10 - A Tulpa 
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A Tulpa

sábado, 29 de agosto de 2015.
Ano passado eu gastei mais ou menos seis meses em algo que podia se chamar "projeto psicológico". Estive procurando no jornal local anúncios de emprego e achei um convidando pessoas criativas que estivessem procurando por um dinheiro fácil. Bem, a partir do momento em que aquele era o único para o qual eu estava relativamente qualificado, liguei para o número do anúncio e arrumei uma entrevista.

Me disseram que tudo que eu precisava fazer era ficar parado, sentado em uma sala, sozinho, com sensores colocados em minha cabeça para ler atividade cerebral, e enquanto eu estivesse lá, eu visualizaria uma duplicata de mim mesmo que eles chamaram de minha "tulpa".

Parecia bem fácil, eu concordei quando disseram quanto iam me pagar. No dia seguinte, comecei. Me levaram para uma sala simples com uma cama e colocaram sensores na minha cabeça, sensores que estavam ligados a uma pequena caixa preta em uma mesinha ao meu lado. Eles falaram comigo sobre eu visualizar minha duplicata de novo. Eu expliquei a eles que era chato, e eu ficava impaciente, invés de me mexer, eu deveria ver minha duplicata se mexendo e tentar interagir com ela e assim por diante. A idéia era manter ele comigo o tempo todo em que eu estivesse na sala.

Eu tive uns problemas nos primeiros dias. Era muito mais difícil do que qualquer experiência extra corpórea que eu já houvesse feito. Eu imaginava e visualizava minha duplicata por alguns minutos e então me distraia. Pelo quarto dia, eu já conseguia manter ela por mais ou menos 6 horas por perto. Me disseram que eu estava indo muito bem.

Na segunda semana me colocaram em uma sala com auto-falantes acoplados nas paredes. Me disseram que gostariam de ver se eu conseguia manter a tulpa mesmo com estímulos para me distrair. A música era bem desordenada, feia, inaudível e fazia o processo ser mais difícil, mas eu consegui de qualquer modo. Na semana seguinte, eles tocaram uma música ainda mais insuportável, piorada com loops, distorções, microfonias e algo que pareciam serem vozes guturais falando em idiomas estrangeiros. Eu só ria daquilo, já tinha me tornado profissional em manter a tulpa.

Comecei a ficar entediado com o passar dos dias. Para animar as coisas, comecei a interagir com minha cópia. Conversávamos, jogávamos jo-ken-po, e eu imaginava-o dançando break dance ou qualquer coisa que eu julgasse engraçado. Perguntei aos doutores se aquilo atrapalharia os estudos, mas eles só me encorajavam a continuar.

Então brincávamos e conversávamos e foi divertido até que as coisas começaram a ficar estranhas... Um dia eu estava contando a ele sobre meu primeiro encontro e ele me corrigiu, dizendo que a garota estava vestindo uma camisa amarela, e não uma verde. Pensei no que ele disse por um momento e notei que ele estava certo. Isso me assustou um pouco, e após o expediente eu falei com os pesquisadores sobre aquilo. "Você está usando ele como forma de chegar ao seu subconsciente", eles explicaram. "Você sabia em algum lugar que estava errado, então se subconsciente lhe auto-corrigiu".

O que era assustador se tornou divertido! Eu podai consultar meu subconsciente e revirar memórias passadas muito facilmente. Minha tulpa podia citar páginas inteiras de livros que eu havia lido anos atrás e se lembrar de coisas que eu havia aprendido no ensino médio e já havia esquecido. Era incrível.

Com o tempo, comecei a levar minha duplicata para fora do centro de pesquisas. No começo tive medo mas então me senti a vontade de sempre que me entediava, o trazia e passava o tempo. Então comecei a trazê-lo tanto que começou a parecer estranho não tê-lo por perto. Levava-o quando saia com amigos, quando ia a casa da minha mãe, e até levei ele uma vez para um encontro, e uma vez que não precisava falar em voz alta com ele, eu podia manter conversas sem que ninguém soubesse.

Eu sei que pode soar estranho, mas era divertido. Além de ser minha subconsciência e memória sempre ao meu dispor, estava começando a ficar mais atento do que eu mesmo as coisas ao meu redor, notando detalhes e sinais de linguagem corporal que eu não percebia. Por exemplo, nesse encontro em que o levei, eu pensei que as coisas estavam indo mal a beça, até que ele me apontou sinais de que ela estava rindo demais de minhas piadas e estava dando muitas chances para que eu falasse algo a mais, então eu realmente notei e escutei o que ele dizia e vamos apenas dizer que o encontro se saiu muito bem.

Quando fizeram 4 meses em que eu estava no centro de pesquisas, ele estava comigo constantemente. Então os pesquisadores vieram até mim e pediram para que eu parasse de visualizá-lo. Eu me neguei, e isso agradou eles. Eu silenciosamente perguntei a minha duplicata o que deveria ter trazido essa idéia e ele simplesmente deu de ombros. Eu também.

Eu me retive um pouco do mundo naquela época. Estava tendo problemas em conviver com as pessoas. Parecia muito que elas não sabiam ou estavam confusas sobre o que falavam, enquanto e tinha uma manifestação de mim mesmo para consultar. Fez com que socializar ficasse estranho. Ninguém parecia ciente do que fazia elas ficarem bravas ou alegres, não apreciam saber a razão por trás de tudo. Eu sabia. Ou pelo menos podia perguntar a mim mesmo.

Um amigo que confrontou em uma tarde. Ele socou a porta até eu abrir e caiu como uma tempestade em mim, raivoso. "Você não atendeu o telefone por duas semanas seu porra!" Gritou. "Qual é a porra do teu problema?"

Eu ia pedir desculpas e provavelmente iria com ele a um bar naquela. Mas então minha tulpa ficou furiosa. "Bata nele", ela disse, e antes que eu soubesse o que estava fazendo, eu soquei ele. Ouvi seu nariz quebrar. ele caiu no chão e se levantou balançando, e batemos um no outro até arrebentar meu apartamento. Eu nunca estive tão furioso quanto naquele momento, e não tive piedade. Derrubei-o no chão e dei dois pontapés nas costelas, e foi ai que ele fugiu, machucado e choramingando.

Em alguns minutos a polícia chegou, e eu aleguei auto-defesa, e uma vez que ele não estava lá para se defender, a polícia me deixou com uma advertência e foi embora. Minha tulpa estava animada o tempo todo, e passamos a noite falando sobre a briga e sobre como eu dei uma bela surra no meu amigo.

Na manhã seguinte vi meu olho roxo e meu corte no lábio, e lembrei do que havia ocorrido para iniciar a briga. Minha duplicata é que havia se irritado, e não eu. Eu bati em um amigo chateado e me senti bem por isso. Tive vergonha e me senti culpado. A tulpa estava presente, é claro, e sabia meus pensamentos. Então disse: "você não precisa dele". "Você não precisa de mais ninguém". Me arrepiei.

Contei aos pesquisadores tu que se passara e eles apenas riram de mim, dizendo que eu não podia ter medo de algo que eu estava imaginando. Minha tulpa apenas balançou a cabeça e sorriu para mim.

