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Cão Desaparecido

quarta-feira, 27 de agosto de 2014.
“Que droga Max!” resmunguei enquanto dava a décima volta na vizinhança. Minha namorada estava junto, tentando a todo custo chamar pelo cão idiota.
“Acho que ele não voltará dessa vez,” falei com ela, embora não soubesse se ela estava me ignorando ou se estava apenas ocupada vasculhando um arbusto ali perto. Como se aquele cachorro infeliz estivesse tirando um cochilo no meio de um maldito arbusto.
Essa droga de cão foi um presente dos pais dela, presente... hãm, na verdade é um ato de provocação. Eles não gostam de mim e sabiam que eu não gostava de cães. Acho que eles pensaram que isso nos separaria, mas eu consegui tolerar aquele saco de pulgas ambulante, fiz porque sabia que isso propositalmente, foi para irrita-los.
Enquanto eu passava pelos postes, colava em cada um o aviso de “Cão desaparecido”. Minha vontade era de jogar tudo no lixo e terminar logo com essa putaria.
“Ei, amor,” minha namorada gritou para mim. “Pode ir à lanchonete da outra rua e me trazer um café quente? Está tão frio, e eu não quero congelar aqui fora.
Que beleza, então se não quer congelar, porque não voltamos para casa ao invés de procura por esse maldito cão, Pensei.
“Claro,” respondi com um tom de sarcasmo. Sabe, eu amo essa mulher, mas, droga! Ela é bem estúpida as vezes.
Enquanto dobrava a esquina, quase próximo à lanchonete, um folheto chamou minha atenção.
O folheto exibia claramente: “CÃO ENCONTRADO”, e a foto de um cão que parecia com o nosso. Cheguei mais perto para ler, eu queria ter certeza de que a busca havia terminado.
“Labrador macho encontrado na Terça-feira, 15 de maio, às 6:20 pm, na esquina da Rua Três com a rua Alvorada. O cão aparenta quase um ano. Preto com uma mancha em forma de coração no queixo. Uma cicatriz na pata traseira esquerda. Colar marrom sem identificação.”
Ótimo! Pensei. Alguém encontrou esse diabo. Havia algo escrito em letras bem miúdas no fim do texto, mas pensei que era apenas o endereço da pessoa, então nem conferi. Cheio de alívio – não pelo cão encontrado, e sim por estar a um paço de ir de voltarmos para casa – chamei minha namorada.
“O que foi?” ela perguntou, encostando a cabeça em meu ombro. “Oh!” ela finalmente percebeu o folheto no poste a sua frente. “Olha! É o Max!” ela falou, lendo o aviso em voz alta, para confirmar se o cão na imagem era realmente o nosso.
“Meu Deus!” ela gritou e tropeçou para trás começando a chorar de repente.
“O que tem de errado?” perguntei. “Já encontraram ele.”
Ela não respondeu, apenas apontou lentamente para o aviso.
“Não entendi,” falei, voltando para o aviso e lendo outra vez, achando que tinha deixado passar algo.
Não encontrei nada de estranho, até que cheguei ao fim do texto e apertei bem os olhos para enxergar as letrinhas no final.
“Era saboroso, tinha gosto de frango”
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Ninguém Virá Para Você

terça-feira, 26 de agosto de 2014.
Isso é o que ele me diz toda a noite enquanto estou em minha tumba de medos e desesperos que a tanto tempo me esquecer. Meu irmão adora me tormentar. Sempre teve grande prazer em meu medo e minha miséria. É sua idéia de diversão.
Me lembro vividamente de todas minhas noites aos meus 3 anos de idade. Toda a noite, por volta das 9 horas, minha mãe me avisava que era hora de dormir. Ela me colocava em meu colchão, na parte de baixo de uma beliche feita de algum aço muito velho. Me beijava a testa antes de dar boa noite, desligando a luz, saindo e fechando a porta. Conforme ficava observando as diversas formas difusas que os móveis formavam com o feixe de luz que vinha do corredor pela brecha de baixo da porta, ouvia a cama de cima se mexer, retorcer e chiar. Fechava meus olhos e chorava em silêncio, sabendo que o jogo cruel de meu irmão estava para começar.

Toda noite ele fazia meu tormento crescer sobre o medo que ele mesmo implantara em mim, sobre a miséria que me aguardava.
"Ninguém virá para você."
Ele começava.
"Ninguém vai te salvar quando eu te levar para o outro lugar."
Eu ficava ali, encolhido dentro de mim mesmo, indefeso, ouvindo assustado as mil e uma torturas que meu irmão planejara praticar comigo. Como quebrar todos meus ossos lentamente até de modo que se curariam quando ele terminasse o último e assim pudesse quebrar todos de novo, e ficar nisso até moer tudo.
Me dizia que um dia faria tudo aquilo, mas por enquanto só queria me ameaçar mesmo, era mais divertido.
Meu irmão adora me atormentar.
Então, essa foi minha infância até eu completar 7 anos. Meu pai decidiu que era hora de se livrar da beliche. Ele tinha comprado elas quando minha mãe estava grávida.
Vivemos em um pequeno flat em Londres, nada muito grande mesmo. Então quando minha mão disse a meu pai que esperava gêmeos, eu e meu irmão, ele apareceu lá em casa com aquela beliche de aço, dizendo ser a perfeita solução pra a falta de espaço. Apesar de sabermos que não a usaríamos até fazer dois anos e meio, já haviam decorado o quarto, completo com a beliche e tudo mais dois meses antes de nós nascermos.

Digo nós, mas deveria dizer eu, pois meu irmão morreu enquanto minha mãe dava a luz. Não sei muito o que aconteceu, hesitava em perguntar aos meus pais sobre, já que o assunto os levava às lágrimas... Então simplesmente não falávamos disso lá em casa.
Não acredito que ainda lembro daquelas coisas. Tenho 27 agora. Tenho meu próprio flat, e um trabalho legal, e uma ótima coleção de pílulas para dormir.
Vou tomar um vidro todo esta noite. Finalmente vou dormir. Ele não vai me manter acordado essa noite. Ah, eu sinto falta da beliche. Pelo menos, quando ele ficava na cama de cima, eu não podia vê-lo.
Meu irmão adora me atormentar.
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Crooked Man

segunda-feira, 25 de agosto de 2014.
Isto é sobre o Crooked Man … Foi há muito tempo durante o verão, quando minha mãe decidiu me dar de presente um jogo . Eu posso ser um homem agora, mas eu odeio esses jogos estúpidos de criança eu queria algo assustador então minha mãe me deu The Crooked Man . Parecia muito assustador , então eu joguei . Eu estava quase finalizando o jogo quando simplesmente a tela ficou preta . Eu pensei que era apenas uma parte do jogo, porque é um jogo de terror, mas a tela ficou preto por cerca de 30 minutos ,então tive que reiniciar o jogo. Quando eu fiz a música parecia diferente. Ela estava de trás pra frente e o personagem que eu estava jogando estava chorando … o que era estranho . Em seguida, a tela ficou preta e mais uma vez uma imagem do Crooked Man apareceu. Eu pulei um pouco, mas depois eu ri porque eu sabia que eles estavam tentando me assustar tudo o tempo, o que não era o caso . No dia seguinte, eu decidi jogar o jogo novamente. Quando eu liguei , tinha a mesma música e a imagem do Crooked Man .. só que desta vez ele não me deixou jogar … Ele só me fez olhar para o Crooked Man . Então, eu pensei que era uma falha mais eu ja estava ficando com medo. Quando finalmente consegui jogar a tela se manteve estática então uma imagem do Crooked Man apareceu mais uma vez, mas desta vez ele disse: “Eu estou vindo para você … melhor correr ” , naquele momento, eu desliguei o jogo e apenas olhei para a tela em branco. Eu disse a frase uma outra vez : “Eu estou vindo para você … melhor correr ” Então eu andei pelo meu quarto e fechei a porta , e decidi dormir um pouco para esquecer daquilo, mais eu não conseguia. Naquela noite, tive um pesadelo terrível . Ele era o Crooked Man … e ele me levou para longe, e me matou. Na manhã seguinte, eu fui pegar o vídeo game e simplesmente jogá-lo fora , então eu não teria que olhar para ele não mais … então eu fiz. Quando eu joguei fora Eu suspirei de alívio saber que eu não teria que se preocupar com isso não mais … Pelo menos é o que eu pensava. No dia seguinte, eu queria jogar alguns jogos do Sonic , porque eu sou um grande fã de Sonic . Então eu coloquei em Sonic Colors , mais algo estava diferente … Em vez de Sonic na primeira página … oque tinha era o Crooked Man …..
olhando para mim ….
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Instant Mensseger

sexta-feira, 22 de agosto de 2014.
Em 2 de março de 2011, uma jovem chamada  Suzanne estava usando seu laptop. Seus pais haviam saído para jantar, deixando  Suzanne em casa sozinha na 20:00. A adolescente era popular na escola e muito socialmente ativa, então ela passou cerca de duas horas conversando com amigos no Facebook.

Pouco depois de 22:00, Suzanne logou na sua conta do Messenger. Seu nickname era “SuzieQ13“. Imediatamente, ela recebeu uma solicitação de amizade de um usuário com o apelido YoungLover69. Ela, curiosa, aceitou ele e os dois começaram uma conversa.

O estranho disse-lhe que ele era um conhecido de um de seus colegas de escola e perguntou se ela poderia enviar o link de seu Facebook. Sendo uma garota confiante e popular,  Suzanne prontamente enviou.

A seguir, um trecho de seus logs de bate-papo.



YoungLover69: Olhando suas fotos. BRB.
YoungLover69: Wow! Você é linda!
SuzieQ13: Sério? Você acha?
YoungLover69: Você tem o cabelo bonito.
SuzieQ13: Obrigada.
YoungLover69: Você tem olhos bonitos.
SuzieQ13: as pessoas bem que dizem que é a minha melhor característica. ; D
YoungLover69: E você tem um nariz bonito.
SuzieQ13: Ah … Isso é doce.
YoungLover69: E você tem um belo pescoço.
SuzieQ13: OK, eu entendo. Valeu.
YoungLover69: E você tem um corpo bonito.
SuzieQ13: Er …
YoungLover69: E você tem um coração bonito.
SuzieQ13: OK Já deu.
YoungLover69: Eu aposto que todos os seus órgãos internos são lindos.
SuzieQ13: Agora você está começando a ser assustador.
YoungLover69: Eu quero vê-los.
SuzieQ13: Adeus.
YoungLover69: Eu quero te cortar te abrir e olhar dentro.
SuzieQ13: Deixe-me em paz.
YoungLover69: Eu quero passar meus dedos pelas suas entranhas.
SuzieQ13: Pare com isso! Você está me assustando!
YoungLover69: Eu quero remover seus órgãos delicadamente, um por um.
SuzieQ13: Se você não parar, eu vou chamar a polícia.
YoungLover69: E beijá-los com amor.
SuzieQ13: STOP!
YoungLover69: E acariciar seus intestinos.
SuzieQ13: Você é um doente escroto!
YoungLover69: E brincar com eles durante horas.
SuzieQ13: Estou bloqueando você.
YoungLover69: Suzie.
YoungLover69: Suzie!
YoungLover69: Suzie!
YoungLover69: Suzie!
YoungLover69: Suzie!
SuzieQ13: O que você quer?
YoungLover69: Seu sangue em cima de mim.
SuzieQ13: Vá se foder seu escroto!
YoungLover69: Eu posso ver você.
SuzieQ13: Sai fora!
YoungLover69: Eu posso ver você, Suzie.
SuzieQ13: Sim, certo.
YoungLover69: Eu estou vendo você agora.
SuzieQ13: Não, você não está.
YoungLover69: Sim, eu sou. Eu posso provar.
SuzieQ13: Pare de ser um perdedor.
YoungLover69: Peekaboo. Eu vejo você.
SuzieQ13: Se você pode me ver, então me diga onde estou.
YoungLover69: Na sua casa.
SuzieQ13: Bem … duh!
YoungLover69: Conversa em seu laptop.
SuzieQ13: Mais uma vez … duh!
YoungLover69: Sentado em seu sofá.
SuzieQ13: Grande coisa. Não é difícil de adivinhar.
YoungLover69: Pergunte-me onde estou, Suzie!
YoungLover69: Pergunte-me onde estou, Suzie!
YoungLover69: Pergunte-me onde estou, Suzie!
YoungLover69: Pergunte-me onde estou, Suzie!
YoungLover69: Pergunte-me onde estou, Suzie!
SuzieQ13: MEU DEUS! Me deixa seu estranho!!
YoungLover69: Se você me perguntar onde eu estou, eu vou parar de teclar com você.
SuzieQ13: OK então. Se ele vai calar sua boca …
SuzieQ13: Onde você está?
YoungLover69: Em uma casa.
YoungLover69: Conversa em um laptop.
YoungLover69: Escondido atrás do sofá.