Tentei considerar aquelas palavras seriamente e não ter medo, mas a tulpa estava realmente me incomodando com seu sorriso constante e malicioso, e não havia emprego no mundo que valesse minha sanidade. Evitava olhar ou me concentrar nele, mas sempre que olhava ele estava com os olhos rápidos e mais tenso, então comecei a tentar fazê-lo sumir. Nos primeiros dias foi bem difícil, mas finalmente conseguia manter ele longe por umas horas, mas cada vez que voltava, estava pior e pior, mais tenso, mais alto e ameaçador, com os olhos mais fundos, a pele mais acizentada, os dentes mais pontudos. E cada vez em que ele voltava, aquela música destonada que em faziam ouvir, voltava com ele. Quando estava e casa, tetando relaxar e cochilar, não mais me concentrando nele, ele aparecia, e o barulho agudo junto dele.

Ainda visitava o centro de pesquisas naquela época, e estava fazendo meu trabalho pelas próximas 6 horas, precisava do dinheiro, e achava que eles não haviam percebido que eu não estava mais visualizando minha tulpa constantemente. Eu estava errado. Dentro de pouco tempo, dois homens me seguraram e me contiveram e alguém com uma jaleco médico aplicou uma injeção hipodérmica em mim.

Acordei de meu torpor preso em minha cama, com a música tocando e minha tulpa sobre mim. Ele mal se parecia mais com um humano. Tinha os olhos afundados até as órbitas, os dedos longos e deformados, era muito mais alto que eu, porém corcunda. Ele era, em suma, assustador pra caralho. Tentei me concentrar em não vê-lo, mas não conseguia me concentrar. Ele riu e deu um tapinha na intra-venosa em meu braço. Eu lutei contra as amarras da melhor maneira que pude, mas mal pude me mover.

"Eles estão te enchendo com aquela merda, eu acho. Como vai a cabeça? Tudo confuso?" Ele chegava mais e mais perto conforme falava. Tive náuseas, seu hálito era como carne passada. Me concentrei muito, mas não era capaz de baní-lo.

As próximas semanas foram terríveis. Quase sempre entrava alguem em um jaleco e me injetava algo ou me forçava a engolir uma pílula. Me mantiveram tonto e inconsciente, e as vezes me mantinham alucinado e tendo visões. Minha tulpa estava lá, o tempo todo, zombando. Ele interagia, ou talvez até fosse o motor das minhas alucinações. Cheguei a alucinar que minha mãe veio me visitar, me abraçando e chorando, e então ele cortava a garganta dela e me banhava em seu sangue. Foi tão real que pude sentir o gosto.

Os médicos nunca falavam comigo. Eu implorava, gritava, pedia em grunhidos e nada. Mas falavam com minha tulpa. Ao menos eu acho... estava tão dopado e alucinado que não sei dizer, mas comecei a me convencer de que ele era real e eu era a cópia. Algumas vezes ele encorajava essa linha de pensamento, outras vezes ria de mim.

Então, um dia, enquanto ele me contava uma história de como ia degolar todos que eu amava, começando por minha irmã, ele parou, um ar tenso cruzou seu rosto e ele colocou a mão em minha testa, como minha mãe fazia para saber se eu estava febril. Ficou parado por um bom tempo e sorriu. "Todos os pensamentos estão criativos", ele me disse, então saiu pela porta.

Após três horas vieram a meu quarto e me injetaram algo muito forte, de modo que desmaiei, e quando acordei, estava deitado, desamarrado e livre. Levantei, corri até a porta e estava destrancada. Abri e corri por um longo corredor vazio, abri outra porta e tropecei escadas a baixo até a porta dos fundos do prédio. Desmaiei de novo, devido a dor, gritando feito uma criancinha. Sabia que deveria continuar correndo, mas não conseguia.

Cheguei em casa, de algum modo. Tranquei a porta e coloquei um armário na frente.Tomei um longo banho e dormi por um dia e meio. Ninguém veio a minha casa naquele dia, nem no seguinte, nem no próximo nem no outro, por uma semana me mantive naquele quarto. Havia acabado. Pareceu um século. Eu havia tirado tanta coisa da minha vida que ninguém se importo com o fato de eu estar desaparecido.

A polícia não achou nada. O centro de pesquisas estava vazio quando investigaram. A documentação foi inútil e os nomes que eu dei não resultaram em nada. Até o dinheiro que eu havia recebido era irastreável.

Eu me recuperei o máximo que pude. Não saio muito de casa, e quando saio, tenho ataques de pânico. E choro. Choro muito. Não durmo muito, e meus pesadelos são horríveis. Acabou, tento me convencer, eu sobrevivi. Uso as técnicas de concentração que aqueles bastardos me ensinaram, e até que funciona um pouco.

Não hoje. A três dias, recebi uma ligação de minha mãe. Uma tragédia havia ocorrido. Minha irmã havia sido a última vítima de uma série de assassinatos, dizia a polícia. O assassino sangra as vítimas, então as degola.

Houve o funeral essa tarde, o mais bonito que se pode imaginar, eu suponho. Eu estive um pouco distraído. Não conseguia pensar direito ouvindo uma música muito baixa, com estática, distorção, sem tom e com microfonia, vindo de longe. Ainda estou ouvindo - mais alto agora.
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Five Nights at Freddys ( Live Action _)

sexta-feira, 31 de julho de 2015.
Pra que gosta dos jogos , taí uma Live Action do jogo feita por fãs .





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Dragon Ball - A Vingança de Yancha (EPISODIO PERDIDO)

Foi cerca de seis a sete anos atrás. Eu fui a uma loja de filme antigo na esquina da rua. Eu e meus amigos estavam todos em Dragon Ball Z na época. Então, quando eu vi um Dragon Ball Z fita eu, naturalmente, agarrou-o.Ele apenas imaginou o elenco normal. Goku, Piccolo, Kuririn, Gohan, Vegeta, Tien, Chiaotzu, e um Yamcha muito desbotado. Eu não pensei em nada, talvez apenas a imagem foi usado um pouco. Eu comprei-o e dirigiu-se para casa. Convidei alguns dos meus amigos mais próximos para assistir comigo.

Eu apareci-lo e a música normal e introdução tocada. Novamente, porém, no final do mesmo Yamcha foi muito desbotado entre o elenco, e os seus olhos ... diferente. Uma tonalidade muito escura vermelha para eles. Eu e meus amigos foram weirded mas continuamos a assistir.
O episódio foi intitulado "Revenge A Grave!". Nunca ouvi dizer que alguém tão assumimos que é algum episódio perdido ou algo assim. O episódio começou. Ela ocorreu após Buu tinha sido derrotado, uma vez que eles estavam falando sobre o quão difícil era para a derrota. Provavelmente algum episódio de diálogo chato. Então Kuririn voltou do outro mundo para cumprimentar os outros. 

Lembro-me de Goku pedindo "Eu pensei que Yamcha estava com você?"
Kuririn respondeu "Eu perdi-o" com todos em estado de choque
Lembro-me de perguntar como Goku ou alguma coisa, então o vídeo ficou escuro. Eu continuei 
batendo jogo, mas nada. Então eu ouvi gritos. Semelhantes aos do molde. A imagem voltou com todos desconfigurado. Rastreamento esquerdo foi afastado Vegeta. Yamcha voz foi ouvida de uma maneira muito demoníaco
"Olhe, O Príncipe está com medo"
Então Vegeta caiu. Eu fui para desligar a fita, mas ele disse que
"Não há execução de mim"
Eu e meus amigos entraram em pânico. Como pode uma coisa desta tolice estar acontecendo? Não parece real. A tela da TV começou a pingar sangue. É manchada nosso chão. Ele apareceu na tela. 

Escuros olhos vermelhos, pálido como um fantasma. A TV desligada.
Nós acalmou-se e acendeu as luzes. Eles desligar imediatamente. A TV começou a piscar. Com cada sangue derramado mais flash da TV. Nós horrorizado. O que foi isso, uma fita mal assombrada? Isso não pode ser real, isso tem que ser um sonho. Como pode uma fita de fazer isso? I ejectado a cassete. 

Ele parou. Havia algo escrito na fita.
"Boa noite".
Meus amigos rapidamente deixei a minha casa, me deixando com essa fita. Sozinho. No escuro. 
Minhas luzes se recusaram a trabalhar. Então eu sentei e pensei sobre Yamcha. Eu sempre zombaram dele. Mesmo em Dragon Ball, onde ele tinha alguma relevância. Eu lixeira dele. Mas o que, eu irritou um personagem de ficção? Que diabos é isso? Fui para fora. Meus amigos estavam lá.
Eles decieded que estaria por mim. Eu levei a fita, cuspir sobre ele, e atirou-a no esgoto . Meus amigos se hospedaram a noite. Dormimos bem. Então eu ouvi estática vindo da sala de estar. Minha TV estava desligada.Como isso é possível? Olhei rapidamente para os meus amigos, todos eles foram pálida e fria ao toque. Eram ..mortos.
Eu gritei alto "Isto não é real. ESTE É APENAS um pesadelo!" (Ou sera que nao!)
Sua voz ecoou: "Não, esta é a minha vingança."
Corri para o banheiro e trancou a porta(Eu quero mamai, eu quero papay). Então olhei para o meu espelho. Minha reflexão virou para ele. O Espelho quebrou.Um fragmento voou no meu olho. Eu gritei de dor. De repente, eu acordei. Eu estava deitado no hospital. Fui atingido por um carro quando eu saí da loja ('-' Como tu ta vivo? Waaaaat?). Olhei para a mesa ao meu lado (Mesa na rua. Ta serto!). Ali estava a fita sob a mesa. A imagem do Yamcha desapareceu. Peguei a fita e joguei pela janela.
Uma semana mais tarde, houve uma notícia. Três adolescentes cometeram suicídio depois de assistir a fita. A Record, A Globo e a Band (OIA A PROPAGANDA AEH!) se recusaram a liberar a imagem que levou os adolescentes ao suicídio. Eu olhei a imagem. Ela era o Yamcha pálido com olhos vermelho sangue, de pé acima dos personagens de Dragon Ball Z mortos, multilados, sangrando, com os olhos arrancados e com varias facas enfiadas em seus rostos.
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Porque Você Não Me Matou ?

quarta-feira, 22 de julho de 2015.
Olá, meu nome é Amanda, tenho 14 anos, sou vocalista de uma banda pouco conhecida. Fazem seis anos que me mudei e desde esse dia, não fico mais em paz.

Toda noite, em meus sonhos, vejo uma mulher a uns 4 metros de distância, não consigo ver seu rosto, só sei que seus cabelos são loiros e usa um casaco branco com manchas de sangue. Ela fala "Por quê você me matou?" E simplesmente eu acordo quando ela para de falar. Hoje quando acordei, tinha uma nota na parede do meu quarto , estava escrito "Por quê você me matou?" Estava em todos lugares: no carro, na escola,no banheiro, no ginásio, até na garagem dos ensaios.
O medo e a loucura tomavam conta de mim. Como isso é possível? Não era só um sonho? Passei vários dias sem dormir e sem ir à escola, estava em pânico, com medo de dormir e nunca mais acordar, mas aquela mulher não saía da mente e sempre falava a mesma coisa.
Já não aguentava mais, acabei dormindo.
Dessa vez a mulher estava mais perto, sua pele era branca como papel,não tinha olhos e sua boca era cortada de orelha à orelha e novamente ela disse " Por quê você me matou?" Não consegui responder, estava em choque, ela veio até mim e arrancou meus olhos, arranhou minha pele e estampou um sorriso igual ao dela no meu rosto, até que finalmente morri.
Eu estarei em seus sonhos , te perseguirei como me perseguiram te farei sofrer como sofri até você morrer.

"Por quê você me matou?"
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Reflexos

domingo, 19 de julho de 2015.

Eu o encarava nos olhos e não acreditava. Os mesmos olhos, a mesma boca seca, as mesmas narinas se abrindo e fechando tentando esconder o coração acelerado, o mesmo cabelo, e até a mesma expressão atônita. 

Mas aquele não era eu. Você já teve aquela sensação de ser observado? De que a qualquer momento sua sombra dará um passo além de você? Ou que talvez aquela pessoa que você no espelho, simplesmente se rebele? Eu venho tendo essa sensação há algum tempo. 

Todos dias me levanto e vou até o banheiro, enquanto escovo os dentes encaro um rosto apático, que parece não gostar da minha presença. 

Eu não aguento mais isso. Simplesmente não aguento Seja na janela de um carro, nos olhos de alguém ou em um copo d'água. Para onde quer que eu olhe, lá estão eles; aqueles olhos de fúria, voltados para mim. 

Como se me julgasse e me condenasse.
Chegou a minha vez de encará-lo. Esse tormento acabará hoje! Mal posso esperar chegar a noite. 

Quando ele dormir, eu poderei sair desse espelho.


                                                                                                                                 
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Pique - Esconde Solitário

terça-feira, 14 de julho de 2015.
Alguém já tentou brincar disso? Será que é real? Alguém tem alguma experiência relacionada a isso para compartilhar?

• O Esconde-Esconde solitário:
A brincadeira do Esconde-Esconde solitário, ou esconde-esconde de uma pessoa só, é bastante popular em diversas partes da Ásia. Aqueles que tentaram contar se a brincadeira de fato funciona e o que sentiram, tiveram suas vidas ameaçadas.

• Você irá precisar de:
- Uma boneca com pernas. (A boneca servirá como lugar para o espírito entrar, por isso, é aconselhável que você não use uma boneca que realmente goste, já que existe uma grande chance de o espírito não sair da boneca).
- Arroz. (Dizem que se o espírito comer essa oferenda ele se tornará mais forte)
- Linha vermelha (Ela simbolizará o sangue e a ligação entre você e o espírito)
- Algo do seu corpo. (Unhas são as mais comumente usadas, mas a quem use seu próprio sangue, pele, cabelo e etc. Não use algo do corpo de outra pessoa, ou a brincadeira se tornará uma maldição).
- “Arma” (Na verdade, algo com o que você possa apunhalar a boneca. Facas são muito perigosas, por isso, a maioria das pessoas utilizam canetas, lápis ou até mesmo agulhas).
- Água com sal ou álcool (Sem isso, o jogo nunca terá fim. Esse material é usado para livrar-se do espírito).
- Um nome (Dar um nome ao espírito é a coisa mais poderosa que um ser humano pode dar. Nomes dão um grande poder ao espírito).

• Preparando o jogo:
- Primeiro passo: Corte a boneca e substitua o algodão (ou qualquer coisa que esteja lá dentro) pelo arroz.
- Segundo passo: Coloque algo do seu corpo dentro da boneca
- Terceiro passo: Costure a abertura feita na boneca com o fio vermelho e em seguida, enrole-a com o restante da linha.
- Quarto passo: Em um banheiro, encha uma banheira (ou a própria pia) com água e procure um lugar para se esconder.