Mais tarde naquela noite, os pais de  Suzanne chegaram em casa e a encontraram estranhamente quieta. Ao abrir a porta da sala, eles se depararam por uma cena horrível. A sala estava coberta de sangue e o cadáver de sua filha de 13 anos estava deitado no meio do chão. Ela havia sido cortada de cima a baixo e de seus órgãos internos estavam espalhados sobre ela.

A polícia encontrou uma faca ensanguentada e um laptop atrás do sofá. O laptop estava aberto e funcionando com o messenger. A polícia não conseguiu rastrear o laptop. Ela havia sido comprado um dia antes do assassinato e só havia sido usado uma vez, para acessar o Instant Messenger. Hoje, o assassinato de  Suzanne continua sem solução e seu assassino ainda está à solta.
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O Gula

terça-feira, 19 de agosto de 2014.


É de noite.

O inocente azul bebê do céu agora se torna um preto impuro.
Você não queria estar aqui, a simpatia dessas ruas morreram junto o pôr do sol e agora você vai caminhar sozinho.



Uma dose de medo desliza para sua garganta quando você percebe que tem companhia. Passos, o som de passos vindo de trás de você, você tem certeza que ninguém estava lá antes, ele devia estar te esperando.

Apenas dez minutos ou menos até você chegar ao seu ponto de ônibus, você sabe que está com medo, mas certamente ciente de sua própria curiosidade. O som dos passos ainda perturba mais você.
Você esta com um desconhecido, você sabe que não devia sentir medo, mas senti. Há alguém atrás de você que esta te observando caminhas por uns bons minutos, você não desviou nenhum olhar para ele.


Seu medo e curiosidade batalham um com o outro, os passos quase se tornam inaudíveis com o som de sua própria voz brigando consigo mesmo em sua cabeça. Você quer olhar, mas está com medo. O que está atrás de você? Ele esta te seguindo? Você vai parecer um idiota medroso se der uma olhada para trás? Você parou para amarrar seu cadarço já amarrado. Você finge tropeçar e por um segundo da uma olhada para trás e volta ao normal.

É um homem. Um homem muito gordo, careca, vestido uma jaqueta de couro que parece um pouco apertada, você não tem uma grande descrição com a curta olhada, mas o suficiente para sentir-se estranhamente mais calmo. Sua aparência, embora não seja a mais comum, não parece ter nada de tão desagradável nele. É apenas uma pessoa normal, talvez a caminho do mesmo ponto de ônibus que você. Uma coisa que se destacou em sua breve olhada era que ele estava usando um par de óculos de sol.

A única luz que iluminava era a luz do luar. Você tenta minimizar a situação com pensamentos agradáveis, embora sua mente começa a questionar a falta de energia dos postes de luz que deveriam estar funcionando. O som dos passos fica mais alto e mais frequente. Ele esta acelerando.



Você tenta andar no mesmo ritmo de seus passos para garantir que ele não vai alcança-lo; você se mantém lembrando-se que não é uma caminhada muito longa até chegar no ponto de ônibus, talvez alguém vai estar lá? Você continua a se questionar quais planos ruins que este homem poderia trazer e você até se sente culpado por fazer tais suposições dele. Ele é apenas uma pessoa comum. Você começa a perceber um som ofegante, ele deve estar ficando cansado. Seu físico não parece o mais atlético. Sua culpa cresce junto com o resseguro de inocência deste homem.

Sua respiração ofegante cresce junto com uma tosse, é uma tosse forte que soa como a de um fumante, mas certamente não soa como algo não humano. Você se sente ridículo po pensar em um termo de “não humano”, você está tão assustado quanto antes, você esperava ouvir um som de animal saindo da boca dele? Estes sentimentos de culpa e vergonha quer fazer você se virar, enfrentá-lo e pedir desculpas, mesmo que ele não vai ao menos ter ideia do que você esta falando. É uma sensação como se fosse a coisa certa para se fazer, você sabe que é obscuro confrontar uma pessoa com tais confissões desnecessárias.
Sua respiração ofegante cresce com outra tosse, uma tosse mais forte da ultima vez.

Ele começa a fazer barulho, seus passos soam mais como um tropeço, está é sua chance. Você decide se virar para ver se esta tudo bem com ele, ver se você pode ajudá-lo.

Você se vira, cheio de confiança, até que seus olhos se encontram com o rosto do homem. Seu lábios cobertos de uma saliva escura quando sua boca se abre, essa boca é diferente de qualquer outra que você já viu antes, ele parece ter fileiras de dentes desordenados dentro. Sua boca se mantém aberta; ele mantém aberta até que ele começa a se parecer mais como qualquer outra coisa do que um ser humano. Sua mandíbula se abre como a de uma cobra, distraído com a boca dele você não tinha notado as mudanças em seu corpo. O paletó está abrindo, você percebe os ossos e articulações servindo como uma estrutura para sua jaqueta, isso não é uma peça de roupa, é a sua própria pele. Os ossos de sua coluna vertebral se torcem enquanto seu corpo se abre, você pode ver sua caixa torácica fazendo o mesmo. Seus ossos crescem quando foram expostos; você vê algo se mover dentro dele. Você corre.

A criatura te segue, quando você tenta correr contra o vento que esta soprando no seu rosto, você percebe o som de estalos de ossos. Você não olha para trás para ver a nova forma desta criatura, não por não ver o caminho a sua frente, mas você não deseja mais ver algo tão horripilante quanto aquilo. Você aperta os dentes enquanto o vento tenta fundi-lo de volta em sua direção; ao virar a esquina você estará a poucos metros do ponto de ônibus. Você diz a si mesmo que o ônibus estará lá, você vai ser capaz de entrar e ir embora com segurança. Você ouve a criatura atrás de você e você toma um gole grande de adrenalina e vira a esquina.

O ônibus está lá, na hora certa de todo os dias, você pode facilmente entrar e pedir para acelerar na direção oposta daquela coisa. Com um sorriso de alivio no rosto você corre para a porta do ônibus. A porta está fechada e você se lança num estrondo sobre ela, gritando para que o motorista abra, você percebe que o motorista é o único a bordo. Você tem sua atenção, mas percebe o rosto dele reagindo mal ao seu medo. Quase como se este pesadelo fosse uma ocorrência diária.

Você se vira para a criatura para indicá-lo ao motorista, ele não deve ter notado, ele deve pensar que você está bêbado. Quando você enfrenta a criatura, você percebe seu corpo de gordura é na verdade composta de uma dúzia de braços ossudos dentro de seu peito; Ele esta usando-os como uma aranha usa suas pernas. O que parecia ser o rosto de um homem foi dobrado para trás, expondo a própria aranha como o corpo da criatura. Você rapidamente volta atenção ao motorista; ele deve deixá-lo entrar agora. A última coisa que você vê é um rosto todo deformado de um mostro avançando com a boca para devora-lo.

- Ele se alimentou noite passada?

- Sim, acho que foi o suficiente por uma semana ou algo assim.



Dois homens estavam sentado em um banco na movimentada rua da cidade, cheio de pessoas aproveitando o dia de sol. Ambos os homens usavam camisas azuis com um chachá do lado, um uniforme de motorista de ônibus.

- E fez muita sujeira?

- Não, não restou nada para se limpar, ele o devorou por completo, ja consegui plantar evidência para que um criminoso responda pelo desaparecimento dele.

A dupla ficou lá, olhando para a rua, de vez em quando olhando para baixo em um beco.

Ao lado do beco, eles podiam ver apenas uma cara gordo, careca, com um óculos de sol. Ele observava as pessoas passarem, apenas esperando o pôr do sol...
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Uma Casa No Meio Da Floresta

segunda-feira, 18 de agosto de 2014.
Conta - se a história de que havia um caçador que estava caminhando na floresta em busca de uma caça até que percebeu que já havia andado muito e que já estava ficando tarde , então resolveu procurar uma casa por perto para que pudesse passar a noite .

Enquanto procura por uma casa , avistou uma casa a curta distância , e resolveu ir lá para ver se havia alguém na mesma , ao chegar na casa descobriu que a casa estava vazia e sem sinais de que alguém a habitava , resolveu então chegar o local , e ficou impressionado com a quantidade de quatros que haviam naquele cômodo , o que mais o intrigava é que não importava de qual angulo ele olhasse os olhos dos quadros que eram de criaturas horrendas e assustadoras continuavam a segui - lo , cansado o mesmo resolveu encontrar um quarto para deitar - se e decidiu que , na manhã seguinte olharia melhor cada quadro daqueles .

Logo ao acordar o mesmo , desceu as escadas e foi direto aos quadros porém , para sua surpresa o que pareciam ser quadros à noites eram apenas janelas .
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Existência

segunda-feira, 11 de agosto de 2014.
Bem, o que relatarei aconteceu com uma ex professora minha de faculdade, aliás, pessoa que tinha uma visão muito abrangente e clara dos fenômenos que abrangem a pluralidade das existências. Esta minha professora sempre teve muita dificuldade para engravidar, chegando a fazer tratamentos diversos, mas nunca conseguiu, Até certo dia…


Nos idos anos 90, ela descobriu-se grávida, fato confirmado em exame de sangue, logo nas 8 primeiras semanas gestacionais… A gestação trouxe muita alegria a ela e ao marido, mas trouxe junto um receio, um medo do tesouro tão esperado ser perdido devido às complicações naturais das gestações de maior risco.

Devido este medo, apenas seu esposo e sua mãe ficaram sabendo da gravidez, e se comprometeram a guardar segredo até que esta estivesse difícil de esconder, devido ao crescimento uterino; porém, às vezes a vida prega surpresa. Duas semanas após, ocorreu o tão terrível abortamento, que foi um duro golpe para sua família…

Após 18 meses, eles foram agraciados com uma nova gestação, que graças a Deus foi a termo, e originou uma menina linda, de nome Ana Júlia.

Um belo dia, no momento com 6 anos de idade, a Ana chega para minha professora, e diz:

- Mamãe, você teria tido outro filho antes de mim, né?

A minha professora ficou bastante surpresa, afinal combinara com todos para que o assunto fosse enterrado, tamanha fora sua dor e decepção, e não queria que sua pequena soubesse desse tipo de assunto tão cedo, e assim, tentando descobrir quem era o (a) linguarudo (a), pergunta:

- Quem te disse isso, Aninha?

E a pequena responde:

- Ninguém, mamãe… Não vim naquele momento porque eu não estava pronta
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O Diário de Maria

sábado, 9 de agosto de 2014.