• Como jogar:
- Primeiro passo: Comece às 03:00 da manhã, pois é nesse horário em que há maior atividade espiritual.
- Segundo passo: Dê um nome à boneca.
- Terceiro passo: Quando o relógio marcar três horas, feche os olhos e repita três vezes: “O primeiro a procurar é... (O nome da boneca)!” (Você deve falar com firmeza ao falar com a boneca).
- Quarto passo: Vá para o banheiro e coloque a boneca na banheira ou pia cheia.
- Quinto passo: Apague as luzes.
- Sexto passo: Feche seus olhos e conte até dez. Pegue sua “arma” e vá para o banheiro. Siga até a boneca e diga “Eu achei você... (O nome da boneca)” enquanto a perfura. Em seguida, feche novamente seus olhos e diga três vezes “Agora... (O nome da boneca) é isto!”.
- Sétimo passo: Deixe sua “arma” próxima à boneca e vá para o seu esconderijo. Você DEVE trancar todas as portas e janelas.
- Oitavo passo: Coloque a água salgada na boca, mas não engula ou cuspa. A água com sal irá proteger você do espírito.

• O final:
Para terminar o jogo, procure a boneca e leve consigo o restante da água salgada ou álcool. Tenha em mente que a boneca pode não estar no banheiro e há casos em que ela foi encontrada na rua.
Quando a encontrar, cuspa a água salgada sobre ela e faça o mesmo com o restante da água. Feche os olhos e grite “Eu ganhei! Eu ganhei! Eu ganhei!”. O espírito da boneca desistirá e o jogo acabará. Aconselha-se a descartar a boneca e queimá-la após o jogo.

Importante
- Fique no jogo por no máximo duas horas. Depois deste tempo, o espírito da boneca ficará forte demais para ser expulso.
- Jogue sozinho. Quanto mais pessoas houver, maior a chance de alguém ser possuído.
- Não vá para fora.
- Quando for se esconder, seja silencioso.
- Desligue todos os eletrônicos antes de começar.
- Ao fugir da boneca, não olhe para trás e não durma enquanto joga. A boneca pode machucar você com a sua arma.
- Quando encontrar a boneca, você pode ficar levemente ferido ou até mesmo possuído. Se for achado por ela, tenha cuidado, pois sua arma poderá estar em qualquer lugar do chão ou até mesmo em seu bolso.
- Depois que o jogo acabar, é importante limpar tudo corretamente. Certifique-se de que foi colocado um pouco de sal em todos os cantos da casa, especialmente onde foi iniciado o jogo e onde a boneca foi encontrada. Dizem que o sal afasta os espíritos.

Algumas pessoas que jogaram, relataram os seguintes acontecimentos durante o jogo:
- Tv mudando de canal sozinha.
- Luzes que estavam perfeitamente normais, piscando.
- Portas abrindo e fechando.
- Escutaram sons de risadas.
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Todos os Cisnes se Foram

segunda-feira, 13 de julho de 2015.
Eu costumava sair de casa para fazer alguns passeios ao longo do canal ao lado de meu apartamento, acenava para os barcos que atravessavam aquele canal e olhava para a beleza dos cisnes. Eu costumava ouvir as crianças rindo no parque. Eu costumava comprar algo para o mendigo que morava debaixo da ponte, eu costumava chamá-lo de "Hobo Baggins", ele também costumava se recusar a me dizer seu verdadeiro nome. Sim, essa costumava ser minha rotina.

Está tudo mais "tranquilo" agora. Não vejo mais cisnes por aqui há dois anos. As embarcações foram abandonadas e marcadas com um aviso escrito em vermelho preso nas portas, e agora você raramente vê alguém passando pelas ruas. Depois do desaparecimento dos cisnes, a cidade começou a ficar coberta de cartazes de desaparecidos, de cães a gatos e vários outros tipos de animais. Os proprietários encontravam as partes dos seus corpos despejados e jogados atrás das casas ou na rua. Lembro-me que uma vez que eu encontrei algumas caudas de raposas na parte de trás do meu apartamento. Naquela época as chamadas de emergência, aquelas que informavam que algum lugar está sendo invadido, tocavam várias vezes. Por mais cruel que pareça, eu faria qualquer coisa para ouvi-las novamente.

A polícia começou a investigar os desaparecimentos que se relacionavam com o sumiço dos cisnes. Eles não puderam concluir o que os atacou. Os pedaços de animais que eram deixados, na maioria das vezes eram pequenos demais para identificar quaisquer marcas de dentes ou de garras de acordo com os jornais. As pessoas na cidade começaram a ficar com muito medo de sair à noite, convencidos de que algo poderia ter escapado de um jardim zoológico. Desde então eu comecei a ver um monte daqueles caras do controle de animais ao redor da vizinhança.

Uma noite, há um ano atrás, eu comecei a pensar mais nisso. Sempre houve atropelamentos na cidade, mas estava se tornando algo assustador, pois já havia se tornado comum você ver uma carcaça de esquilo descartada ao caminhar pelo parque, ou penas de aves espalhados pelo chão e os restos de um pato preso nas árvores. As autoridades nunca culparam um predador quando os cisnes foram todos embora. Antes isso era culpa das raposas. Agora eles sabem que não. Eu acho que o que quer que fosse, precisaria ter presas bem maiores.

Presas maiores. Liguei para a polícia no dia seguinte para relatar que "Hobo Baggins" tinha sumido, pois eu não o vi em minha caminhada habitual ao longo do canal. Eles disseram que não podiam fazer nada, e que talvez ele poderia ter se mudado para outro lugar. Quem poderia culpá-lo? Eu nem sequer sabia o seu nome real. Meses se passaram e as noites ficaram ainda mais silenciosas. Não havia mais os barulhos dos pássaros para nos fazer acordar de madrugada. Não havia nem mesmo bêbados tropeçando após uma noite de bebedeira. A maioria dos bares e restaurantes fecharam e as pessoas simplesmente não se sentiam mais seguras saindo de casa. A polícia ainda estava "investigando", mas eu nunca mais os vi na rua, assim como nunca mais vi qualquer pessoa.

Está cidade está muito solitária nas últimas semanas. Um monte de pessoas se mudaram para fora da cidade. Os únicos que permanecem não podem se dar ao luxo de deixar, assim como eu. Eu mal estou cobrindo as contas e não conseguiria bancar uma viagem dessas. Você só vê as pessoas durante o dia e elas sempre estão dentro de seus carros. Ao pôr do sol, não há mais ninguém nas ruas, todas as cortinas estão fechadas e as pessoas deixam suas luzes apagadas. Eles deixam o seu lixo bem longe de casa, mas não tão longe que possa bloquear a passagem ou as ruas


Pela manhã, os sacos estão em pedaços. Qualquer coisa comestível neles terá desaparecido. As ruas
estão cheias de lixo que as pessoas tem jogado na rua, e o estado já parou de enviar homens para recolher. Eu telefonei para eles uma vez, mas a única resposta que recebi foi "Este serviço está suspenso devido à reestruturação de departamentos. Desculpe-nos o transtorno".




Na semana passada, eu recebi dois telefonemas. O primeiro era de meu chefe. "Não se preocupe em vir aqui. Estamos fechando a loja. Vou tentar deixar o seu último pagamento para você pegá-lo assim que eu puder." Ele fez uma pausa. "Eu eu vou tentar pagar uma indemnização por despedimento também. Use-o para sair da cidade." Eu nunca recebi esse dinheiro. A segunda chamada era do meu senhorio. Ele apenas deixou uma mensagem de voz. "Olá, [Nome Redigido] cancelei o débito directo, não me dê mais dinheiro. Eu me sinto mal em tomá-lo de você, por favor, basta sair da cidade." Nós todos sabemos o que deveríamos fazer. Talvez se eu tivesse recebido esse dinheiro do meu chefe eu poderia ter fugido, não que eu tinha para onde ir. Apenas sair daqui teria sido melhor do que ficar.