São Paulo, 2 de março de 2011 as 22:10

Olá. Meu nome é Maria, e estou agora com minhas amigas Renata, Livia e Sara no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Estamos nos preparando para embarcar para New Orleans, nos EUA. Resolvi iniciar este diário para registrar tudo o que vamos vivenciar nessa viagem. Mandarei relatos de nossos dias para o Apocalipse2000, já que New Orleans é considerada uma cidade assombrada.

Nossa viagem já começou com algo sinistro: Renata sonhou ontem que o avião cairia no mar ao cruzar o Caribe. Bom, não acredito em premonição e não vou deixar de viajar por causa de um sonho bobo. Ainda estamos tentando acalmar Renata, que já está grogue por causa de alguns calmantes.

Bom, estão chamando nosso vôo. Preciso ir. Amanhã eu ou alguma das meninas contará como foi nossa chegada.

Beijinhos



Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 3 de março de 2011 às 13:25

Finalmente nosso avião pousou no aeroporto Louis Armstrong. Foi uma viagem muito tranquila, apesar da Renata ter se debatido a noite inteira. Disse que continuou sonhando com a queda do avião. Ela suava bastante. Pensavamos que ela ia ter um treco. Mas graças a Deus o avião não caiu e a Renata agora está um pouco melhor.

Estamos em uma casa alugada na Coliseum Street, à poucas quadras do Cemitério Lafayette, onde se passam algumas cenas de "Entrevista com o vampiro". Quero ver se amanhã conseguimos visitar esse cemitério. Sara não gostou muito da idéia, de fazer um tour lá, mas foi voto vencido. Admito que tenho medo, mas a curiosidade é maior.

E por falar em medo, aconteceu algo muito estranho hoje. Estava colocando minhas roupas no armário e encontrei um pequeno boneco de palha, como um espantalho, de roupa preta e a cabeça toda queimada. Sei que New Orleans é uma cidade famosa pela prática de Vudu, mas isso ta com cara que foi esquecido por algum turista. Enrolei o boneco em um pano velho e deixei na parte superior do armário, longe das minhas roupas. Antes de ir embora eu coloco no lugar. Quem sabe um dia o turista volta e pega de volta o seu souvenir

Estou tentando me manter acordada, mas tá dificil. Vamos dar uma volta pelo bairro e comer alguma comida típica. Bejinhos

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 3 de março de 2011 às 19:19

Gente! Eu ia escrever isso mais tarde mas não resisti! Que coisa mais maluca que aconteceu com a gente!

Resolvemos sair para comer algo num restaurante chamado "Commander's Palace Restaurant", que fica em frente ao Cemitério Lafayette. Chegamos lá, pedimos uns sanduiches, batatas, refrigerantes e alguns doces. Na hora de pedir a conta, a Lívia resolveu perguntar se eles faziam entregas. A moça do balcão disse que sim, desde que fosse nas ruas próximas. Ela perguntou onde estavamos e explicamos que era na casa branca da Coliseum Street, que não lembravamos o número, mas era uma casa com um vitral de uma santa e duas crianças na janela da frente

Nessa hora a balconista mudou de fisionomia. Disse que não entregariam nessa casa e disse para sairmos de lá o quanto antes. Perguntamos o porque e ela disse que não podia falar agora. Pediu para que voltassemos lá amanhã pela manhã que ela contaria a história dessa casa.

Pra mim isso é história para assustar turistas. Achei muito divertido o teatro que a balconista fez. Amanhã devemos passar lá e descobrir que história é essa da casa.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 4 de março de 2011 às 8:23

Essa história da atendente do restaurante deixou as meninas assustadas. Sara e Lívia passaram a noite em claro na frente da TV com medo de deixar a casa na escuridão e a Renata se dopou de remédios para dormir. Ficou falando algumas coisas durante a noite mas não consegui entender. Eu dormi como uma criança.

Consegui convencer as meninas a não voltar lá no restaurante hoje. É perda de tempo. Hoje vamos fazer um passeio pelo centro da cidade, passar o dia fora e a noite curtir um blues na Bourbon Street. Vamos aproveitar e já agendar outros passeios para os dias seguintes. Sei que existe um tour fantasma e uma visita a áreas históricas, chamadas "Plantations".

Mas hoje quando acordei fiquei muito chateada. Alguém pegou aquele boneco de palha que eu havia guardado no fundo do armario, desembrulou-o e colocou sobre as minhas roupas. Isso manchou a camisa que eu gostaria de sair hoje. Agora tem uma marca em forma de cruz queimada na região da nuca. Mas tudo bem. Se eu sair com o cabelo solto nem vai dar para ver. Perguntei para todas as meninas e nenhuma delas assumiu. Renata disse que nem sabia desse boneco no meu guarda-roupa. Ainda descubro quem foi.

Sara está ficando assustada com todas essas coisas que andam acontecendo. Pra mim ela está sugestionada e fica achando coisas sobrenaturais em cada coisa diferente que acontece. Daqui a pouco ela vai falar que o copo sujo em cima da pia é obra de fantasma.

Preciso ir. As meninas já chamaram o taxi. depois conto como foi nosso dia.

Bjs

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 5 de março de 2011 às 10:05

Olá. Quem está escrevendo hoje é a Sara. Resolvi escrever porque tenho certeza que a Maria não vai contar tudo o que aconteceu ontem a noite no bar.

Resolvemos parar no Pat O'Brien's Bar, na terceira quadra da Bourbon Street. Havia uma placa dizendo que haveria som ao vivo de blues. Optamos por esse.

A noite foi bem tranquila. Renata bebeu um pouco mais da conta e se engraçou com um rapaz da cidade. Lívia, Maria e eu ficamos sentadas na mesa curtindo o show. Até que o blues man resolve cantar uma música muito sinistra...

Quando ele disse que ia tocar uma músida de Robert Johnson já fiquei arrepiada. Robert Johnson tem músicas com letras muito sombrias, que falam de pactos com o demônio, inferno, etc. Não gosto dessas coisas. Eu queria sair da mesa, mas as meninas não deixaram.

No meio de uma música chamada "Hell round on my trail", Maria começou a passar mal. Transpirava muito e seus olhos ficaram avermelhados. Ela arranhava a mesa de madeira com tanta força que rastros de sangue da sua unha ficaram gravados na madeira. Ela dava socos na própria nuca e gritava "Tira ele dai!".

Quando Maria caiu da cadeira, o blues man parou de tocar a música. Nesse momento Maria voltou ao normal. Ela não se lembrava de nada. Resolvemos ir para casa.

No caminho para casa ela disse que sentiu-se mal e caiu da cadeira. Ela acha que foi o drink que ela tomou, porque ela não se lembra de arranhar a mesa nem de gritar durante o show.

Ficamos muito assustadas com isso. Tenho a sensação de que mais coisas estranhas estão para acontecer.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 6 de março de 2011 às 18:15

Não acredito que a Sara escreveu aquilo. Não tem nada a ver. Eu apenas passei mal por causa da bebida. Acabei misturando destilado com cerveja e já viu o que dá.

Fora isso, nosso dia de ontem e hoje foram bem agitados. Fizemos um passeio por todo o French Quarter e conseguimos fazer um Tour Fantasma a noite. Existem passeios que exploram as histórias de fantasmas do bairro. Quando passeavamos perto da casa de Julie, uma jovem que morreu de frio no telhado de sua casa para provar seu amor, algo muito estranho aconteceu.

Renata, que ainda estava de mal de tanto beber na noite anterior, disse que estava vendo a moça no telhado. Os guias disseram que podia ser algum gato, sombra ou núvem, mas ela disse que uma moça de cabelos negros, pele branca e completamente nua fazia gestos para ela. Gestos como se estivesse a ameaçando. Renata nos largou no meio do tour e voltou correndo para pegar um taxi para casa.

Quando chegamos em casa, encontramos Renata encolhida no canto da sala, tremendo, toda molhada, dizendo que Julie estava na casa. Tentamos acalma-la mas ela não quis. Notamos que ela já havia tomado remédios para se acalmar, então devia ser alguma alucinação.

Fomos dormir todas assustadas, até que, pela manhã Lívia nos acordou gritando. Renata estava tentando se enforcar com uma toalha. Conseguimos impedi-la e resolvemos leva-la ao hospital.

Desculpe não ter escrito antes, é que esses dois dias foram muito tumultuados. Estamos no hospital aguardando o diagnóstico da Renata e assim que tiver novidades, eu ou alguma das meninas manda para vocês.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 7 de março de 2011 às 10:47

Nossa noite foi infernal! Voltamos para casa ontem por volta das 11:30 da noite. O diagnóstico de Renata foi uma crise de estresse. Ela recebeu alguns remédios e voltou grogue para casa. Tudo ia muito bem, até que resolvemos dormir.

Durante a madrugada, por volta de 02:00 ouvi alguns passos. Resolvi levantar para ver o que era. Renata estava caminhando pela casa, tremendo, e com os olhos fechados. Parecia que estava sonâmbula.

Lívia e Sara também levantaram. Quando chegamos perto, percebemos que Renata estava usando minha camiseta, aquela manchada pelo boneco de palha. E tinha um pedaço de tijolo na mão. Acompanhamos os movimentos dela. Ela foi até o meu quarto, abriu meu guarda-roupa, pegou o boneco de palha e voltou para a sala.

Com o boneco na mão esquerda ela fazia gestos circulares em sua nuca e com a mão direita começou a escrever algo na parede. Não conseguiamos ler o que ela escreveu pois estava escuro. Quando ela terminou, Renata caiu no chão como se estivesse desmaiada. Levamos ela ao meu quarto e ficamos de olho nela. Ela dormiu a noite toda.

Hoje pela manhã resolvi ver o que Renata havia escrito na parede. Além de um desenho parecido com o boneco de palha, ela escreveu o seguinte: Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade.

Ficamos muito assustadas. Queremos sair logo daqui mas está chovendo demais. Apesar de tudo o que aconteceu, não quero acreditar em algo sobrenatural. Ainda acho que a Renata vai melhorar e amanhã continuaremos nossa viagem.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 9 de março de 2011 às 9:31

Desculpe por não escrever nada ontem. Foi um dia tão corrido. Ficamos fora o dia todo a procura de outra casa para morar, já que ainda ficaremos aqui nos Estados Unidos pelo menos uns 20 dias. Foi em vão. Hotéis são muito caros e etdas as casas que procuravamos estavam ocupadas, e duas delas que estavam disponíveis não queriam nos alugar por estarmos nessa casa estranha.

Ainda estamos tentando nos recuperar do surto da Renata. Ela está bem agora. Colocamos um guarda-roupa na parede onde ela havia escrito aquelas coisas e não contamos a ela o que aconteceu. Ela não precisa de mais problemas.

Hoje pela manhã resolvemos procurar a balconista do restaurante que fomos, para conversar sobre a casa, mas ela não apareceu para trabalhar ontem nem hoje. Estou com um mal pressentimento sobre isso.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 12 de março de 2011 às 00:21

Tivemos dias terríveis entre a quinta-feira e hoje a noite. Vou contar tudo o que aconteceu, para não esquecer e para deixar registrado, caso algo aconteça com a gente.

Na quinta-feira, dia 10, saimos novamente para procurar a balconista do restaurante. Batemos na porta, mas o restaurante estava fechado. Muito estranho, por ser perto da hora do almoço. Um segurança que estava lá dentro nos informou que estavam todos no enterro da balconista. Ela foi assassinada em frente ao cemitério. Foi estrangulada.

Ficamos chocadas. Resolvemos passar lá para ver o enterro da moça, e quem sabe conversar com mais alguém sobre o que aconteceu.

Quando chegamos lá, estavam há poucos minutos de colocar o caixão no mausoléu. Nesse instante, Renata me puxou de canto e disse que estava ouvindo a voz da balconista. Ela me disse que sabe quem a matou e quer que Renata a ajude a localizar a pessoa.

Logo que acabou o enterro, conversamos com o dono do estabelecimento e ele disse que de uns dias para cá a moça estava tendo surtos estranhos, e acha que ela estava se drogando e foi morta por dívida com drogas. Eu não acredito muito. Acho que hoje acredito mais na Renata do que no dono do restaurante

Na sexta-feira a noite acordei com um grito da Lívia. Corri até o quarto e vi Renata de pé ao lado da cama, com a mesma fisionomia assustadora de antes. Ela tremia, e arranhava a parede. Até que uma hora ela saiu correndo pela casa e começou a bater no guarda-roupa que colocamos na frente das frases que ela escreveu na parede. Tentamos segura-la. Ela me deu um tapa muito forte e agarrou Lívia pelo pescoço. Quase a matou, se não fosse a Sara bater com uma vassoura em suas pernas. Resolvemos amarrar a Renata até que ela voltasse ao normal.

Tudo ia bem, até que nessa madrugada Renata começou a falar com uma voz grossa e estranha. Disse que todas nós iamos morrer e que iriamos arder no inferno por toda a eternidade. Estamos muito assustadas

Renata ainda está amarrada. Pela manhã devo procurar um padre ou alguém para tirar isso dela. Não sei mais o que fazer.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 13 de março de 2011 às 09:10

Renata desapareceu! Vamos procurar por ela!

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 16 de março de 2011 às 14:13

Depois de dois dias desesperadas, finalmente encontramos a Renata. Mas ela não está nada bem. Está magra e desidratada. Foi levada as pressas para o hospital. De acordo com os médicos, ela deve sair logo de lá. Ainda estamos relutantes em ligar para os nossos pais.

O mais estranho foi onde a polícia encontroy Renata: No Cemitério, deitada ao lado do túmulo da garçonete.

Não vejo a hora de ir embora daqui.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 22 de março de 2011 às 21:36

Essa última semana foi tranquila, apesar do dia de ontem.

Renata voltou para casa no dia seguinte, ams os médicos recomendaram que ela permanecesse em repouso. Foram dois dias em que ficamos praticamente o dia todo trancadas dentro de casa esperando sua recuperação. No sábado ela já estava de pé, com uma fisionomia melhor.

O que aconteceu de estranho mesmo foi hoje a tarde. Tivemos uma conversa e decidimos as três, eu, Sara e Lívia que tentariamos nos livrar daquelas coisas que achamos que estão causando esses problemas: O boneco de palha e a camiseta marcada de cruz na nuca. Fui procurar por esses objetos pela casa e eles desapareceram. Ótimo. Acho que agora estamos tendo dias melhores.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 26 de março de 2011 às 12:01

Hoje recebemos a visita do dono da lanchonete. Ele disse que precisava conversar conosco.

Ele disse que precisava revelar algo para nós e pediu para que o acompanhassemos até o restaurante

Ele encontrou algo estranho quando estava limpando os pertences pessoais da garçonete. Dentro de uma pequena caixa havia uma vela, uma imagem de um santo sem cabeça e uma carta. Ao ler a carta, ele percebeu que falava sobre nós, e resolveu nos entregar. Abaixo vou transcrever o conteúdo da carta:



Meninas

Acho que voces precisam de ajuda urgente.

Tenho certeza que isso que está acontecendo é por causa da casa onde estão passando essa temporada. Mas agora é tarde. Mesmo que saiam dai, a maldição vai persegui-las para onde forem.

Procurem o senhor Louis, na 620 Decatur Street. Ele dirá a vocês o que fazer.

Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade.



Ao ler essa última frase fiquei chocada. Como ela sabia disso? E que maldição é essa?

Bem, vamos procurar esse Sr. Louis.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 29 de março de 2011 às 22:34

Passamos pelo endereço escrito na carta. Lá é o Museu Histórico de Vudó de New Orleans. Procuramos por Sr. Louis mas ele está de férias, e volta daqui 1 semana.

Retornaremos aqui em breve.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 5 de abril de 2011 às 10:49

Ligamos para o Museu mas não nos deixaram falar com o Sr. Louis. Pelo que me parece ele é segurança do museu e só está por lá a noite. Estão criando probemas para que possamos encontra-lo. Não demos detalhes da nossa conversa

Voltaremos aqui amanhã.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 7 de abril de 2011 às 9:25

Fomos até o museu de madrugada para tentar falar com Sr. Louis. Eram mais de 3 horas da manhã quando conseguimos localiza-lo. Dissemos que precisavamos muito falar com ele. Ele abriu a porta e nos recebeu. Um senhor negro, de cabelos bem branquinhos, aparentando ter seus 70 anos de idade nos recebeu com uma expressão tranquila e serena.

Mostramos a carta para ele. Não pareceu surpreso ou assustado. Parecia que já sabia do que se tratava, e começou a nos contar:

- Antes de contar minha história preciso saber se estão dispostas a ouvir e acreditar nela.

- Sim, claro que estamos, respondeu Lívia.

E ele começou a falar:

- Meu nome verdadeiro não é Louis. Me chamo Nicolas Cazelar. Nasci em 1812. Sou filho de uma mulher que vocês devem conhecer pelo seu nome mais popular: Julie. Sim, a mulher que aparece no French Quarter, e que morreu de frio no telhado de sua casa.

- Quando minha mãe morreu eu tinha apenas três anos. Meu pai decidiu partir para a Europa e me abandonou em um abrigo. Fiquei lá por muitos e muitos anos. Quando saí de lá, queria obter mais respostas sobre minha família.

- Comecei a praticar o vudu. Queria me comunicar com os mortos. Queria falar com minha mãe. Quando eu completei 30 anos, coloquei meu plano em prática.

- Fui até a casa onde ela morreu e busquei por respostas. Preparei todo o ritual e minha mãe apareceu para mim. Disse que eu devia fazer um pequeno ritual para ela. Eu deveria pegar um boneco de palha, vesti-lo de preto e queimar toda a sua cabeça. Fiz isso com todo o material que eu tinha, e algo estranho aconteceu.

- Minha mãe começou a chorar. Disse que eu havia a libertado. Ela queria esperar meu pai em casa. Disse que ficaria naquela casa até meu pai voltar. Eu falei que papai desapareceu há anos e não voltaria, mas ela continuou repetindo isso. Ela disse uma outra frase que me acompanharia pelo resto da vida:

- Você será testemunha quando seu pai voltar. Você só morrerá quando ele estiver em meus braços.

- Saí de lá assustado. Desde esse dia, o fantasma da minha mãe assombra aquela casa. Nunca contei isso a ninguém.

Ficamos pasmas com o relato do pobre homem. Ser condenado a viver pela eternidade esperando seu pai, que já deve ter morrido há anos!

Estava quase amanhecendo quando ele terminou a história. Ele pediu que voltássemos amanhã para que pudessemos ajuda-lo.

Estamos muito ansiosas por esse dia.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 10 de abril de 2011 às 18:55

Estamos há dias indo encontrar o Sr. Louis, mas ele não tem ido trabalhar. Continuaremos tentando.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 16 de abril de 2011 às 07:11

Finalmente conseguimos encontrar o Sr. Louis novamente. Ele nos pediu desculpas por ter desaparecido. Disse que sabia que iamos procura-lo, mas ele ficou doente por todos esses dias. Disse que algo estranho aconteceu com ele, pois nunca havia ficado doente dessa forma.

Qualdo ele resolveu falar, ficamos muito assustadas com o que ele disse. Vou tentar transcrever tudo o que ele nos disse:

- Sei exatamente pelo que estão passando, e vou ajuda-las a se livrar do que acontece. Vou explicar o que houve.

- Quando pratiquei o ritual para contactar minha mãe, fui amaldiçoado. Como disse a voces, estou condenado a viver a eternidade esperando pela volta de meu pai. Não vou morrer. Mesmo essa doença que me deixou de cama não seria capaz de me matar. Estou condenado a ver muito sangue durante minha eterna existência.

- Quando terminei o ritual para contactar minha mãe, voltei para a minha residência. Sabem onde eu morava? Nessa mesma casa onde vocês estão hospedadas.

Nessa hora senti um frio na barriga. Depois ele continuou:

Na mesma noite, recebi a visita de um espirito. Uma outra alma de mulher que queria ajuda. Uma mulher linda, de cabelos longos e brancos. Muito, muito jovem. Disse que eu abri um portal das almas, e que essas almas presas em nosso mundo precisam de ajuda. Resolvi ajuda-la. Foi ai que cometi o maior erro da minha vida.

- Essa mulher me convenceu a fazer um ritual dentro da casa, no quarto do guarda-roupa de madeira escura. Sentei na cama e comecei o ritual. Nesse momento, senti algo pressionando minha garganta e desmaiei. Acordei algumas horas depois, deitado no chão. A última coisa que ví em casa era um símbolo com dois tridentes e grafismos estranhos escritos embaixo da cama.

- Depois de alguns anos entendi o que aconteceu. Essa mulher não queria ajuda para se salvar. Ela me usou para abrir um portal e trazer espiritos para a terra. Esses espiritos se apoderam do corpo das pessoas que dormem sobre esse símbolo.

Nesse momento tudo fazia sentido. Esse quarto era o da Renata, e ela dormiu exatamente sobre esse símbolo. Mas depois ele disse algo que me deixou mais assustada ainda:

- O espirito que se apodera do corpo elege suas vítimas por pequenas marcas. Repare se alguém ou algum objeto foi marcado em forma de cruz.

Estou apavorada! Eu usei a camisa com a marca de cruz!

- Agora, quero que façam algo para que eu possa ajuda-las: Voltem aqui na sexta-feira de páscoa, dia 22 e tragam o boneco de palha. Com ele posso tentar reverter a maldição

Todas começamos a chorar. Sabiamos que estavamos mexendo com coisas graves. Decidimos que vamos pegar o boneco e tentar sair da casa. Não quero mais voltar para aquele lugar.

Temos quase uma semana para esperar. Não aguento mais de ansiedade. Espero que tudo dê certo.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 18 de abril de 2011 às 14:43

Tivemos que voltar para a casa. Não existem vagas nos hotéis e as pessoas do bairro não querem nos hospedar. Durante esses dois dias, nada de estranho aconteceu. Tenho rezado todos os dias e pedindo para que nada aconteça com a gente, mas estou com um mal pressentimento.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 24 de abril de 2011 às 22:11

Desculpem pela demora em responder, mas aconteceu algo terrível no encontro com Sr. Louis. E depois do encontro também.

Estavamos a caminho do museu para encontrar aquele homem que disse que iria nos ajudar. Eram umas 21:00. Estavamos prontas para sair quando notamos que Lívia não estava conosco. Procuramos desesperadamente por todo o lugar, afinal, era nossa chance de acabar com a maldição que nos perseguia. Resolvemos que iriamos somente eu e a Renata, e a Sara ficaria procurando por Lívia. O que me assustou foi que ela nunca deu trabalho e sumir assim de repente me deixou preocupada.

Partimos ao encontro do Sr. Louis eu e Renata. Fiquei apreesniva da Renata surtar novamente, mas o que me tranquilizou era saber que aquele homem poderia nos ajudar, mesmo se ela tivesse algum ataque ou possessão, como queiram chamar.

Entramos no museu e cumprimentamos o Sr. Louis. Era quase 23:00. Tudo estava bem silencioso e tranquilo. As 23:45 ele resolveu começar o riual. E ai que aconteceu a tragédia.