Eu fiz a minha última caminhada ao longo do canal na terça-feira. Quando me aproximei da ponte, notei algo na água. Um pedaço de uma caixa torácica flutuando dentro d'água. Eu espero que não pertença a quem eu estava pensando, mas eu sabia que era verdade. Liguei para a polícia. Eu já sabia o que iria ouvir. O oficial fazendo um rápido relatório sobre o incidente me dizendo para não tirar conclusões precipitadas, que um oficial vai investigar. Eu sabia que ninguém iria. Eu estava exausta, desgastada, sobrecarregada pelo conhecimento de que nada poderia ser feito. Ele nunca sequer me disse o seu nome verdadeiro.




Eu estava conversando com meu vizinho ontem, um senhor mais velho. Ele já vivia aqui quando me mudei. Ele estava no mesmo barco que eu, sem amigos, sem família, sem nenhum lugar para onde ir. Ele até mesmo tentou me convencer a sair. "Uma menina bonita como você deveria ir para longe daqui. Não precisa de nenhum dinheiro quando se é tão bonita assim", zombou. De qualquer forma, não havia mais ninguém por aqui para me levar a lugar nenhum agora.




"Ele está chegando mais perto das casas." Eu disse a ele, enquanto olhávamos para as nossas janelas do primeiro andar ao longo do canal.




"Sim... Você escutou os sons que ele faz? Eu nunca ouvi sons parecido vindo de uma raposa ou texugo." Ele continuou, olhando para fora da janela balançando a cabeça lentamente.




"Não. Eles não soam assim..." Eu olhei para fora da janela. As árvores ao longo da margem do canal tinham arranhões e estavam com os galhos quebrados, como se algo grande tivesse subido lá em cima. "Você viu o que aconteceu com a janela do piso térreo?"




"Sim". Ela tinha sido arrancada do quadro, deixando uma grande lacuna estampada na parede. O interior do apartamento tinha sido revirado, os móveis foram quebrados e havia sangue, cabelo, pedaços de carne e ossos por toda a sala da frente.




"Quem morava lá?"




Suas mãos tremiam enquanto ele falava: "Um homem que viva junto de sua filhinha. Se lembra? Você foi na casa dele uma vez, quando ele estava doente".




Eu não consegui responder.




"George" Meu vizinho disse: "Ele se chamava George". Ele fazia um gesto, enquanto colocava a mão nas marcas e arranhões que estavam no lugar.




Eu ia perguntar por que, mas porque se preocupar? "Com o que mais..."




A noite passada foi a pior de todas. Os gritos e uivos que eu ouvi não eram parecidos como nada que já tinha ouvido falar. Eu tinha deixado a minha janela aberta, mas como o fechamento cego, pois estava muito quente para dormir. Assim que estava prestes a cair no sono, eu ouvi passos pesados e um som de ronco. Eu congelei, apavorada. Eu podia sentir minhas pálpebras descascando para trás no meu crânio e o meu peito ficou frio, eu estava com medo. Minhas pernas e braços se retraíram em posição fetal, então eu esperei de costas para a janela.




Depois de alguns minutos, a sala inteira tremeu quando um baque pesado bateu na parede atrás de mim. Um rugido reverberou através de mim, quando um barulho de unhas arranhando algo começou. O som rapidamente se tornou mais pronunciado, mais cruel. A raspagem, rosnando, coçando, fui atrás de explicações menos assustadoras para tentar me tranquilizar. Poderia ser o vento, ou então as árvores, ou mesmo a chuva, poderia ser qualquer coisa, exceto o que era de verdade. "É isso", pensei. "Esta é a minha noite". Eu até mesmo pensei por um momento que ele poderia entrar aqui.




Eventualmente eu devo ter adormecido. Quando acordei na manhã seguinte, eu esperava que tudo poderia ter sido um sonho, um pesadelo. Então eu fui para fora ver o meu vizinho. A porta estava trancada e ele não respondia. Saí para ver se eu podia vê-lo através de uma janela. Então eu vi, do lado de fora da minha janela. Arranhões. Longas cicatrizes debaixo da minha janela. Não pareciam com qualquer outra coisa que eu tinha visto antes. Estou com medo neste momento. Não apenas assustada, não apenas preocupada. Eu estou muito medo. Liguei para a polícia novamente. Nem sequer havia alguém atendendo, havia apenas uma mensagem automática.




"[Localização Redigida] A Delegacia de Polícia é incapaz de processar chamadas neste momento. Aconselhamos os moradores a ficar com a família ou amigos que moram longe, se possível, enquanto investigamos esses eventos. Se isso não for possível, por favor, permaneçam dentro de casa e tranquem suas casas. Evite fazer viagens desnecessárias. Sob nenhuma circunstância deixe a sua casa de noite. Não investigue quaisquer ruídos ou eventos estranhos. Apenas mantenha a calma, estamos investigando".




Quer saber, eu estou feliz por eu não ter visto isso. Fico feliz por ter ouvido apenas os arranhões e barulhos, e pegadas de sangue espalhadas no canteiro. Eu estou acostumada a viver com medo agora, mas eu também não quero viver com pesadelos. Seja lá o que for, está ficando maior. Como é que algo tão grande poderia andar por aí sem que ninguém o veja?




Então aqui estou eu. Tenho certeza de que este é o meu último dia por aqui, e enquanto eu ainda tenho um meio para me comunicar com o mundo exterior, estou lhe contando tudo isso. Tudo o que aconteceu aqui. Sobre como estava sendo fácil para mim manter a minha cabeça na areia e dizer a mim mesma que nada disso estava acontecendo, mas a verdade é que eu estou presa aqui. Está provavelmente a última coisa que alguém vai me ouvir dizer, então dou um aviso.




Se você ouvir falar de uma pacata cidade, famosa por seus belos canais e cisnes, não vá até lá, pois todos os cisnes se foram.
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Carga

domingo, 12 de julho de 2015.

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Sr. BocaLarga

sábado, 11 de julho de 2015.
Durante minha infância minha família era como uma gota d'água em um vasto rio, nunca permanecia no mesmo local por muito tempo. Nós nos estabelecemos em Rhode Island quando eu tinha oito anos, e lá ficamos até eu ir para uma faculdade em Colorado Springs. Maioria das minhas memórias estão enraizadas em Rhode Island, mas há fragmentos no fundo do meu cérebro que pertence a varias casas que vivemos quando eu era muito mais novo.


Maioria destas memórias são sem sentido e não são claras - perseguindo um outro garoto em um quintal em uma casa na Carolina do Norte, tentando construir uma jangada para flutuar no lago atrás do apartamento que alugamos na Pensilvânia, e por aí vai. Mas tem esse set de memórias que eu lembro claro como a água, como se tivesse acontecido ontem. Eu constantemente ficou divagando se essas memórias não foram apenas sonhos lúcidos produzidos por uma um longa gripe que eu tive naquela primavera, mas no fundo do meu peito, eu sei que elas são reias.


Nós estávamos vivendo em um casa nos arredores da metrópole de New Vineyard, Maine, população 643. Era uma estrutura larga, especialmente para uma família de três pessoas. Havia alguns quartos que eu nem sequer tinha entrado ainda nos cinco meses que morávamos lá. De certa forma era desperdício de espaço, mas era a única casa disponível no mercado naquela época, pelo menos era a uma hora de distancia do trabalho de meu pai.