Estavamos em uma sala oval, cheia de elementos de vudú, como roupas e adereços. Sr. Louis pegou um colar de ossos e colocou no pescoço. Sentou-se no meio da sala e pediu o boneco de palha que haviamos trazido.

Ele acendeu um fósforo e queimou parte da cabeça do boneco. Entoou alguns cânticos indecifráveis e de repente, a fumaça negra começou a ficar vermelha. Ele nos tranquilizou. Disse que aquilo era um bom sinal.

Quinze minutos depois, ele disse que havia terminado. O espírito não estava mais na casa. Ele conseguiu libertar o espírito da sua mãe que estava presa e que fazia tão mal as pessoas. De repente, sua fisionomia mudou. Seus olhos ficaram amarelados e saiam coisas de sua boca como se fossem vermes. Ele ficou parado, com o corpo imóvel e de pé na casa. Seus olhos começaram a sangrar. Seus gritos ecoavam por todo o museu. Não sei se foi uma alucinação, mas tenho certeza que ouvi gargalhadas durante esse acontecimento.

Em uma fração de segundos, aquele homem grande e forte foi jogado contra a parede. Havia mais alguém lá naquele lugar. Ele apenas gritava "Finalmente mamãe"!

Tentamos sair correndo, mas antes de chegarmos a porta, o corpo do homem foi arremessado contra ela, impedindo nossa passagem. Ficamos muito assustadas. De repente, houve um silêncio.

Alguns segundos se passaram. Achamos que Sr. Louis estava morto. Subitamente, ele começa a se debater, tentando arrancar sua camisa gritando "Está queimando! Tira isso de mim!"

Ao arrancarmos sua camisa, estavs sendo escrito em seu crpo, como se alguém com uma barra de ferro incandecente passasse pelo corpo do pobre homem, e as marcas de carne queimada tinham os dizeres em inglês "Maria, volte para casa".

Começamos a gritar, até que ele me pegou pelo braço e me disse:

- Obrigado por me libertar, mas sua amiga corre perígo.

Quando seu corpo caiu sem vida pela sala, conseguimos abrir a porta e correr para casa. Tinhamos que pegar Sara e procurar a Lívia, que ainda deveria estar desaparecida e correndo perigo, como ele disse.

Entramos em casa correndo, e me deparei com a cena mais assustadora da minha vida: Sara estava deitada no chão, toda ensanguentada, com marcas de unhas por toda a sua face e com uma das orelhas arrancadas. Foi terrível!

Renata desmaiou. Corri para ver se ajudava Sara mas já era tarde. Ela estava morta. Enquanto eu estava ajoelhada no chão tentando ajuda-la, ouvi passos. Pensei que fosse Renata, mas na verdade era Lívia, com uma fisionomia demoníaca e as mãos e boca ensanguentadas. Antes de desmaiar também, ela falou com uma voz demoníaca:

- Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade.

Sai correndo da casa. Passei a noite fora. Renata me encontrou na rua e voltamos para casa. O corpo de Sara não está mais lá e Lívia desapareceu novamente. Faz dias que não temos notícia dela. Estamos com muito medo.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 01 de maio de 2011 às 20:23

Finalmente consegui me conectar novamente. Apesar de tudo o que passamos, parece que as coisas estão começando a melhorar.

Na semana passada, depois de tudo aquilo que aconteceu com Lívia e Sara, resolvemos ficar fora de casa. Passamos praticamente dois dias na rua. Mas finalmente conseguimos encontrar um hotel para nos abrigar. Mas nem todas as notícias são boas. Sabem onde fica o hotel? No French Quarter. O hotel chama-se Andrew Jackson Hotel. E o pior de tudo? Fica há duas quadras da casa de Julie, o fantasma da mãe do Sr. Louis.

Depois de tudo o que ocorreu, creio que ela não deve estar mais no casarão. Isso me dá um pouco de segurança.

Infelizmente temos que voltar para a casa para pegar nossas coisas. Estamos tentando nos comunicar com as famílias no Brasil mas não estamos conseguindo. Quando tiver novidades, eu aviso.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 07 de maio de 2011 às 11:56

Meu Deus! Estamos há dias tentando ligar para nossas famílias e ninguém nos atende. Agora a pouco, tentei ligar para a casa dos meus pais. Chamou por diversas vezes e quando atendeu, uma voz macabra disse ao telefone:

- Estão todos mortos!

Joguei o telefone no chão e pedi para Renata tentar ligar para os seus pais. A mesma situação. Quando ela ouviu a voz no telefone, começou a tremer e a chorar. Não sei mais o que vamos fazer! Temos que ir embora logo daqui!

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 15 de maio de 2011 às 18:47

Ontem voltamos para a casa para pegar algumas coisas. Ficamos mais de uma semana sem pisar lá dentro. Renata ficou do lado de fora e eu entrei para pegarmos as coisas. Não quis demorar muito. Peguei somente as roupas no guarda-roupa e a mala da Renata e saí de lá muito rápido. Ainda restaram algumas coisas lá. Teremos que voltar. Mas parece que as coisas estão indo bem, pelo menos na casa.

O que me preocupou foi uma foto que tiramos na quando estavamos voltando para o hotel. Resolvemos parar em frente da casa onde Julie costumava assombrar, na 732 Royal Street New Orleans. Perguntamos aos comerciantes e eles dizem que está tudo normal, que nada tem acontecido e que ninguém tem ido lá. Notamos que uma das janelas estava aberta. Perguntamos ao comerciante sobre isso e ele disse que aquela janela não tem trava, e que o vento fica movimentando-a o dia todo.

Olhei para essa janela que estava aberta. Em uma primeira olhada rápida achei que havia um vulto na janela. Resolvi pegar a câmera para bater uma foto. O resultado me deixou apavorada. Parece que é ela mesma, como a história que foi contada durante o tour. O que mais me assustou foi que parece que ela está olhando para a camera. Ela sabe que somos nós.



Saimos de lá rapidamente e voltamos pelo hotel. Pelo visto, não estamos livres desse fantasma.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 22 de maio de 2011 às 16:59

Cada vez que entro naquela casa, me arrependo até o último fio de cabelo.

Como já disse, tinhamos que voltar para a casa e pegar nossas coisas. Inclusive, tinhamos que verificar o que fazer com as malas das outras meninas, já que as duas "desapareceram".

Ontem, depois de muita discussão entre eu e Renata, resolvemos voltar até a casa. Dessa vez entramos as duas. Resolvemos ir durante o dia para evitar problemas na escuridão. Mesmo assim não adiantou nada.

Quando entramos na casa, encontramos quase tudo como deixamos. Apenas muita poeira pela casa e as roupas de Sara e Lívia em seus devidos quartos.

Pegamos as nossas últimas malas e levamos até o taxi. Quando voltamos para pegar as malas das meninas, uma coisa assustadora aconteceu.

Entramos na casa. Quando passamos pela sala, a porta se fechou sozinha. Tudo ficou escuro. parecia que em cinco segundos o sol havia baixado e virado noite. Ficamos imóveis, e atentas ao que poderia acontecer.

De repente, ouvimos um choro de criança bem baixinho. Chegamos perto da escada e vimos uma criança de cabelos compridos e lisos, abaixada com a cabeça entre os joelhos, e tremendo muito. Renata me cutucou para chegarmos perto. Resolvemos investigar.

Fomos nos aproximando da criança, que vestia algo como uma camisola branca. Pelo seu tamanho não aparentava ter mais de seis anos. Perguntei se estava tudo bem, mas nada da criança responder.

Renata foi tocar a cabeça da criança. Quando ela botou a mão próximo a nuca, a cabeça se mecheu. Os cabelos começaram a cair de lado e foi possível ver a face da criança. Ela estava com a cabeça virada em 180 graus. Estava com os olhos vermelhos, e chorando. Aquela cena me deixou apavorada.

Demos alguns passos para trás, e a criança se levantou. Andava em nossa direção, de costas mas com a cabeça virara para nós. Impossível um ser humano fazer isso. Seu queixo tocava a etiqueta da camisola. Ela continuou caminhando e começou a falar:

- Não me deixem aqui, por favor!

Conforme ela foi se aproximando, conseguimos reconhecer a criança: Aquela era Sara, quanto tinha seus seis anos de idade. Reconhecemos rápido, pois crescemos juntas. Comecei a tremer de desespero. A criança continuava vindo em minha direção, agora, estendendo os braços pálidos e magros, mas com seus polegares apontados para baixo.

- Tenho medo de ficar sozinha. Ela vai voltar logo!

Aquilo mexeu conosco. Renata resolveu chegar perto e abraça-la. Mas quando estava quase com os braços da criança em seus ombros, a fisionomia da pequena Sara mudou. Seus dentes ficaram pontiagudos e tentava morder o braço da Renata. Corri para ajuda-la. Dei um chute na boca do pequeno monstro, que caiu e começou a gemer como um porco agonizante. Ela se debatia e se machucava, deixando marcas de sangue por todo chão que ficava rolando. Suas pequenas unhas arranhavam o chão de madeira, fazendo um barulho assustador de unhas e madeiras rachando.

Conseguimos abrir a porta e corremos para o taxi. Estamos pensando sériamente em deixar as coisas das outras meninas ai e nunca mais voltar. Mas não sei o que fazer. Precisamos ajudar nossas amigas, entender o que aconteceu.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 31 de maio de 2011 às 09:47

Desistimos de brigar com o sobrenatural. Mas acho que arrumamos mais problemas do que solução.

Ontem fomos até a polícia comunicar o fato que ocorreu com nossas amigas. Dissemos que presenciamos a morte de Sara e que nossa amiga Lívia era a grande suspeita, já que nos atacou toda ensanguentada. O policial pediu nossos documentos e se tinhamos os documentos delas. Apresentamos nossos passaportes mas dissemos que os delas ficaram na casa.

Ele pediu o nome completo, para verificar os registros na imigração. Os nomes das duas não aparecem na lista de pessoas que entraram nos Estados Unidos! O meu nome e o de Renata estão lá, mas o de Sara e Lívia não aparecem.

Um policial foi designado para ir até a casa, e disse que não encontrou nada na casa. Que não havia documentação nenhuma nem vestígios de que alguém estaria por lá. Não há roupas, malas ou coisas do tipo.

Fomos dispensadas, com a promessa que iriam "investigar" o caso, mas pela cara que eles estão, não parece que vão nos levar a sério.

E para não dizer que as coisas não podem piorar, fui olhar a foto do meu passaporte e adivinhem que roupa estou usando? A camisa que foi marcada com uma cruz na nuca. Parece que existe alguma perseguição sobrenatural que ainda não consegui entender.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 09 de junho de 2011 às 16:41

Ando tendo sonhos assustadores nos últimos dias. Está difícil manter a calma nesse momento. Foram diversos sonhos, mas vou contar o mais assustador que tive nessa semana... e o que deve estar por vir...

Na noite de terça para quarta, sonhei que estavamos nós quatro: eu, Renata, Lívia e Sara no parquei do Ibirapuera, em São Paulo. Era um dia claro e bonito, mas o parque estava deserto. Andavamos de bicicleta. Durante o percurso, Sara se desequilibrou e caiu. Paramos todas para ajudar.

Quando fui puxa-la pelo braço, sua fisionomia mudou para aquela da criança que vimos na casa há algumas semanas. Saí de perto, mas quando olhei para trás as outras meninas tinham uma fisionomia parecida: Estavam todas com rostos de quando eram crianças, mas com a face toda machucada. Lembravam muito a menina do filme "O Exorcista". Tentei correr mas elas me agarraram e me levaram para o lago. As aves que estavam lá voavam assustadas, enquanto aqueles monstros deformados me carregavam. Eu gritava e tentava me soltar, até que quando chegamos a um ponto onde a água batia na minha cintura, Renata me pegou pelos cabelos e afundou minha cabeça na água, tentando me afogar. Eu me debatia, me sentia asfixiada. Consegui levantar a cabeça umas duas vezes, até que na terceira ví o rosto da Renata no fundo do lago, mas com uma fisionomia calma e serena, de olhos fechados, como se estivesse morta.

Nesse momento acordei desesperada, escorrendo suor e tremendo. Quando acordei, saí correndo para ver como Renata estava.

Ela estava dormindo, com a mesma fisionomia que eu havia visto na água.

Foi ai que algo estranho aconteceu.

Renata começou a falar. Gemia e chamava por "Meu filho... meu filho..." mas não com a sua voz. Tentei acorda-la, e ela levantou de repente e me agarrou o pescoço gritando:

- Quatro de julho! Quatro de julho!

Depois disso ela acordou. Disse que teve um pesadelo terrível. Disse que teve uma visão da garçonete do restaurante, do fantasma de Julie e de Sara. Disse que a garçonete estava lutando com Julie que queria me atacar e Sara correu em minha direção gritando "Saia daqui antes de quatro de julho! Quatro de julho!"

Nos abraçamos e começamos a chorar. Não sei o que fazer.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 15 de junho de 2011 às 23:57

Estou mandando esta mensagem para que alguém consiga entender o que anda acontecendo! Estou sendo perseguida! Algo muito ruim está acontecendo conosco!

Lembram do sonho anterior que contei, de ser afogada pelas minhas amigas? Pois bem, depois desse dia, tenho pesadelos terríveis a cada dia, mas essa história contarei mais em breve. Vejam o que aconteceu comigo agora há pouco.

Fomos dormir por volta das 21:00. Estavamos muito cansadas. Ouvi Renata respirando fundo, sinal que já tinha pego no sono e eu dormi logo em seguida.

Tive mais um daqueles pesadelos terríveis. Sonhei que estava na casa de Sara e que Lívia esmurrava a porta desesperadamente tentando nos atacar. Quando ela finalmente quebrou a porta eu acordei. Mas quando acordei tive a pior sensação da minha vida.

Senti que havia alguém deitado ao meu lado. Estava escuro, e não conseguia ver quem era. Pensei que fosse a Renata, mas quando toquei em seu braço, senti a pele gelada nos meus dedos. O corpo começou a se mexer lentamente, como se estivesse dormindo. Sentei na cama e tentei sair devagar, para que essa coisa não me notasse. Quando estava quase saindo da cama, senti uma mão gelada pegar meu calcanhar. Ela me puxava para a cama enquanto eu me debatia para me livrar dela.

Gritei por socorro e Renata me ouviu. Ela não teve tempo de gritar: Veio em minha direção e pegou uma caneta e começou a cravar nas costas daquela coisa. Depois da primeira apunhalada, o ser de longos cabelos deixou que víssemos sua face: Era Lívia, possuida por algo que não consigo descrever, com olhos vermelhos de sangue e pele pálida e destruida.

Mas na segunda apunhalada quem gritou fui eu. Ela avançou em minha perna e começou a morder meu tornozelo. Eu gritava de dor enquanto tentava arrancar aquela coisa da minha perna. Parecia um cão faminto abatendo uma presa. Quando consegui sair, notei que minha perna sangrava muito, e um pedaço de pele estava na boca daquele ser. Renata desferiu um último golpe que cravou a caneta no pescoço daquilo que era Lívia. Um sangue negro jorrava pelo pescoço manchando as paredes do quarto.

O ser se jogou pela janela. O barulho acordou os outros hospedes e dois seguranças vieram nos ajudar. Contamos a história mas eles não acreditaram. Ouvi alguém falando baixinho que achava que estavamos fazendo alguma orgia sangrenta no quarto, e que isso é comum entre os turistas de New Orleans. Resolvemos ignorar.

Passei alcool em minha perna e fiz um curativo, mas tenho que esperar amanhecer para ir ao médico. Não vou mais conseguir dormir no quarto. Renata está limpando o sangue que ficou espalhado pelo quarto para tentarmos pensar em um plano de sobrevivência desses seres deminíacos.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 27 de junho de 2011 às 18:23

Que noite assustadora... Bem, vou tentar organizar as idéias, mas minhas mãos não param de tremer... foi a pior noite que tive aqui nessa cidade.

As coisas pareciam estar se acalmando. Fui ao médico, mas não era nada de grave. Os funcionários daqui acham que somos malucas, mas consertaram janela e disseram que colocarão o valor em nossa conta.

Na verdade, tivemos noites mais tranquilas. Estamos tentamos nos organizar para ir embora daqui o mais breve possível, mas só conseguimos remarcar nossos vôos para o dia 11 de julho. Depois do que aconteceu hoje, tenho medo do que pode acontecer se eu não sair daqui até o dia quatro, como já disse a vocês anteriormente.

Estava revendo tudo o que haviamos publicado nesse diário no Apocalipse2000. Eu estava no computador enquanto Renata assistia televisão. Devia ser umas onze horas da noite. Pouco antes de desligar, fui ao banheiro e deixei o computador ligado. Ouvi um clique, mas achei que fosse imaginação. Fui dormir.

Quando me deitei na cama, senti um calafrio. O quarto estava gelado e tive a sensação de que não estavamos mais sozinhas. Mantive-me calma, mas de olhos bem abertos.

Ouvi passos. O rangido do piso de madeira deixava claro que havia mais de uma pessoa caminhando pelo quarto. Não era Renata, e se era, não estava sozinha. Resolvi agir. Levantei rápido e acendi a luz, e elas estavam lá.

Sara e Lívia, com suas fisionomias demoníacas, pálidas e com suas bocas ensanguentadas se assustaram com a luz. Tentei correr mas minha perna machucada me impediu. Fui atingida por um copo lançado por Sara em minha direção e desmaiei. Só me lembro disso durante horas.

Quando acordei, depois de algumas horas, os demônios ainda estavam por lá. Elas haviam amarrado Renata também na cama mas não haviam feito mal para ela... pelo menos ainda.

Os seres infernais esperaram eu acordar para atacar minha amiga. Sara foi a primeira, a atacar os pés de Renata e morde-los de forma voraz. Renata tentava gritar, mas era impossível com o pano que cobria sua boca. Lívia estava parada, olhando e analisando por onde começaria seu ataque. Foi direto em sua barriga. Ela arrancava pedaços de pele com os dentes e mastigava. As duas pareciam cachorros selvagens atacando uma presa indefesa. Eu gritava por ajuda... chorava... mas parece que ninguém me ouvia.

Algumas vezes elas paravam e olhavam Renata se debater de dor. Elas tinham prazer naquilo. Estavam extasiadas.

Num golpe derradeiro, as duas saltaram no pescoço de Renata, cada uma de um lado. Ela tentava sair, mas era impossível. Aquelas malditas estavam sedentas por sangue e lambiam cada gota que escorria pelo corpo de Renata, até que seu corpo parou de se mexer.

Quando terminaram, elas vieram na minha direção. Fui sufocada pelas mãos de Lívia, toda ensanguentada e desmaiei novamente.

Acordei pela manhã com um susto terrível: Renata estava dentro de um saco transparente, pendurada no teto do quarto. Seus olhos estavam abertos e tive a sensação de ver sua mão se mexer. Tentei toca-la mas ela estava fria. Estava morta. Ainda pingava sangue no quarto, que teve o chão coberto pelo sangue da minha amiga. Peguei as coisas e saí de lá.

Larguei tudo naquele hotel. Fiquei somente com a roupa do corpo e o computador. Mais tarde, depois de me acalmar e me hospedar em um outro hotel, resolvi abrir o computador e descobri o que era aquele "clique" que ouvi antes de dormir. Alguém tirou uma foto do meu computador. E vejam o que apareceu...



Agora estou sozinha nessa cidade. Não sei mais o que fazer. Quero voltar para casa, mas acho que vou precisar voltar a aquele hotel para pegar meu passaporte e minhas coisas. Meus Deus! Quando isso vai acabar?

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 03 de julho de 2011 às 23:23

Desisti do hotel. Estou indo direto para o aeroporto tentar ir embora. Estou tentando antecipação do meu vôo, mas eles mantém meu bilhete para 11 de julho. Não quero saber mais de ficar em casa nenhuma. Dormirei no aeroporto até que eu consiga ir embora.

Meu computador anda meio estranho. Algumas mensagens esquisitas estão aparecendo. Vou tentar passar um anti-virus.

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 04 de julho de 2011 às 00:01

VOCÊ VAI MORRER, MARIA!

Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, LA Local News, Breaking News, Sports & Weather - NOLA.com - 05/07/2011
Jovem brasileira se suicida no Aeroporto Internacional de New Orleans

A jovem brasileira Maria A.C. foi encontrada morta ontem no Aeroporto Internacional Louis Armstrong, no terminal B 11.

Durante sua ronda, o segurança do aeroporto, Martin Stalker encontrou o corpo da jovem pendurado no teto do aeroporto. "Foi a cena mais assustadora da minha vida. Tentei tira-la de lá mas não tive forças", disse o segurança. Seu corpo ainda pingava sangue, e seu pescoço estava amarrado por uma camiseta branca. O único detalhe da peça que a enforcava era uma marca em forma de cruz na área da nuca da camiseta e um pequeno boneco vudú de palha preso a sua cintura.

A polícia trabalha com a hipótese de suicídio, já que uma escada foi encontrada próxima ao corpo e o pano que envolve seu pescoço tem marcas semelhantes as encontradas em suas mãos.

O que intriga os peritos são as marcas de unhas em sua face. Parece que antes de se enforcar a jovem tentou se desfigurar utilizando suas próprias unhas. Seu rosto está todo ensanguentado, e seus olhos foram muito machucados por suas unhas. O pescoço e barriga tem marcas profundas de unhas. Os peritos vão avaliar se os pedaços de pele nas unhas da jovem são dessas partes machucadas.

Maria estava descalça, sem mala e apenas com um notebook próximo a suas coisas. Na tela do notebook aparecia um texto que Maria vinha escrevendo durante sua viagem, com passagens fantasiosas de fantasmas e zumbis matando suas amigas, o que reforça a tese de que ela estava passando por distúrbios psicológicos.

Com as informações coletadas, a polícia acredita que pode ter chegado ao fim a busca pelo psicopata que assassinou as três brasileiras que passavam uma temporada em New Orleans. Sara, Lívia e Renata foram assassinadas com requintes de crueldade, e a suspeita é que Maria tenha as assssinado e depois tenha cometido suicídio.



O que fortalece a hipótese de suicídio da assassina de suas amigas é a frase encontrada marcada com sangue no vidro do terminal. A frase "Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade" foi pintada com seu próprio sangue com suas mãos e também foi encontrada na cena do crime das demais jovens. Não existem marcas ou qualquer digital de outras pessoas na cena do crime.

Publicado por: New Orleans, LA Local News, Breaking News, Sports & Weather - NOLA.com
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Teddy , o Urso

Minha irmã tinha um ursinho de pelúcia, um assustador ursinho de pelúcia. Eu não sei porque,
mas ele me assustava. Era tão perturbador para mim. A coisa tinha olhos que pareciam tão reais.
Era como se fosse feito de um urso real e seu rosto era apenas branco e inquietante.

Primeiramente eu comecei a ter sentimentos estranhos sobre o urso quando minha irmã o
ganhou, ela era apenas um bebê na época, e eu tinha quase 4 anos. Nós tínhamos um cachorro, e
ele tinha o hábito de comer as coisas, então minha mãe sempre tinha que o colocar em uma
pequena sala no corredor do andar de cima. Toda as vezes que subia aquelas escadas, eu via o urso estranho de repente brilhar no canto pra mim, é como se ele estivesse me observando. Essa não é a parte estranha; começou a ficar realmente estranho uns 5 anos depois: com 6-7 anos minha irmã perdeu o interesse no urso, então minha mãe apenas o jogou no armário de brinquedos antigos,o único problema era que o armário ficava no meu quarto.