No dia depois do meu quinto aniversário (com a presença só de meus pais), eu fiquei com febre. O médico disse que eu tinha mononucleose, o que significava na de brincadeiras pesadas e mais febre por pelo menos três semanas. Foi uma época horrível para ficar de cama - estávamos em processo de empacotamento de nossas coisas para nos mudar para Pensilvânia, e a maioria das minhas coisas já estavam empacotadas em caixas, deixando meu quarto vazio e desconfortável. Minha mãe me trazia Ginger Ale (N.T: Refrigerante local) e livros várias vezes por dia, e essas coisas tiveram a função de ser minha forma de entretenimento pelas próximas semanas. O tédio vinha toda vez me atormentar, esperando os momentos certos para me atingir e só piorar minha miséria.




Eu não me lembro exatamente como eu conheci Sr. Bocalarga. Eu acho que foi tipo uma semana depois de eu ter sido diagnosticado com mono. Minha primeira memória da pequena criatura foi perguntar para ele se ele tinha um nome. Ele me disse para chamá-lo de Mr. Bocalarga, porque sua boca era larga. De fato, tudo nele era largo em comparação ao corpo dele - a cabeça dele, olhos, orelhas pontudas - mas sua boca era de longe a mais larga.
"Você parece um Furby," Eu disse enquanto ele folhava um dos meus livros.


Sr. Bocalarga me deu um olhar curioso. "Furby? O que é um Furby?" ele perguntou.


Eu encolhi os ombros. "Você sabe... o brinquedo. O pequeno robô com grandes orelhas. Você pode criá-lo e dar comida como um bichinho de estimação de verdade."


"Ah." Sr. Bocalarga resmungou. "Você não precisa de uma desses. Eles não são a mesma coisa que ter amigos de verdade."


Eu lembro de Sr. Bocalarga desparecendo todas as vezes que minha mãe vinha das uma olhada em um. "Eu me escondi debaixo de sua cama," ele explicou posteriormente. "Eu não quero que seus pais me vejam porque estou com medo que eles não deixem brincar juntos de novo."


Não fizemos muitas coisas nestes primeiros dias. Sr Bocalarga apenas olhava meus livros, fascinado pelas histórias e figuras que eles continham. Na terceira ou quarta manhã depois de conhecê-lo, ele me saudou com um largo sorriso no rosto. "Eu tenho um novo jogo que podemos jogar," ele disse. "Temos que esperar até depois que sua mãe vier te ver, porque ela não pode nos ver jogar. É um jogo secreto."


Depois que minha mãe me entregou mais livros e refrigerante, Sr. Bocalarga pulou de debaixo da cama e puxou minha mão. "Nós temos que ir no quarto no final do corredor," ele disse. Eu protestei de inicio, pois meus pais tinham me proibido de sair da cama sem a permissão deles, mas Sr. Bocalarga persistiu até eu ceder.


O quarto em questão não tinha móveis ou papel de parede. Seu único traço característico era a janela em frente a porta. Sr. Bocalarga disparou pelo quarto e abriu a janela com um puxão firme. Então ele me chamou para olhar o chão lá para baixo.


Nós estávamos no segundo andar da casa, mas era sobre uma colina, e por esse ângulo a queda foi mais longa do que o esperado devido a inclinação. "Eu de brincar de fingir aqui em cima," Mr. Bocalarga explicou. "Eu finjo que tem um grande e fofo trampolim embaixo da janela. Se você fingir bem forte você quica de volta para cima bem alto. Eu quero que você tente."


Eu era um menino de cinco anos de idade e febril, então apenas um pouquinho de ceticismo passou pela minha mente enquanto eu olhava para baixo e considerava a possibilidade. "É uma queda longa". Eu disse.


"Mas isso é tudo parte da diversão. Não seria divertido se fosse uma queda curtinha. Se fosse assim você podia muito bem apenas pular de um trampolim normal."


Eu brincava com a ideia na minha cabeça, imaginando-me cair através do vento frio para então quicar em algo invisível aos olhos nus de volta no ar e voltar para a janela. Mas o realismo prevaleceu em mim. "Talvez outra hora," eu disse. " Eu não sei se tenho imaginação suficiente. Eu poderia me machucar."


O rosto de Sr. Bocalarga se contorceu em um rugido, mas apenas por uns segundos. A raiva sumiu para logo o desapontamento. "Se você diz..." ele disse. Ele passou o resto do dia debaixo da minha cama, quieto feito um ratinho.


Na manhã seguinte Sr. Bocalarga chegou segurando uma pequena caixa. "Eu quero te ensinar malabarismo," ele disse. "Aqui tem algumas coisas que você pode usar para praticar, antes de eu começar a te dar lições."


Eu olhei a caixa. Estava cheia de facas. "Meus pais vão me matar" Eu gritei, horrorizado que Sr. Bocalarga tinha trazido facas para meu quarto - objetos que meus pais nunca me permitiram tocar. "Eles vão me bater e me deixar de castigo por um ano!"


Sr. Bocalarga franziu a testa. "É divertido fazer malabarismo com isso. Eu quero tentar."


Eu empurrei a caixa para longe. "Não posso. Vou me meter em encrenca. Facas não são seguras para serem jogadas no ar."
O franzir de testa de Sr. Bocalarga se transformou em uma carranca. Ele pegou a caixa de facas e foi para debaixo da cama, e permaneceu lá o resto do dia. Eu comecei a pensar o quão frequente ele ficava abaixo de mim.


Eu comecei a ter problemas para dormir depois disso. Sr. Bocalarga me acordava com frequência a noite, dizendo que tinha colocado um trampolim de verdade debaixo da janela, um bem grande, que eu não conseguiria ver porque estava escuro. Eu sempre negava e tentava voltar a dormir, mas Sr. Bocalarga era persistente. Algumas vezes ele ficava ao meu lado até cedinho da manhã, encorajando-me a pular.


Ele não era mais tão lega para brincar.


Minha mãe entrou no quarto uma manhã e disse que eu tinha permissão para dar uma volta lá fora. Ela pensou que um pouco de ar fresco seria bom para mim, especialmente depois de ficar confinado no meu quarto por tanto tempo. Entusiasmado, ponho meus tênis e disparo para a porta dos fundos, gritando de alegria por sentir de novo o sol no meu rosto.


Sr. Bocalarga estava esperando por mim. "Eu tenho algo que quero que veja," ele disse. Eu devo ter olhado estranho para ele, pois em seguida ele disse, "É seguro, prometo."


Eu segui ele até o começo de uma trilha estreita que adentra a floresta atrás da casa. "Esse é um caminho importante," ele explicou. "Eu tenho muitos amigos da sua idade. Quando eles estão prontos, eu os levo adentro dessa trilha, para um lugar especial. Você não está pronto ainda, mas um dia, eu espero que esteja."


Eu voltei para casa, me perguntando que tipo de lugar poderia estar adentro da trilha.
Duas semanas depois de conhecer Sr. Bocalarga, a última demanda das nossas coisas estavam sendo colocadas em um caminhão de mudança. Eu estaria dentro da cabine daquele caminhão, sentado perto de meu pai pela longa viagem para a Pensilvânia. Eu considerei falar para o Sr. Bocalarga que eu estava indo embora, mas mesmo aos cinco anos de idade, eu estava começando a suspeitar que talvez a criatura tinha intenções não muito boas, considerando as coisas que ele tinha dito anteriormente. Por essa razão, eu decidi manter a partida em segredo.