Quando eu tinha 9 anos, idade suficiente para ficar sozinho e ir para cama sem qualquer
assistência, todas as noites eu deitava na minha cama e apagava minha luz. Foi quando ficou
estranho. Eu estava ficando com sono, mas de repente lembrei da minha mãe colocando o ursinho no armário; lentamente me virei para olhar em todo o meu quarto, para vê-lo através do vidro. Meu coração de repente parou, enquanto eu pensava nos horrores que o ursinho havia me causado, mas com 9 anos, eu queria crescer e perder meus medos, então só sacudi a cabeça e me deitei.



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Quando me levantei para tirar meu lençol pra mais longe, notei algo que iria me deixar cicatrizes a vida toda: lá estava, no final do meu quarto, o ursinho. Meu coração começou a bater normalmente de novo. Fiquei ali sentado, olhando para ele por aproximadamente um minuto. Quando eu precisei bocejar, fechei os olhos. Os abri, para ver o ursinho sentado mais perto da minha cama. Neste momento, eu estava realmente assustado. Comecei a me mover para trás, encostei na parede e olhei em volta para ver se havia qualquer indicio de alguém ter entrado no quarto. Olhei para trás para ver o ursinho no final da minha cama, eu estava tão assustado que quase desmaiei de medo. Quando eu pisquei, ele tinha desaparecido. Olhei em volta. Para meu alívio, não vi nenhum sinal dele.

Deitei minha cabeça para trás no meu travesseiro, esperando por um pouco de sono. Então abri meus olhos. Estava acima da minha cabeça, olhando para baixo. Eu gritei pois ele pulou em cima de mim. Eu nunca vou ver um urso da mesma forma novamente. Alguns anos depois, depois de anos de horror, eu o queimei; estava satisfeito em como o urso foi transformado em cinzas na minha lareira.

Eu vivi minha pré-adolescencia e adolescência; a única coisa que eu conseguia lembrar que era de alguma forma semelhante com minha péssima experiência, foi quando assisti Trainspotting. Aquela merda de cena do bebê me chocou tanto, mas fora isso, tudo estava bem.

Quando fiz 19 anos, estava prestes a mudar para minha casa nova. Eu já tinha pegado as chaves da casa e estava pronto para montar minha mobília. Depois de horas de transporte, carreguei a útilma caixa do caminhão de mudança para a porta da frente e fechei a porta atrás de mim. Me virei para ir na cozinha e colocar a caixa na mesa. Abri para ver que era um armário. Eu o tirei, andei até minha nova sala de estar e o coloquei lá no canto, olhei para ele e pensei comigo mesmo, eu não me lembro de embalar esse armário. Eu realmente não me importava muito com isso, afinal tinha acabado de me mudar para minha casa nova.

Voltei na cozinha para pegar minha televisão e a levei para a sala de estar, quando eu o vi. O
ursinho, ele apenas ficou lá, olhando para mim com aqueles olhos brancos e realistas. Foi além
da minha imaginação, como algo de um filme de terror. Meus medos não podiam ser contido e tanto faz aquilo ser urso ou uma possessão demoníaca, ele sabia que eu estava com medo. Eu o joguei no lixo e coloquei um bloco de cimento em cima da tampa. Naquela noite, eu dormi na minha cama, me sentindo um pouco mais seguro. Acordei de madrugada e olhei as horas. 12:00h.

Ouvi um barulho na cozinha. Fui até lá e notei que a porta de fora estava aberta e no chão tinha marcas de lama com formato de patas que levavam até a cozinha. Eu notei que uma das minhas facas não estavam no suporte e então ouvi algo estranhos atrás de mim. Corri até o carro e dirigi. Olhei no espelho retrovisor e vi o seu rosto. Ele estava segurando uma faca. Eu pisei nos freios. E ele voou pelo pára-brisa da frente, levantou-se e olhou direto nos meus olhos. Me senti como se ele estivesse me puxando pra ele. A única coisa que poderia estar indo em direção a ele seriam minhas duas rodas dianteiras. Me colidi com ele, senti uma leve batida, suspirei de alívio e dirigi. Nem um minuto depois, senti como se algo estivesse cortando a parte de baixo do meu carro. Então saí para verificá-lo: havia uma barra atravessando meu tanque de combustível. Corri bastante até o hotel mais próximo para ficar lá. O único que tinha era a uma milha de distância. Quando cheguei no hotel, caí na cama exausto. Quando eu acordei...

Ele estava no final da cama...

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Não Faça Perguntas

quinta-feira, 7 de agosto de 2014.
Vocês sabe que nós estamos aqui. Somos a presença que força você a correr escadas abaixo como se os degraus fossem feitos de carvão quente. Somos a coisa que impede você de se virar para olhar para trás quando está andando em um beco escuro. Somos a coisa que faz você se esconder debaixo de sua cobertas. Os Achamos inútil. Poderíamos arrancá-los de suas fracas e amedrontadas mãos se quiséssemos, mas não queremos. Não agora. Se você continuar a fugir de nós, como deve fazer, nós não sentiremos a necessidade de pegar você. Ao menos não agora, de qualquer jeito. Mas se nos confrontar, tentar ser amigável ou qualquer coisa semelhante, vai se arrepender profundamente. A única coisa que nos mantém sem querer pegar você é que nos divertimos brincando com vocêsádicos do capeta.

Se você tentar qualquer coisa estúpida como invocar o capeta, transar sem camisinha ou andar devagar pelos becos escuros com a cabeça esticada procurando por algo, iremos encontrá-lo. E as pessoas que acharem seu corpo terão sorte se conseguirem algo que possam usar para lhe identificar.

Porém se você tentar algo a mais, algo mais arriscado, algo talvez como Jogo da Garrafa do Copo, nós não precisaremos lhe achar pois você irá nos invocar das profundezas do hell. Coisas bem piores do que nós, com grandes olhos vermelhos e brilhantes vão pegá-lo. Se lembra daquele caso de certa pessoa que sumiu após jogar um desses rituais, e que a polícia disse ter fugido, depois alegou que ela estava desaparecida e anos depois não acharam nem o corpo nem a pessoa? As criaturas que pegaram ela não mostraram tanta misericórdia como nós mostramos, e como poderiam? Estariam ocupados demais, pegando os pedaços quentes e grudentos de sua carne dos dentes dele. Se fosse Friboi isso não aconteceria...

Então tente não ficar rebelde demais. Caso você fique, torça para que nós o encontremos, e não as criaturas piores que nós. Coisas além de seus piores pesadelos, coisas que vão perseguí-lo em seus sonhos mais doces com aquela gostosa do seu colégio.

Então, não nos procure.

Nem procure eles.

E pare de olhar debaixo de sua cama. Ou de olhar dentro do armário. Por último, pare de abrir a porta ou a cortina do banheiro para se sentir mais seguro. Porque, certa vez, quando você o fizer, alguém estará lá. E eles não serão amigáveis. Você gostaria de saber o que eles estão fazendo ali, ou o que eles são. o capeta

Mas acredite em mim, eu fui uma vítima dessa ignorância. Você nunca deve fazer perguntas as quais não quer saber as respostas. É isso mesmo. Joguei um joguinho. Perguntei algo que queria saber a resposta, no fim das costas. Agora não é mais um joguinho, agora é vida. Ficarei preso para sempre dentro do mundo dos meus assassinos. Mas veja, eu não morri só perdi a vida , eu estou aqui. Estou observando, esperando. Apenas esperando para lhe puxar para dentro deste abismo no qual minha alma reside. Então apresse-se agora, porque a este ponto você já sabe demais, e eles já devem estar em sua casa, olhando, esperando. Na próxima vez que você olhar procurando por eles ou por nós, não nos esconderemos.

E lembre-se sempre: Não invoque o capeta faça perguntas das quais você não quer saber a resposta.


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Mothman

terça-feira, 5 de agosto de 2014.
O Mothman (Homem Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça) é uma suposta criatura, que segundo relatos, apareceu em Charleston e Point Pleasant, entre novembro de 1966 e dezembro de 1967. Sua aparição está associada ao acontecimento de futuros desastres. A suposta criatura é estudada e investigada pela Criptozoologia, sendo portanto um criptóide.
De acordo com o livro Estranhas criaturas do tempo e do espaço, de John A. Keel, A sobrenatural criatura começou a ser vista em Ohio a partir de 1959 quando sobrevoou muito rapidamente um pátio de uma mulher de um médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e apenas se atrevou a mencionar o incidente para algumas pessoas. O som foi descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes como sendo emitido por um grande rato.

Após essas visões, a criatura passou a ser vista com mais frequência em Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo, sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Foi descrita como sendo uma aparição de olhos fumegantes vermelhos, de um ser alado muito grande. Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e Nicholas. A maior parte da população permaneceu cética, mas a histeria das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real.

Um dos casos mais notórios seu deu na tarde de 15 de novembro de 1966, ao passarem de carro por uma fábrica abandonada de TNT perto de Point Pleasant, Virgínia Oeste, dois jovens casais avistaram dois olhos enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 e 2,10 m de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos eram hipnóticos, as testemunhas assentiram. Quando a coisa começou a se mover em direção à porta da fábrica, os quatro entraram em pânico e fugiram. Logo depois viram a mesma criatura, ou semelhante, na encosta de uma colina perto da estrada. Ela abriu as asas, que pareciam de morcego, levantou vôo e seguiu o carro, que àquela altura estava a 160 km/h.

Disse um dos quatro ao investigador John A. Keel que ele nem bateu as asas, ficava acompanhando-os de cima. As testemunhas disseram ao xerife interino Millard Halstead que ela emitia um ruído de um disco tocado em alta velocidade ou um gincho de camundongo. E seguiu-os pela Rodovia 62 até a divisa da cidade de Point Pleasant.

A própria polícia da cidade de Charleston, Virgínia Oeste recebeu uma chamada telefônica excitada de um certo Richard West às 10:15 da noite, na segunda, 21 de novembro. O homem insistiu que um homem alado estava sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1 metro e oitenta de altura e uma envergadura de asas de um metro e oitenta a dois metros e quarenta, relatou West excitadamente. Disse ele ainda que tinha uns grandes olhos vermelhos.

Alguns outros relatos também são coerentes com o fato de que perseguiu automóveis nas estradas e pessoas a pé.
Há coincidências das aparições da criatura com relatos de aparecimentos de OVNIS. Diversas pessoas em Ohio no ano de 1966 relataram terem visto discos voadores. Point Pleasant faz parte do altamente industrializado Vale do Ohio e está na beira do Bible Belt. As testemunhas foram identificadas como pessoas educadas e honestas, altamente devotas de suas convicções religiosas e não teriam motivo de mentir. No total foram descritas 26 observações documentadas com descrições do Mothman na Virgínia Oeste entre 1966 e 1967. Histórias semelhantes continuaram a ser descritas em Point Pleasant até 1969. Depois dos anos 60, o Mothman esvaneceu, voltou à penumbra da realidade. Em outubro de 1974 houve uma aparição, em Elma, Nova York.