Meu pai e eu estávamos no caminhão as 4 da manhã. Ele esperava chegar na Pensilvânia pela hora do almoço de amanhã, com a ajuda de um carga infinita de café e seis pacotes de bebidas energéticas. Ele parecia mais com um homem que ia correr uma maratona do que iria passar o dia todo sentado em um carro.


"Cedo suficiente para você?” ele perguntou.


Eu acenei e encostei minha cabeça contra o vidro, esperando dormir por algumas horas antes do sol nascer. Eu senti a mão de meu pai no meu ombro. "Essa é a última mudança, filho. Eu prometo. Eu que tem sido difícil para você, por ter estado tão doente. Assim que papai for promovido nó podemos sossegar e você pode fazer amigos."


Eu abri meus olhos assim que o carro começou a se mover. Eu vi a silhueta de Sr. Bocalarga na janela do meu quarto. Ele permaneceu de pé sem emoção nenhuma no rosto até que o caminhão pegasse a estrada principal. Ele acenou com a mãozinha pequena, com uma faca na mão. Não acenei de volta.


Anos depois, eu retornei para New Vineyard. O pedaço de terra que antes tinha minha casa estava vazio, exceto pelas fundações, pois a casa tinha queimado uns anos depois que minha família se mudou. Por curiosidade, eu segui a trilha estreita que Sr. Bocalarga tinha me mostrado. Parte de mim esperava que ele pulasse de trás de uma árvore me dando um puta susto, mas eu sentia que Sr. Bocalarga tinha ido embora, de alguma forma amarrado junto com a casa que não exisitia mais.


A trilha terminava no cemitério memorial de New Vineyard.


Eu notei que a maioria dos túmulos pertenciam a crianças.
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Plantação Myrtles

quinta-feira, 9 de julho de 2015.

A Fazenda Myrtles em Lousiana é considerada uma das casas mais assombradas da América. Fundada em 1796 pelo General David Bradford, tem um passado trágico de mortes, doenças e assassinatos.


Um das histórias diz que um dos proprietários cortou a orelha de uma escrava após descobrir que ela ficava escutando atrás das portas. Posteriormente ele a matou. Diz a lenda que a escrava ainda vive perambulando na fazenda, e em 1995 um visitante capturou seu espírito em uma foto.



Foto obtida em 1995 onde alegam ver o fantasma da escrava Chloe


Zoom na imagem acima, mostrando a escrava Chloe


Outra lenda diz que um espelho na fazenda aprisiona as almas de Sara Woodruff e suas duas filhas (filha e netos do General David Braford, que ficaram com a casa após a morte dele). Dizem que as vezes são encontradas impressões de mãos no espelho.



Neste espelho estariam aprisionadas as almas de Sara e suas 2 filhas


Pegando carona na fama de uma das casas mais assombradas da América, John e Teeta Moss a compraram e a transformaram em uma atração turística para os que buscam uma noite com os espíritos dos mais de 12 fantasmas que alegam morar na casa. O valor da diária varia de quarto para quarto, sendo que alguns chegam a custar até U$ 430! No local também funciona um restaurante.



Suposto fantasma capturado em foto
na Plantação Myrtles


Você também pode fazer um tour que acontece diariamente na casa, sendo que ele pode ser um tour histórico ou um tour fantasmagórico, sendo que estes últimos ocorrem as 18, 19 e 20:00hs todas as sextas e sábados, ao valor de U$ 10,00. No site da fazenda informa que é fortemente recomendados fazer reserva antes.

E tem mais, você ainda pode comprar sua camiseta da Fazenda Myrtles por U$ 20,00 na loja que fica na fazenda.

Abaixo, você pode assistir o documentário da Série Investigação Paranormal, exibida no canal Discovery Channel. Nele os investigadores vão até a fazendo e fazem uma completa investigação paranormal. São dois locais que eles exploram no vídeo. Para ver somente o da mansão Myrtles, avance o player até 25:15 minutos.





                                                                                                                                            FONTE
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Jeffrey Dahmer

terça-feira, 7 de julho de 2015.

Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 1960 – 28 de Novembro de 1994) foi um serial killer americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre os anos de 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Já foi inspiração de vários artistas, como as bandas de metal Slayer, Soulfly e Macabre. As duas primeiras fizeram músicas sobre a história de Dahmer: "213" do Slayer, e "Jeffrey Dahmer" do Soulfly. Já o Macabre lançou "Dahmer", um disco completo com vinte e seis músicas abordando a história do serial killer. Seu nome é citado na música "Lil Drummer Boy", da rapper americana Lil' Kim, assim como em "Cannibal" da cantora americana Ke$ha e também no single "Dark Horse" de Katy Perry.
Em 2007, 2009 e 2010 foi retratado no cinema nos filmes "Assassinato no Apartamento 213", "Dahmer" e no documentário "Jeff, O Assassino". Em 2014, foi transformado em personagem da obra de ficção científica Dezoito de Escorpião, de Alexey Dodsworth.


Infância e adolescência
Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, às 15h34m. Filho de Lionel e Joyce Dahmer. Sua família em breve se mudou para Bath, Ohio, onde estudou na Revere High School. Lá Dahmer jogava tênis e tocava clarinete. Dahmer dissecava animais mortos e em sua adolescência e tinha até um cemitério particular nos fundos de sua casa. Era alcoólatra e solitário. Muitos de seus colegas o descreviam como "estranho" e "bizarro" por causa das constantes brincadeiras que cometia. Tudo parte de uma tentativa de Dahmer de se entrosar entre os colegas, algo em vão. Aos 15 anos seus poucos colegas perceberam que Dahmer era alcoólatra, em entrevista a Philips no ano de sua morte, confirmou que seus desejos e fantasias assassinas começaram nessa época, não por causa do alcoolismo, Jeffrey bebia para poder esquecer o que pensava.
Após formar-se no ensino médio, foi abandonado por sua mãe em Bath, Ohio. Foi deixado, então, sem comida, sem dinheiro e com uma geladeira quebrada com apenas 18 anos. Estudou durante três meses na Universidade do Estado de Ohio, mas largou a universidade após 3 meses de bebedeiras. Foi então numa noite de Junho de 1978 que Dahmer cometeu seu primeiro assassinato.
O pai de Dahmer então o fez entrar no Exército, lugar que que pode aprender sobre a anatomia humana e se interessar mais á fundo, deveria servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981, deram-lhe uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer revelou mais tarde à polícia que não conseguiria ver seu pai, então foi para Miami Beach, Florida porque estava "cansado do frio".
Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto deste ano, foi detido por expor a si mesmo numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.
No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido as suas noitadas, estranha personalidade e os maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side.
Em 25 de Setembro de 1988, foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi liberto. Pouco depois começou uma onda de crimes, matando quase três pessoas por semana, que só terminaram em 1991.
Homicídios
Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando pelo anus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmembrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido “os amantes”).
No Verão de 1991, Dahmer matava aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho).
Prisão
Em 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia, conduzindo-a até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um policial subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, despojos humanos (incluindo cabeças e pênis), alguns deles guardados no frigorífico. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zumbis".
Julgamento
Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.
Prisão e morte
Dahmer cumpriu a pena na Instituição Penal Columbia em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo.
Depois de assistir a um culto na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer teve apenas feridas superficiais.
Em 28 de novembro de 1994, Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até a morte por Christopher Scarver, também preso, diagnosticado como psicótico (afirmava receber visões do além e que uma delas lhe teria ordenado a assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer morreu a caminho do hospital devido a vários traumas na cabeça.
O apartamento 213 foi demolido e agora é um lote vazio. Existem planos para transformá-lo num jardim em memória às vítimas.
Em 1994, Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel mora com a mulher em Medina County, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey apesar dos seus crimes. A banda de thrash metal Slayer fez uma música sobre a história de Dahmer cujo nome é "213".
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Manuscrito 512

domingo, 5 de julho de 2015.