Até o momento não existe um consenso entre os pesquisadores se o Mothman seria uma entidade vista por videntes, uma criatura extra-terrestre, um produto da imaginação ou fantasia de alguns, ou algo não descoberto pela ciência. A relação com a profecia de futuros desastres é algo não consensual, visto que ele não se comunicava verbalmente com as pessoas, pelo menos durante as observações. Entretanto, há relatos de visões esporádicas do ser antes de desastres, de acordo com John A. Keel, autor também do livro The Mothman Prophecies, de 1975, que inspirou um recente filme homônimo protagonizado por Richard Gere (em português A última profecia). Inclusive existem relatos que a criatura foi vista nos dias que antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um terremoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986 e a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 2001.
A única aparição no exterior documentada ocorreu na Inglaterra, numa estrada rural perto de Sendling Park, Hythe, Kent, em 16 de novembro de 1963, quando quatro jovens disseram ter visto uma "estrela" subir aos céus e sumir atrás das árvores não muito longe dali. Com medo, fugiram, mas logo depois pararam para ver uma luz dourada e oval que sobrevoava um campo a 80 m de distância. O OVNI dirigiu-se para a área arborizada e desapareceu de vista.

De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando trôpega em direção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local.
A aparição deste misterioso ser foi notícia no New York Sun, em 18 de setembro de 1877, que uma curiosa criatura, com aspecto humano, mas com asas de morcego, ou para outros de mariposa, foi visto em Nova Iorque, particularmente no Brooklyn, durante o período de 1877 a 1880.

Na Inglaterra, também no início do século, nas cercanias da região de Piccadilly Circus Station, são relatadas aparições de uma estranha criatura que se acredita seja o Homem-Mariposa. Alguns descreviam esta sinistra figura como um cavaleiro alado acompanhado de seu cão negro(o famoso black dog) de olhos vermelhos, que são visto à noite dentro dos túneis do subterrâneo de Londres. Estas estranhas aparições começaram a ser descritas, coincidentemente, logo após a demolição do famoso teatro Egyptian Hall [1], em 1903, na cidade de Londres.



A Egyptian Hall foi uma conhecida Casa do Mistério, um centro de ilusionismo da família dos mágicos Maskelyne, sendo o mais famoso Jasper, Maskelyne que para alguns é, na verdade, o nome acrônimo do agente oculto Magister MaskMelin, um mágico espião desaparecido no começo da Segunda Guerra Mundial. Mas, segundo outras versões, o Egyptian Hall depois de sua demolição, deixou vestígios de estranhas cavernas que serviram para acobertar um esconderijo de uma certa organização secreta de agentes conhecidos como Lantern's denominada The Seven Circle, que se utilizava da expansão de algumas linhas do metrô da região de Piccadilly, para ter acesso a toda a cidade de Londres através de seus túneis subterrâneos. Essas afirmações estão descritas nos relatórios do Serviço Secreto Inglês, e estão pouco a pouco sendo liberadas ao domínio público. Muitas dessas informações secretas explicam vários mistérios e lendas urbanas sobre o Mothman ou do cavaleiro alado e seu cão negro no subterrâneo de Londres.

Vários estudiosos do caso deduzem que a tal criatura com grandes asas e olhos vermelhos pode ser um Tyto alba, nome científico para uma coruja que se esconde em celeiros e só sai à noite. Mas as conclusões ainda não são definitivas e os estudos e discussões avançam.

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Guarda - Roupas Com Espehos

domingo, 3 de agosto de 2014.
Meus pais me faziam dormir em um quarto cujo guarda roupa possuía um espelhos nas portas. Eles sabiam que eu tinha medo, mas diziam que meninos grandes encaravam seus medos, não corriam deles.

Eu tentava dormir com as luzes acesas, mas eles sempre vinham e as apagavam enquanto eu dormia. Eu acordava, noite após noite, envolto em trevas e aterrorizado. Eu ficava perfeitamente parado- sequer arriscava olhar para outro lugar que não fosse o teto.

Segundos...minutos...logo algumas horas se passavam e eu ainda estava imóvel na cama, com medo de me mexer ou até de respirar alto demais. E então o sol começava a nascer e meu corpo relaxava- espelhos não são nem um pouco assustadores durante o dia.

Um fim de semana meus pais teriam que viajar para fora do estado, para um casamento, e decidiram que eu era velho o bastante para ficar em casa sozinho. Eles me deram tchau, me abraçaram e eu fiquei o resto do dia assistindo TV até ficar cansado. Desliguei a TV e caminhei preguiçosamente até o meu quarto. Eu nem sequer pensava nos meus espelhos enquanto pegava no sono.

Eu acordei algumas horas depois, ensopado em suor e novamente envolto na escuridão. Eles tinha vindo e apagado minhas luzes de novo.
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Respeitem Seus Pais

Se você desrespeitar seus pais você vai pro inferno.

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03/04/666
Minha mãe é muito chata, tudo é eu nessa casa, desde que meu pai morreu ela não me deixa roubar. Poxa, roubar é tão bom, por que ela não me deixa roubar?

06/04/666
Odeio escrever esse diário mas meu professor disse que valeria ponto. Minha mãe quer que eu a ajude a lavar a louça mas não farei isso enquanto ela não me deixar roubar.

08/04/666
Ela disse que me ama e só quer meu bem e que se eu roubasse de novo ela ia me dar uma surra que faria eu parar em outra família. Isso porque aquela vaca me ama.

09/04/666
Legal, eu encontrei um livro de rituais satânicos, mas minha mãe escondeu o livro para que eu não lesse e a transformasse numa vaca, coisa que ela já é.

10/04/666
Eu li um ritual que dizia "Mudança de sexo" que envolvia velas, riscos e boquetes, mas antes de concluir o ritual minha mãe chegou e me deu uma bronca.

11/04/666
Que biblioteca deixa um livro de rituais para as pessoas lerem?

12/04/666
Ontem ela tomou meu Danone. É sério. Aquela vaca! Eu deixei a água esquentando por 5 horas e quando cheguei a água havia sumido, e eu sei que foi ela que tomou.

17/04/666
Já faz 5 dias que ela está tomando a água. Vagabunda! Eu estou tendo pesadelos com o Slender Man.

18/04/666
Naquela noite minha mãe disse que não foi ela. Mas ela é muito mentirosa. Ela abre a janela do meu quarto toda noite e a brisa fria diminui meu pênis.

20/04/666
Hoje aconteceu uma coisa muito estranha. O leite havia desaparecido de novo mas minha mãe não estava, ela teve que se prostituir, e pela primeira vez sentia sua falta. A brisa de novo estava fria, foi aí que me lembrei, não tenho janelas no quarto. Acendo a luz e encontro uma loira fazendo loirices. A boca dela estava toda suja de leite (porca!) e ela disse: "SE VOSSE NAUN QUIZER, EU KERU." e ela começou a babar em cima de mim. Não senti medo Mentira! Aí eu acordei! Fui até o banheiro e notei que meu pênis havia diminuído 4 centímetros.

21/04/666
Hoje minha mãe voltou. "MAMÃE, NÃO VÁ MAIS EMBORA!"

22/04/666
Minha mãe foi se prostituir de novo.

30/04/666
Minha mãe não voltou até agora e meu pênis vem reduzindo cada vez mais. A loirinha macabra ainda faz loirices.

31/04/666
Recebi uma carta da minha tia que dizia que minha mãe cometeu suicídio. Veja a carta da minha mãe:

Querido Luíz,
Saiba que eu te amo muito mas aquela sua nova namoradinha quer que eu vá com ela. Tchau otário!

E no final da carta dizia:
SE FERRÔ!

06/06/06
Faz séculos que eu estou esperando minha mãe. Já fiz centenas de plásticas por isso ainda estou aqui. Só ainda não entendi porque virei uma mulher!
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B.O.B

sábado, 2 de agosto de 2014.
Andrew acordou com um começo, ele sabia o que tinha acontecido, e seu coração afundou, o som de vidro quebrando no andar de baixo havia feito o mesmo com seus nervos. Ele tinha vindo dentro Depois de semanas de observação e perseguindo a criatura finalmente decidiu quebrar polegadas As portas do pátio, feito inteiramente de vidro, desde que com a entrada perfeita.

Andrew deitado na cama, na escuridão apenas iluminado pela pequena quantidade de luz claro que a lua fornecida através do espaço entre as cortinas. Ele ouviu para a criatura, ouviu para ver se ele estava lá dentro, secretamente rezando para que tudo ficaria em silêncio. A quebra aterrorizante de vidro sob seus pés confirmou seu pior medo, ele tinha finalmente fez o seu caminho em sua casa.
Com esta realização esmagamento Andrew, agora tremendo, pegou seu taco de beisebol de titânio e se arrastou para baixo mais profundo na escuridão, determinado a enfrentar essa coisa de uma vez por todas, secretamente esperando, porém, que ele iria fugir quando ele viu como normalmente fazia. Andrew estava no fundo das escadas, ouvindo. A princípio, tudo o que ouviu foi a quebra do vidro sob os pés Criaturas, então, pela primeira vez, André ouviu a criatura, respirando pesadamente, como se sua garganta foi bloqueado por catarro. A criatura horrenda rosnou e clicado, gradualmente ficando mais perto de Andrew.
Agora fora da cozinha, a criatura foi finalmente fora do vidro. Ele andou quase silenciosamente agora, estranhamente mais ágil do que parecia, especialmente considerando como desajeitadamente ele fugiu. Andrew percebeu o que tinha que fazer. Ele agarrou sua arma e apertado ... Congelou, incapaz de se mover. Ele sabia que precisava para atacá-lo, mas ele simplesmente não conseguia. Seus dentes, seus olhos, sua pele. Humana, mas não completamente. A criatura estava na sala agora e chegando perto do segundo ainda Andrew ainda estava apavorada demais para se mover, mesmo que não tinha braços, essa criatura era a personificação do terror para Andrew.
Andrew estava no fundo das escadas, tremendo. Ele ouviu a Criatura ficando cada vez mais perto, o som doentio de sua respiração distorcida amplificada pela escuridão quase campo. A criatura estava quase no André, ele teve uma chance de matá-lo e ele não iria desperdiçá-la.

BOB foto tirada por Anthony a verdadeira Rosa

A criatura entrou na porta de entrada para as escadas, Andrew estava escondido à esquerda. Ele balançou a força de queda, atingindo a criatura no peito com o bastão. A criatura cambaleou para trás, em seguida, parou e olhou para Andrew, seus minúsculos olhos selvagens olhando para alma Andrews. Andrew sentiu um profundo medo da criatura diferente de tudo que já havia experimentado. A criatura então soltou um silvo borbulhava em Andrew, mostrando todos os seus dentes deformados repugnantes no processo.
A Criatura chutou Andrew no intestino, enrolando-lo. Andrew caiu no chão de dor, incapaz de respirar. André rolou de costas e brigou contra a parede atrás dele. A Criatura observou-o até chegar à parede, altura em que caminhou em direção a ele e olhou para André como se fosse julgá-lo, ali, indefeso. A Criatura estampado em sua canela, tirando o osso. As lágrimas começaram a fluir dos olhos de Andrews, a dor tão intensa Andrew pensou que ia vomitar.
Andrew, agora incapacitado, não tinha para onde ir e não há maneira de lutar. A Criatura colocado o pé no estômago Andrews, pressionando para baixo, rasgando sua carne com suas longas unhas sujas. Com o pé da criatura agora completamente dentro de seu estômago, Andrew começou a tossir sangue. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele desmaiou de dor, e em seguida, faleceu. A Criatura pairava sobre o que foi até agora o seu cadáver ensanguentado. A criatura desceu o seu rosto para Andrews e depois arrancou um pedaço de carne sangrenta do queixo Andrews, deslocando de um lado de sua mandíbula no processo. A criatura continuou a rasgar e eviscerar cadáver de André até que tudo o que a criatura poderia estômago havia sido devorado. A criatura então deixou ...Calmamente. Silenciosamente. Com um ódio puro e profundo em seu coração. A Criatura esquerda, da mesma forma que entrou, através das portas do pátio quebrados ...
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