 O manuscrito foi encontrado por acaso no século 19 na então Biblioteca da Corte — que hoje é a Biblioteca Nacional —, e descreve detalhadamente a tal cidade encontrada pelos bandeirantes, que saíram de São Paulo para uma expedição rumo ao sertão da Bahia. Nele, o autor relata que o grupo teria se deparado com uma montanha brilhante repleta de cristais que, além de atrair a atenção dos homens, causou bastante espanto e admiração.

O Manuscrito 512, que hoje faz parte do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ninguém sabe de quem é a autoria do documento, mas ele corresponde a um dos maiores mistérios arqueológicos do nosso país. O material traz o relato de um grupo de bandeirantes que teria, no século 18, descoberto as misteriosas ruinas de uma cidade desconhecida perdida no interior da Bahia.
Expedição bandeirante


O relato continua, contando que, ao chegarem ao topo da montanha, os bandeirantes teriam avistado uma grande cidade, cujo acesso só podia ser realizado através de uma única entrada ornamentada com três arcos trazendo inscrições indecifráveis. O local também apresentava características arquitetônicas diferentes do estilo da época, assim como algumas esquisitices, como o fato de estar completamente abandonada e contar com alguns trechos destruídos.

Além disso, os edifícios — em sua maioria com mais de um pavimento — encontravam-se totalmente vazios, e não existia qualquer vestígio de ocupação humana recente. O autor do manuscrito também descreve uma praça na qual havia a estátua de um homem sobre coluna negra — com o corpo despido até a cintura e com uma coroa de louros na cabeça — apontando para o norte.
Antiga civilização?

Os edifícios próximos à praça seriam enormes e contariam com estranhas figuras em relevo parecidas com corvos e cruzes, e um rio que passava pelo lugar conduzia a uma cachoeira. Lá o grupo teria encontrado inúmeras sepulturas com curiosas inscrições, além de uma misteriosa moeda de ouro.

O objeto — evidentemente de origem desconhecida — também traria uma série de emblemas gravados em toda a superfície, além de um rapaz ajoelhado em uma das faces, e de imagens de uma coroa, um arco e uma flecha gravados na outra. O autor do manuscrito inclusive compilou algumas das inscrições que encontrou pela cidade, como você pode ver na imagem a seguir.


Mistério e especulação

Acredita-se que o manuscrito tenha sido produzido quando o grupo seguiu adiante com a expedição, enviando o documento ao Rio de Janeiro endereçado às autoridades competentes. No entanto, como acontece com todo mistério que se preze, a identidade dos bandeirantes foi perdida, e a localização da suposta cidade jamais foi descoberta.



É claro que o documento acabou atraindo a atenção de renomados pesquisadores, e uma das hipóteses é a de que a cidade teria sido construída por antigos vikings há mais de mil anos. Outra teoria é que as construções teriam semelhanças com edifícios etíopes da Idade Média, e as inscrições estariam em “gueez”, um antigo idioma desse povo. No entanto, também há quem acredite que os textos sejam do grego ptolomaico, uma forma demótica do egípcio.

Apesar de tantas teorias e de diversas buscas pela cidade perdida, o fato é que o Manuscrito 512 ainda é um dos maiores mistérios da cultura brasileira, e é possível que jamais seja decifrado. O acesso ao documento, que se encontra bem deteriorado, é bastante restrito. Mas, por sorte, uma versão digital — que você pode conferir através deste link — foi disponibilizada pela Biblioteca Nacional. E você, leitor, o que acha desse intrigante material?


                                                                                                                                   FONTE
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As Cinco Assassinas em Série Mais Famosas

sábado, 4 de julho de 2015.
Como bem sabemos, serial killers geralmente têm alguns traços de personalidade característicos, como o abuso (seja por violência ou sexual) durante a infância, a incapacidade de sentir arrependimento ou culpa e o prazer em ver o sofrimento de seres vivos, que geralmente é aplicado com criaturas mais fracas, como animais de estimação e crianças mais novas ou menores.

Porém, a maioria dessas histórias traz criminosos do sexo masculino. Chegou a hora de você também conhecer mulheres que foram as responsáveis por mortes terríveis.
Joanne Dennehy



Joanne Dennehy é uma das três mulheres mais perigosas da história criminal inglesa. Seus atos foram tão terríveis que ficou decidido que ela nunca poderá ser solta da prisão. Mãe de duas crianças, é maluca por sangue. Ela esfaqueou três homens até a morte em Peterborough (Inglaterra). Dez dias depois, viajou para Hereford e também matou com o auxílio de uma faca dois homens aleatórios que passeavam com seus cachorros (com uma diferença de apenas nove minutos entre um e outro!).

Ao contrário do que você pode estar pensando, ela não faz isso por algum tipo de justiça, mas sim por diversão. Nas palavras dela, “eu quero diversão. Eu preciso disso para me divertir!”. Ao conversar com um psicanalista, ela disse que sente um prazer irresistível em matar esses homens. No total, 9 pessoas do sexo masculino morreram nas mãos dessa serial killer.
Maria Catherina Swanenburg



A holandesa Maria Catherina Swanenburg foi a responsável pela morte de pelo menos 27 pessoas. O motivo? Conseguir o dinheiro das heranças e seguros. Aparentemente ela era muito querida por todas, inclusive cuidava das crianças e dos idosos do seu bairro. Porém, existem registros de que ela envenenou mais de 100 pessoas. Dessas, 16 eram parentes (até os seus pais entraram nessa cilada) entre 1880 e 1883. Os que não morreram carregaram problemas de saúde para o resto da vida.

Seu disfarce caiu quando ela tentou envenenar a família Frankhuizen. Depois disso, ela foi considerada uma serial killer, foi presa e acabou morrendo na cadeia, em 1915.
Marie Delphine Lalaurie



Quem já assistiu American Horror Story já está familiarizado com a história da serial killer Marie Delphine Lalaurie. Socialite do século XIX, é considerada uma das primeiras mulheres a cometerem assassinatos em série. Marie ficou conhecida por torturar e matar seus escravos.

As histórias em torno dessa madame diziam que ela tinha um quarto de tortura nos andares de cima da sua casa, e que quem era mandado para lá nunca mais voltava. Homens da justiça da época procuraram esse tal quarto, e encontraram no caminho uma série de escravos mutilados pendurados pelo pescoço por correntes de ferro.

Dizem que mais de 100 pessoas sofreram na mão dessa cruel serial killer, que fugiu antes de ir para a cadeia e se mudou para Paris.
Jeanne Weber



Jeanne Weber nascida em 7 de outubro de 1874 foi uma serial killer francesa. Ela estrangulou 10 crianças, incluindo a própria filha. Depois que ela foi condenada em 1910, ela enforcou -se em sua cela.
Aileen Carol Pittman



Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, foi uma prostituta considerada a primeira mulher assassina em série dos Estados Unidos.

Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.

Aileen foi encontrada junto com sua companheira Loreci Inre Casani através de denúncias. Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada. Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

Sua história rendeu um filme chamado Desejo Assassino. O filme rendeu o oscar de melhor atriz para a sul-africana Charlize Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu US$ 33,153,407.00.


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A Alma

sexta-feira, 3 de julho de 2015.
Sei que é uma animação bonitinha mas...Com um lado negro por trás. :3


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